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EvilFiles | Alien: O Oitavo Passageiro – No espaço ninguém ouve você gritar!

Muitos filmes clássicos de horror surgiram nos anos 70, como “O Massacre da Serra Elétrica” e “Halloween”, mas em 1979, Ridley Scott trouxe ao mundo o primeiro filme de terror que se passaria fora do planeta Terra. Ridley Scott trouxe ao mundo o alien mais assustador da história e que mantém esse titulo 45 anos depois. Afinal, no espaço ninguém te ouve gritar.

Na trama de Alien: O Oitavo Passageiro, a tripulação da base espacial Nostromo é acordada do sono criogênico antes da hora após receberem um sinal de socorro, porém o pedido de socorro os levam até um planeta alienígena onde um deles é atacado, e após retorná-lo para a nave, o mesmo dá a luz ao xenomorpho e então a caçada começa. A tripulação não são os caçadores, entretanto.

Ridley Scott é muito inteligente na forma como conduz a história, apresentando os personagens e o universo com calma, apresentando o problema aos poucos e o crescimento dele, o que torna a trama aterrorizante. Quando o Alien surge pela primeira vez, é inacreditável, um momento épico do cinema, repleto de tensão e medo.

Não podemos deixar de falar da protagonista, Ellen Ripley, vivida por Sigourney Weaver, que sem dúvidas é uma das mulheres mais fortes do cinema. Uma das maiores protagonistas das telonas, que comanda todo mundo, faz os planos e executa tudo. É quem dá fim no monstro! Sigourney Weaver faz uma performance incrível, tanto que ficou imortalizada no papel.

O próprio Alien, xenomorpho, como viria a ser conhecido depois, é alucinante no filme. Feito através de efeitos práticos, maquiagem, fantasia, é inacreditável percebermos como deu tão certo, isso em 1979 (onde os efeitos especiais ainda se desenvolviam). Bolaji Badejo, de dois metros e oito de altura, viveu o monstro de forma impecável, trazendo uma fisicalidade única ao personagem.

A direção e roteiro de Ridley Scott são únicos e incontestáveis. A forma como o diretor trabalha a atmosfera e tensão do filme é excepcional e para sempre ficará lembrado na história do cinema! Scott trabalha não só a história e os personagens, mas também o próprio monstro e até o ambiente. A nave é um personagem do filme, todo o design de produção ajuda, e ela é um elemento vivo, podendo conduzir os personagens e o Alien para qualquer lugar. E no fim, temos o sacrifício do personagem principal e a explosão da nave, para resolver o problema.

Em conclusão, Alien: O Oitavo Passageiro é um primor de filme, um grande clássico do cinema, um filme 10 de 10. Perfeito na opinião desse Redator!

CURIOSIDADES:

A computação e os efeitos especiais em 1979 não eram aquelas coisas. Ridley Scott precisou contratar um artista para que ele desenvolvesse toda a fantasia do alien. H. R. Giger foi escolhido pela produção para criar o mostro – sim, criar na vida real – da forma mais assustadora possível. O artista plástico criou o design do Xenomorfo à partir da sua ilustração “Necromon”, realizada anos antes, com pequenas adaptações, como a retirada dos olhos do alienígena invasor para deixá-lo mais aterrorizante.

Além desse fato, a criação do Xenomorfo nas telas ainda passou por mais dificuldades. Era preciso que alguém vestisse o traje feito pelo artista plástico para dar vida ao personagem – só a cabeça pesava quase dois quilos e não era fácil se movimentar com ela. Foram feitos testes com atores, jogadores de basquete e até mímicos, mas o interprete perfeito apareceu por acaso na vida do diretor de elenco, Peter Archer. Em um bar ele encontrou Bolaji Badejo, um nigeriano que não tinha nenhuma experiência no cinema, mas era exatamente o que planejavam para o papel: uma pessoa alta com as pernas longas que lembrassem um louva-deus, para dar mais vivacidade ao aspecto “não humano” do alien.

Mesmo com muita preparação para entrar em cena, a fantasia do alien era muito proibitiva com relação à atuação. Sequências mais longas ou mais elaboradas eram praticamente impossíveis com tantos quilos de roupa e, por isso, Ridley Scott decidiu apelar para uma técnica diferente, em que a trilha sonora dá o clima de tensão e suspense do filme e, assim, a presença do Xenomorfo foi bastante reduzida, sendo utilizada apenas nas cenas de maior impacto.

Por falar em “impacto”, a famosa cena em que o alien sai de dentro de Kane (personagem de John Hunter) foi uma verdadeira surpresa para os atores. Ou seja, no roteiro do filme que receberam havia apenas uma breve descrição do que ocorreria no set, mas sem grandes detalhes. Isso porque o diretor queria que as reações de surpresa fossem reais. Inclusive, a atriz Veronica Cartwright (que interpretou Lambert) realmente ficou histérica no momento em que o sangue voou em seu rosto durante a filmagem – e o tão temido alien dessa cena era apenas um fantoche controlado por uma pessoa.

O que muitas pessoas não sabem é que, por trás da história do Alien (uma trama de ficção científica), muitos pesquisadores enxergam uma conotação sexual nos fatos mostrados do filme. O próprio roteirista, Dan O’Bannon, confirmou a tese que “Alien: O Oitavo Passageiro” é um filme que faz alusão ao estupro masculino e, propositalmente, foi pensado para que os homens fossem as “maiores vítimas” do xenomorfo, em contraposição a grande parte dos filmes de terror em que as mulheres são sempre as escolhidas. A cena em que o alien sai do peito de Kane, também segundo ele, é uma analogia com um parto violento, situação vivenciada por muitas mulheres.

Por falar em questões de gênero, Siagourney Weaver , no papel da tenente Ellen Ripley, foi a primeira mulher da história do cinema a protagonizar uma franquia de ação – e o papel da atriz surgiu quase que por acidente. O roteiro original não determinava se o personagem principal deveria ser um homem ou uma mulher, porém foi decidido no final que a franquia “Alien” teria uma heroína mulher à frente de sua trama – e a atriz Meryl Streep quase foi escalada para a tarefa, mas Sigourney Weaver foi a que mais agradou a produção.

O filme, de 1979, contou com um orçamento de 11 milhões de dólares e arrecadou um total de 184,7 milhões, gerando um lucro absurdo para o estúdio, e dando início a uma franquia que goza de sucesso até os dias de hoje.

 

 

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