Uma das sequências mais faladas dos últimos anos e que nunca se materializou é, sem dúvida, Alan Wake 2. O primeiro Alan Wake, lançado para Xbox 360 e mais tarde para PC, rapidamente se tornou um clássico no Xbox 360. Todavia, apesar do interesse numa sequência demonstrado pela Remedy, isso nunca chegou a acontecer.
O motivo é simples. Tanto Alan Wake como Quantum Break, uma nova propriedade intelectual que estreou no Xbox One, pertencem à Microsoft. É a Microsoft que tem os direitos de ambas as propriedades intelectuais e, como tal, é quem decide ultimamente se haverá sequências ou não. Obviamente, isto também exclui a possibilidade dos jogos serem lançados em plataformas rivais.
Tero Virtala, o CEO da Remedy, explicou ao GamesIndustry este detalhe, revelando que ambas as propriedades intelectuais pertencem à Microsoft e que não cabe ao estúdio decidir se haverá sequências ou não.
Disse Virtala:
“Considerando o nosso histórico.. Alan Wake foi realmente interessante, mas foi uma colaboração com a Microsoft. Devido a certas razões, nunca teve uma sequência. Em Quantum Break também colocamos um grande esforço em criar o mundo, os personagens, as histórias, mas a PI continua a pertencer à Microsoft. Eles decidiram não levá-la mais longe”
Semanas atrás, o EvilHazard noticiou que, em uma entrevista ao site DualShockers, Mikael Kasurinem, da Remedy, expressou toda a sua vontade em fazer Alan Wake 2, dizendo:
“Bom, possuímos sim a IP Alan Wake. Quero já me antecipar e dizer que ela é muito querida para nós e está guardada em nossos corações. Todos nós na Remedy amamos Alan Wake e acredito que todos nós queiramos ver sua continuação. Eu quero deixar isso bem claro. Infelizmente, eu não posso dizer nala além disso. Nós iremos ver o que acontece com Alan Wake no futuro, mas todos nós queremos que aconteça, absolutamente”
É por isso que com Control, o novo jogo multiplataforma da Remedy que foi revelado na E3 2018, a Remedy lutou para manter os direitos da propriedade intelectual, de forma a garantir que tem controle absoluto sobre o jogo e o seu futuro.
Fundador e Administrador do EvilHazard, mineiro, de BH e da Independência, advogado, oldschool gamer, uma criança Wesker e fanático por Resident Evil.