Depois das revelações e ganchos deixados após o final de Resident Evil 4 Remake, ficou um tanto quanto evidente que o quinto título numerado deverá ser o próximo título a receber um remake; todavia, este não é o jogo que muitos fãs gostariam de ver sendo refeito por agora, uma vez que Resident Evil CODE: Veronica vem sendo cada vez mais citado como um excelente e injustiçado jogo da franquia que merecia uma, digamos, segunda chance. Os pedidos por um remake de CODE: Veronica, aliás, começaram a surgir já na época do anúncio de Resident Evil 3 Remake, no final de 2019.
Confira na tradução abaixo de um artigo do site Gamerant, as principais razões pela qual CODE: Veronica devia ser o próximo a receber um Remake, ao invés do quinto jogo.
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Originalmente lançado para o malfadado Sega Dreamcast em 2000, CODE: Veronica foi o primeiro título da franquia a não ser lançado nos consoles PlayStation até sua primeira “remasterização” na forma de CODE: Veronica X no PlayStation 2 um ano depois. Uma das principais características de CODE: Veronica que o ajudou a perdurar nas mentes dos fãs é a maneira como habilmente aborda questões em torno da narrativa abrangente da série, e também é o único título a apresentar os Redfields, Chris e Claire, trabalhando juntos para impedir a Umbrella Corporation e seus esquemas.
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CODE: Veronica foi a primeira entrada na franquia a fazer a transição de fundos pré-renderizados para ambientes 3D completos e também foi a última entrada na franquia a usar ângulos de câmera fixos e os clássicos “controles tanque” da trilogia original. Como o último dos títulos de Resident Evil a usar a fórmula clássica antes da mudança radical de Resident Evil 4 mudar a direção da franquia (e, sem dúvida, todos os jogos de ação em terceira pessoa que vieram depois), CODE: Veronica é um ‘patinho feio’ na longa série de terror e sobrevivência. Dito isto, o jogo garante seu lugar como um clássico pouco celebrado.
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A história de CODE: Veronica começa logo após os eventos de Resident Evil 2, com Claire Redfield cumprindo sua promessa de rastrear seu irmão Chris. Depois de uma tentativa fracassada de se infiltrar em uma instalação da Umbrella, Claire acaba em um complexo prisional remoto controlado pela corporação nefasta e se envolve em uma teia de mistério que serve como tecido conectivo para a história de fundo da Umbrella Corporation e seus fundadores. Com quebra-cabeças complexos, protagonistas duplos e uma história que preenche lacunas importantes do cânone da série, a perspectiva de uma atualização moderna deve agradar a qualquer fã da franquia, quer tenha jogado o original ou não.
Com a importância que a história de CODE: Veronica tem para a tradição da franquia Resident Evil, a perspectiva de o jogo receber o mesmo tratamento de remake que Resident Evil 2, RE3 e RE4 receberam é empolgante, considerando como os desenvolvedores mudaram o tom de cada jogo para se inclinar mais para seus elementos de terror. Resident Evil é conhecido por seus inimigos assustadores e encontros com chefes, com CODE: Veronica tendo alguns dos inimigos e chefes mais exclusivos (e assustadores) de toda a franquia. Ver essas lutas reimaginadas no RE Engine junto com uma ênfase maior no terror seria uma grande atualização em comparação com a apresentação limitada do original.
Quando se considera que Resident Evil 5 ainda não passou 15 anos de seu lançamento inicial e que envelheceu graciosamente em comparação com CODE: Veronica, é óbvio qual jogo se beneficiaria mais de um remake moderno. CODE: Veronica foi o primeiro salto da série para o 3D completo, com alguns passos na nova direção caindo melhor do que outros. As lições aprendidas com o produto final de CODE: Veronica influenciaram o desenvolvimento de Resident Evil 4, e agora que os fãs têm um remake desse jogo, é hora de a mesma cortesia ser estendida à joia escondida da série.
Alagoano, Redator do EvilHazard, fã do universo do Terror e apaixonado por Resident Evil
