Com Resident Evil chegando ao Netflix e com Resident Evil Village em desenvolvimento, surgiu uma curiosidade: como os principais jogos da maior franquia de survival horror do universo gamer se comparam, no quesito “classificação por notas”?
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A franquia de survival horror de longa data da Capcom, Resident Evil, emociona os fãs até hoje com um terror intenso e pulsante, que flertou com boas doses de ação e resistiu a diversas mudanças de geração. Agora é um momento realmente ótimo para ser um fã de Resident Evil, com uma adaptação para a televisão em andamento na Netflix, um remake aprimorado para Resident Evil 4 supostamente em desenvolvimento pela Capcom, e Resident Evil Village programado para continuar a série no próximo ano.
Resident Evil tem uma longa história, mas toda grande franquia tem alguns fracassos. Abaixo, veremos uma classificação definitiva de todos os jogos principais da série, com base nas pontuações de críticos profissionais em sites agregados de avaliação, como Metacritic e GameRankings. Qual é o Resident Evil melhor avaliado? E qual é o pior? Confira conosco a seguir!
RESIDENT EVIL 6 – Médias 74/67
A entrada principal com a classificação mais baixa é Resident Evil 6 de 2012, originalmente lançado para PlayStation 3 e Xbox 360. Um dos títulos mais ambiciosos da série, o jogo apresentava várias histórias entrelaçadas com Leon Kennedy, Chris Redfield, Ada Wong e Jake Muller em diferentes pontos de crise ao redor do mundo quando uma nova arma biológica é lançada pela obscura organização Neo-Umbrella.
A versão PS3 do jogo recebeu uma pontuação média sólida de 74% dos críticos, enquanto a versão Xbox 360 teve 67%. Os críticos ficaram impressionados principalmente com o design e gráficos do jogo, enquanto críticos da inconsistência de qualidade entre as várias histórias paralelas e a ênfase contínua da franquia na ação sobre suas raízes de terror.
RESIDENT EVIL ZERO – Média 83
Resident Evil Zero de 2002 apresentava um único jogador controlando dois protagonistas diferentes pela primeira vez na série. Alternando entre Rebecca Chambers e Billy Coen, os dois resolvem quebra-cabeças que os obrigam a trabalhar juntos. O título foi um prequel do jogo original da franquia, com a rookie member dos S.T.A.R.S., Rebecca, se junta ao criminoso condenado Billy para investigar um misterioso acidente de trem fora de Raccoon City.
Inicialmente um exclusivo do GameCube, os críticos ficaram impressionados com o nível de detalhes e recursos gráficos do console, mas não ficaram entusiasmados com a nova mecânica de jogo. Considerado desajeitado e mais um aborrecimento do que uma adição emocionante, os controles de dois personagens foram dispensados. Ao mesmo tempo, o movimento baseado em tanques que há muito tempo definiu a franquia foi igualmente lembrado por estar desatualizado em comparação com seus contemporâneos.
RESIDENT EVIL 5 – Médias 84/86
Resident Evil 5 de 2009 apresentou dois protagonistas. Chris Redfield e Sheva Alomar, bem como o primeiro modo de campanha cooperativa da franquia. Em RE5, Chris e Sheva investigam um novo surto de vírus na África subsaariana ligado ao parasita Las Plagas em Resident Evil 4 e o T-virus proliferado por Albert Wesker e a Umbrella Corporation.
Resident Evil 5 estreou em polêmica, com um gameplay apresentando protagonistas brancos lutando predominantemente contra africanos negros. Resident Evil 5 também foi criticado por falhas na I.A. de Sheva e um sistema de cobertura inconsistente. Recebidos mais favoravelmente foram a jogabilidade acelerada e o modo cooperativo, com a versão Xbox 360 obtendo uma pontuação um pouco mais alta do que sua versão PS3.
RESIDENT EVIL 7: BIOHAZARD – Média 86
Depois de se inclinar mais para a ação em suas entradas anteriores, Resident Evil 7: Biohazard de 2017 mandou a franquia de volta às suas raízes de terror de sobrevivência. Lançado originalmente para PlayStation 4 e Xbox One, a jogabilidade mudou para uma perspectiva de primeira pessoa quando o novo personagem Ethan Winters procurou por sua esposa desaparecida em uma plantação abandonada, apenas para cruzar com uma família de canibais famintos no sertão e no pântano da Louisiana.
Amplamente considerado como um retorno à forma, tanto em termos de tom quanto de qualidade, os críticos consideraram RE7: Biohazard uma experiência legitimamente aterrorizante. Elogios particulares foram feitos ao visual surreal do jogo e no design de som eficaz, à medida que os jogadores se aprofundavam cada vez mais em seu pesadelo pessoal, enquanto a mudança de terceira para primeira pessoa também era elogiada.
RESIDENT EVIL 1 – Média 87
O jogo que deu início a um fenômeno, Resident Evil de 1996 rapidamente se tornou um best-seller do PlayStation. Seguindo um esquadrão policial de elite conhecido como S.T.A.R.S., o jogo tinha o conjunto preso em uma mansão remota que estava infestada de zumbis e outros monstros horríveis. Os jogadores podem escolher entre os protagonistas Jill Valentine e Chris Redfield enquanto tentam se reunir com o resto de sua equipe e escapar da mansão.
Um sucesso comercial e crítico imediato, o jogo inaugural da Capcom na série popularizou o gênero de terror de sobrevivência. O jogo, desde então, recebeu um suprimento constante de ports e remakes aprimorados, com o mais aclamado sendo uma nova versão do jogo original construída do zero para o GameCube em 2002. Aclamado universalmente, o remake aprimorado inspiraria toda uma geração de remakes para as parcelas subsequentes da série.
RESIDENT EVIL 3: NEMESIS – Média 88
A última parcela principal lançada para o PlayStation original, Resident Evil 3: Nemesis de 1999, acontece ao lado dos eventos de Resident Evil 2. A sequência seguiu Jill Valentine quando ela retornou a Raccoon City, apenas para descobrir que estava tomada por zumbis. Jill e o misterioso novo aliado Carlos Oliveira tentam escapar da cidade enquanto são perseguidos pelo imparável Nemesis.
A adição de Nemesis foi elogiada por dar ao jogo um grande senso de urgência. Os jogadores nunca sabiam quando esperar que ele aparecesse como parte de sua caça implacável. Da mesma forma elogiado foi o jogo empurrando as capacidades gráficas e de som do PlayStation original o mais longe que podiam chegar perto do fim do ciclo de vida do console. Nemesis provou ser popular o suficiente para justificar um remake aprimorado do jogo em 2020, cujo ritmo foi elogiado, enquanto seu comprimento visivelmente menor foi criticado.
RESIDENT EVIL 2 – Média 93
Enquanto Resident Evil 1 foi um verdadeiro sucesso, Resident Evil 2 de 1998 superou-o crítica e comercialmente. Claire Redfield chega em Raccoon City para procurar seu irmão desaparecido Chris, apenas para encontrar a cidade inteira fervilhando de zumbis. Claire se junta ao policial Leon S. Kennedy enquanto os dois tentam sobreviver e impedir o surto.
Aclamado como um dos maiores jogos de todos os tempos, os críticos concordaram amplamente que a sequência foi uma grande melhoria em relação ao jogo original já bem recebido em praticamente todas as métricas e se tornou um dos jogos mais vendidos no console e na franquia em geral. Um remake aprimorado lançado em 2019 atualizou a ação para a perspectiva sobre o ombro de Resident Evil 4 para aclamação da crítica e sucesso de vendas igualmente forte.
RESIDENT EVIL CODE: VERONICA – Média 94
O único jogo Resident Evil lançado originalmente no Sega Dreamcast, Resident Evil CODE: Veronica de 2000 serviu como uma sequência direta de Resident Evil 2. Enquanto Claire continuava a procurar por seu irmão desaparecido, os irmãos Redfield se viram alvos da Umbrella em uma aventura que espalhou-se pelo globo, tirando a franquia de Raccoon City pela primeira vez.
Considerado um dos melhores jogos de toda a série e um dos melhores títulos do catálogo do Dreamcast, CODE: Veronica foi elogiado por suas melhorias gráficas em relação às versões anteriores, aproveitando ao máximo os recursos de hardware do Dreamcast. Também elogiados foram os temas e imagens góticos visíveis do jogo, devido ao seu cenário europeu primário e uma história mais trágica.
RESIDENT EVIL 4 – Média 96
O jogo mais elogiado universalmente na franquia, Resident Evil 4 foi originalmente lançado para o GameCube como parte de um acordo de exclusividade de três jogos entre a Nintendo e a Capcom. Passado após Resident Evil 2, Leon se tornou um agente do Serviço Secreto, com a tarefa de resgatar a filha do presidente de estranhos sequestradores na Espanha, onde ele descobre um tipo diferente de pesadelo.
O jogo foi a primeira entrada da série principal a se afastar dos controles do tanque das entradas anteriores, assumindo uma perspectiva sobre o ombro para tornar a ação mais contínua e intuitiva. Isso, assim como o ritmo e o alcance ambicioso do jogo, foram bem recebidos. Bem até demais! Resident Evil 4 foi portado para praticamente todos os consoles desde então e é sempre um título com crítica superior, além de ser o único jogo de toda a franquia a ter sido honrado com o prêmio “Game of the Year” do The Game Awards, o “Oscar” dos games.
Adaptado de: CBR
20 anos, paulista, Redator do Evilhazard, amante de jogos indies (em especial jogos de terror indies) e oldshool gamer!