Quando o novo Resident Evil 3 foi anunciado, os fãs se encheram de expectativas, afinal, o jogo clássico de 1999 possui um vilão marcante, passagens memoráveis e cenários icônicos, e todos nós concluímos que veríamos tudo isso na glória dos gráficos dos consoles atuais.
Entretanto, não foi bem assim: RE3 Remake é sim um bom jogo, mas um remake “pobre” comparado ao título original do PlayStation 1, e a frustração dos fãs parece ter se traduzido exatamente nos números de vendas do jogo, menos impressionantes do que os de seus antecessores RE2 Remake e Resident Evil 7.
Em 30 de junho de 2020, registrou-se que o novo RE3 vendeu cerca de 2,7 milhões em todo o mundo. Isso é uma redução de 55% em comparação com os primeiros dois meses de vendas do novo Resident Evil 2, mas a Capcom não parece muito surpresa com isso.
Durante uma sessão de perguntas e respostas com investidores realizada em algum momento deste mês, que foi publicada no Video Games Chronicle, a editora japonesa indicou que essas estatísticas não são particularmente surpreendentes:
“Com referência às tendências de vendas do Resident Evil 3: Nemesis original, os resultados [de RE3 Remake] não se desviaram especialmente de nosso plano de vendas interno. Olhando para o futuro, consideraremos estratégias de preços visando a temporada de férias, começando na primavera e indo até o final do ano.”
Entendemos que isso significa que a Capcom vai intensificar o impulso ao novo Resident Evil 3 até o final do ano, com vendas e descontos em toda a linha. O jogo recentemente fez parte da Promoção de verão da PlayStation Store e ainda ganhou descontos em outras lojas online, mas isso claramente não foi o suficiente para mover significativamente o ponteiro das vendas totais em uma direção positiva.
Fonte: PushSquare
20 anos, paulista, Redator do Evilhazard, amante de jogos indies (em especial jogos de terror indies) e oldshool gamer!