Abigail Anderson, mais conhecida pelos seus amigos como Abby, tornou-se uma das mais controversas personagens da história dos jogos e passados mais de 6 meses do lançamento de The Last of Us: Parte 2, continua a dominar as conversas em torno do jogo.
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Apesar da sua face pertencer a Jocelyn Mettler, artista de efeitos visuais que trabalhou na Naughty Dog em Uncharted: Lost Legacy, e do seu corpo ter sido inspirado no da atleta Collen Fotsch, a sua voz e movimentos pertencem a Laura Bailey, uma voz muito familiar no mundo dos jogos que sofreu na pele por ter dado vida a Abby.
Numa recente conversa com o GameInformer, Bailey confessou que percebeu de imediato que Abby ia gerar polêmica e que surgiria ódio, mas não imaginava o quanto de ódio surgiria em torno do jogo, do estúdio, da personagem e a si mesma.
Ela declarou:
“Sabia que iria surgir controvérsia, sem dúvida. Eu sabia que iria receber algum ódio. Não esperava o quanto.”
A atriz acredita que o vazamento de informações apenas ajudou a aumentar o ódio em torno do jogo e mais especificamente da personagem, especialmente porque surgiram muito antes do jogo e causaram longas semanas de ódio e insultos.
Ela disse:
“Foi a tempestade perfeita. Penso que o vazamento de informações esteve muito relacionado com isso. Se a sua primeira experiência tivesse sido com o jogo e depois seguia em frente, teria o crescimento e conhecimento contigo. Mas o vazamento de informações aconteceu meses antes, tivemos meses de pessoas criando barreiras e criando paredes antes de conseguirem compreender o lado da Abby e assim sendo, muitas pessoas nunca foram capazes de o fazer.”
Bailey falou que foi um dos papeis mais desafiantes que já teve, mas altamente recompensador, mesmo que as redes sociais lhe tenham dado diversas memórias amargas:
“Foi um papel difícil, mas penso que é uma história incrível e penso que a Abby é, meu, é simplesmente uma das personagens mais espantosas que já representei.”
Sobre as opiniões tão firmes e divisórias sobre Abby, Bailey confessa que quando começou a jogar o jogo, não estava gostando de Abby e do seu próprio trabalho, mas compreendeu que não é suposto gostar de Abby:
“A história por si só, com a direção para onde tivemos de levar os personagens e aquilo porque passam, foi demais. É mesmo muito difícil após filmar as cenas tão cheias de tristeza e perda, sacudir isso e no final do dia ir para casa. Essas emoções ficam contigo.”
Sobre a intensa cena final, Bailey diz que foi dura de filmar, mas que é o tipo de cenas que tornam gratificante a vida de uma atriz.
Fonte: Eurogamer
20 anos, paulista, Redator do Evilhazard, amante de jogos indies (em especial jogos de terror indies) e oldshool gamer!