Resident Evil: No Escuro Absoluto (em inglês, Resident Evil: Infinite Darkness) finalmente está entre nós; a quarta animação de Resident Evil! Antes de mais nada, é bom alertar que nesta análise haverá SPOILERS, então se você ainda não assistiu, leia por sua conta e risco!
Resident Evil: No Escuro Absoluto foi anunciado oficialmente na Tokyo Game Show de 2020, embora tenha sido vazado um dia antes pela Netflix Portugal! A Capcom anunciou o produto como uma série em animação, ou seja, esta é a primeira vez que temos uma série em animação de Resident Evil distribuída pela plataforma de Streaming Netflix! As outras animações de Resident Evil (Degeneração, Condenação e A Vingança) foram distribuídas como filmes em DVDs e Blu-Rays. Talvez a escolha de lançarem o produto como série – e não em formato de filme para DVD/Blu-Ray – tenha vindo em questão da pandemia da Covid-19 e também pelo fácil acesso à uma plataforma de Streaming mundialmente conhecida como a Netflix.
Resident Evil: No Escuro Absoluto conta com 4 episódios, cada um com menos de 30 minutos, ou seja, a impressão que temos é que realmente inicialmente era para ser um filme e a Capcom decidiu cortar em 4 partes e distribuir episodicamente. Vale lembrar que a série é feita pela Capcom e distribuída pela Netflix.
A série é canônica, ou seja, sua história conta para a trama dos jogos! A História é ambientada em 2006 e com flashbacks de 2000, com isso na cronologia, a animação se passa entre Resident Evil 4 e Resident Evil 5, mas mesmo sendo canônica, não há necessidade alguma de ter jogado os jogos e nem possuir entendimento sobre a Lore da franquia para assisti-la, pois a animação te contextualiza bem dos fatos e sua narrativa é bem isolada. Infelizmente não há nenhuma ligação sequer com Resident Evil Village, o mais novo título da empresa, afinal, os filmes anteriores funcionavam como “Prequel” para os jogos, mas quem sabe ‘No Escuro Absoluto” seja um Prequel para Resident Evil 4 Remake? Só o futuro dirá!
A história começa com os flashbacks da Guerra Civil que ocorreu no local fictício Penamistão em 2000, onde o general Wilson da força americana estava fazendo testes com armas biológicas e um novo patógeno. Depois temos o desenrolar da trama no momento atual em 2006, com flashbacks do que ocorreu em Penamistão. Leon S. Kennedy está indo para a Casa Branca pois o governo americano sofreu um ataque hacker, que muitos acreditam ter sido feito pelas forças chinesas. Já Claire Redfield, inicialmente está no Penamistão fazendo trabalhos de ajuda como membro da Terra-Save, uma ONG que ajuda pessoas vítimas de bioterrorismo; lá ela interage com um garoto que vivenciou a Guerra de perto e viu o uso de armas biológicas, inclusive desenhou tudo que viu! Claire pega o desenho e coloca mais uma interrogação em sua investigação.
Claire está investigando tudo que ocorreu no Penamistão, ela acredita que há algo maior e grande por trás de tudo o que houve! Já na Casa Branca, Leon se junta a outros membros do governo, como Jason, Patrick e Shen May. Eles vasculham a área para proteger o presidente, mas a Casa Branca está toda infestada de zumbis, alguém os infectou. Wilson, um dos membros políticos atuais e que esteve na Guerra de Penamistão, sugere que os culpados pelo ataque hacker e pela invasão de zumbis é o governo da China.
Leon e seus novos companheiros acabam com os zumbis e um novo dia se inicia. Claire vai até a Casa Branca em busca de um dos funcionários do local, Spacer, mas ele fora morto a noite por Leon, pois havia se transformado em zumbi. Ela acaba vendo Leon e o chama, eles então interagem e ela mostra o desenho feito pelo menino de Penamistão, mas ele aparentemente não quer comentar o caso e ignora Claire. A história segue e Leon é enviado para Xangai (China) juntamente com Shen May e Jason, na intenção de descobrirem se realmente a China está por trás de tudo isso. Eles usam um submarino para realizar a viagem. Enquanto isso, Claire segue fazendo suas investigações e um enorme mapa mental; ela acredita fielmente que os Estados Unidos estão por trás de tudo isso e usaram a equipe de Jason “Cães Ferozes” como “testes”.
No submarino, Jason e Shen May matam a tripulação e o local é infestado por ratos infectados! Leon consegue lidar bem com a situação. Enfim chegam na China, e ali Jason conta suas reais intenções para Leon: ele quer mostrar para o mundo que os Estados Unidos são os culpados por tudo em Penamistão, e para isso, contarão com a ajuda de Leon. Leon se recusa a trair o governo americano, e troca tiros com Jason, que acaba ferido.
Depois disso, Leon segue Shen May até um prédio, no local ela conversa com seu avô que está conversando com seu irmão acamado. Leon entra no local rendendo uma pessoa e pede que Shen May revele a verdade! Ela então mostra seu irmão na cama, repleto de sequelas e vestígios de arma biológica. Shen May explica que seu irmão foi vítima no Penamistão e virou uma arma biológica, ela acredita que essa culpa seja dos EUA e de Wilson, por isso está juntando forças para denunciar a corporação! Ela explica que Wilson usa Jason como seu capanga, afinal, ele fora infectado em Penamistão, mas está vivo graças a algo que Wilson lhe dá. Seu irmão mesmo tendo virado um zumbi, está sob tratamento na intenção de reverterem o caso. Nesse momento, o prédio explode e Leon juntamente com Shen May fogem! Provavelmente quem casou o acidente foi Jason a mando de Wilson!
Como Jason foi infectado em Penamistão, para não mutar e se transformar em arma biológica, é necessário que ele tome um inibidor feito pelo consórcio farmacêutico global (Tricell)! Quem lhe dá esses inibidores é Wilson, um dos membros e usuários secretos da Tricell. Claire então descobre mais coisas e por isso é sequestrada pelos homens de Wilson como forma de mantê-la em silêncio e não denunciar o nome sujo dos Estados Unidos. Ela é levada para um laboratório subterrâneo. Leon e Shen May vão para esse laboratório também. Claire acorda imobilizada em uma cadeira e Wilson lhe conta todos os seus planos. Caso ela se cale, ele poderá ajudá-la a construir hospitais e casas no Penamistão para vítimas da Guerra Civil. Claire não aceita suborno e afronta o vilão soberbo.
Após uma discussão acalorada, Jason aparece e não toma seu inibidor. Ele se transforma em uma grande aberração, como se fosse um Tyrant (Tirano)! Apesar de Wilson tentar detê-lo, é ferido gravemente. Leon e Shen May chegam no complexo enorme e repleto de armas biológicas em tubos, e notam que Jason já se transformou em um enorme monstro.
Enquanto isto, o presidente dos EUA está indo palestrar contra a China, a pedido de Wilson. O presidente tem medo de outros ataques a seu país e a sua família, como aconteceu com Ashley Graham, em 2004, quando foi sequestrada pelo grupo religioso “Los Illuminados”! No local, o presidente é avisado por Patrick que a China não tem nada a ver com isso, e que foi tudo obra de Wilson, informações fidedignas de Leon! Como o presidente confia cegamente no agente, não hesitou em mudar seu discurso e apoiar o Penamistão, arrancando aplausos!
Jason pretende subir até a superfície e mostrar ao mundo o que ele denomina de medo, como forma de vingança por tudo feito em Penamistão. Ele mata Shen May e Leon tenta impedí-lo. A instalação toda começa a colapsar e Claire passa por alguns apuros, mas Leon consegue salvá-la. Leon também atira com uma arma potente em Jason na intenção de pará-lo, até que ele cai de uma plataforma no ácido do local. Jason então derrete e mesmo agonizando até a morte, quer muito mostrar ao mundo o medo. Jason então morre!
Wilson, vivo em um esconderijo, toma inibidores, na intenção de parar a infecção causada por Jason. Esses inibidores são feitos pela Tricell!
Leon e Claire então se despedem, mas ele mostra um Chip dado por Shen May, que conteria toda a verdade por trás dos eventos de Penamistão. Os EUA seriam finalmente desmascarados! Mas Leon não entrega o Chip para Claire, ele prefere manter a integridade e honra do governo, não quer que essa história vaze. Claire então aceita passivamente e vai embora. Patrick elogia Leon e diz que ele ajudou o presidente a definir o futuro da nação. Ele o chama de herói! Leon é considerado um herói por descobrir a verdade por trás de Wilson e salvar o discurso do presidente.
Essa é a história resumida de ‘No Escuro Absoluto’! Antes de falarmos o que achamos da história, confiram outros comentários nossos sobre outras áreas técnicas:
• GRÁFICOS (CGI): Na questão gráfica não há o que reclamar, a Capcom fez um excelente trabalho e é muito bom ver a evolução das animações de Resident Evil, é indiscutível a diferença gráfica por exemplo entre a primeira animação Resident Evil: Degeneração (2008) e Resident Evil: No Escuro Absoluto (2021)! Realmente fantástico, parece que a Capcom está conseguindo se superar ao longo dos anos com as novas tecnológicas. Tanto no novo jogo Resident Evil Village e agora na nova animação, a Capcom está de parabéns no quesito gráfico! Uma pena que as animações são curtas e não podemos ver todo o esplendor da tecnologia.
• DUBLAGEM: A dublagem tanto em Inglês quanto em Português do Brasil estão ótimas e muito profissionais! Muitas pessoas ainda torcem o nariz em relação à dublagem brasileira pois muitos chamam de “amadora”, mas na verdade, a dublagem evoluiu muito com o passar dos anos e agora o público brasileiro pode desfrutar de um produto de qualidade feito por pessoas excelentes e entendidas sobre o assunto! Os filmes de Resident Evil, tanto os live-action quanto as animações já são dublados, então não é a primeira vez, como ocorreu com Resident Evil Village, por exemplo. As vozes combinam com cada personagem e o dublador de Leon em Resident Evil: A Vingança, Daniel Müller, retorna com tudo neste papel, mandando muito bem! Confira conosco o nome dos principais dubladores brasileiros de ‘No Escuro Absoluto’:
• Leon S. Kennedy – Daniel Müller
• Claire Redfield – Natália Alves
• Shen May – Jeane Marie
• Jason – Duda Espinoza
• Patrick – João Cappelli
• Presidente Graham – Maurício Berger
• Wilson – Alfredo Martins
• Ryan – Cafi Balloussier.
A dublagem em inglês também é perfeita: conseguimos ver a evolução dos personagens, principalmente Leon. Sua voz agora está mais madura em relação ao Resident Evil 2 (2019), e ambos foram dublados pelo talentoso Nick Apostolides! Confiram conosco os dubladores originais dos principais personagens:
• Leon S. Kennedy – Nick Apostolides
• Claire Redfield – Stephanie Panisello
• Shen May – Jona Xiao
• Jason – Ray Chase
• Patrick – Billy Kametz
• Presidente Graham – Joe J. Thomas
• Wilson – Doug Stone
• Ryan – Brad Venable.
• SOM/TRILHA SONORA:
O som e a trilha sonora também não deixam a desejar! Talvez tenha faltado algumas trilhas sonoras mais marcantes e memoráveis, mas nesse quesito Resident Evil nunca desagrada. Até mesmo jogos muito criticados como Resident Evil: Umbrella Corps possuem trilhas sonoras boas e divertidas. O som também te ajuda muito a imaginar o contexto de cada local, como os tiros e as explosões na Guerra de Penamistão, por exemplo.
• LEGENDAS: Caso escolham por assistir em Inglês e com legendas em Português do Brasil, a localização está muito bem feita e profissional. Não se preocupe, nada foi feito de forma amadora. Por via das dúvidas, assista mais de uma vez!
• CENÁRIOS: Os cenários são muito bonitos, mas ao mesmo tempo, genéricos. Há cenários que vemos em todo Resident Evil, como por exemplo, o laboratório, e claro, o velho clichê de ter um laboratório enorme com vários metros de profundidade como o NEST e NEST 2 de Resident Evil 2 (2019) e Resident Evil 3 (2020), ou até mesmo a Fábrica do Heisenberg em Resident Evil Village (2021). Talvez seria mais interessante algo mais contido, ser megalomaníaco não significa qualidade, mas de certa forma, o laboratório funciona na animação e seu contexto é até interessante; mas poderia ser algo mais contido.
O local de Guerra é algo que já vimos em Resident Evil 6 (2012) e Resident Evil Condenação (2012), por exemplo, mas é um cenário interessante, afinal é aqui que ocorrem a maioria das conspirações governamentais e políticas. Resident Evil é sim uma série que lida muito com a questão política, por mais que queiram esconder; o próprio ‘No Escuro Absoluto’ trata de temas sensíveis como a briga – que existe na vida real – de EUA contra a China (e vice e versa).
• DURAÇÃO: Duração padrão de todas as animações de Resident Evil, menos de 2 horas! Para quem gosta de algo mais direto e rápido é ótimo, para quem esperava algo maior, longo e complexo, talvez não goste tanto. Vale ressaltar aqui que a série de Resident Evil em live-action na Netflix terá 8 episódios de 1 hora cada, inclusive muitos confundiram as informações entre as duas séries. Particularmente é um tempo bom, mas ao mesmo tempo não são explicadas algumas coisas pela pressa de mostrar cenas de efeitos especiais e “show-off”. Se a Capcom soubesse administrar bem as informações, ficaria tudo muito bem distribuído, infelizmente não ocorreu isso com precisão nesta série.
• HISTÓRIA: Finalmente chegamos na parte de história. Em resumo, a história é boa, mas é totalmente isolada e sem grandes conexões com o restante da franquia. É basicamente uma história que tem início, meio e fim. Muitos fãs esperavam conexão com a “New Umbrella” de Resident Evil 7 (2017), ou até mesmo com o novo Resident Evil Village (2021). Já outros queriam grandes conexões com Resident Evil 2 (1998/2019) e Resident Evil 4 (2005), mas a verdade é que infelizmente não há tanta conexão assim. Claro, há citações aos eventos de Raccoon City, Tricell e até mesmo vemos citação a Ashley Graham e uma foto dela, a filha do presidente! Fora isso, é tudo inédito, o que é bom e ruim ao mesmo tempo. Bom pois não se estende para algo repetitivo e maçante; ruim pois muitos fãs ficam na expectativas de conexões e laços com outras histórias já famosas!
Não é porque a história é isolada, entretanto, que não vale a pena ser conferida, claro que vale, mas é sempre bom ter em mente que provavelmente isso nunca mais voltará e será respondido.
A participação de Leon é boa, mas ao mesmo tempo parece que tentam ‘endeusar’ o personagem a todo momento, como por exemplo: o chamam de especial a todo momento, o chamam de super herói a todo momento, o presidente confia cegamente nele, inclusive suas opiniões mudam o destino da nação! Não sabemos a real intenção da Capcom, se é realmente mostrar o quão o personagem é maravilhoso ou se estão forçando a barra com os fãs. Leon já tem essa fama de “mito” desde Resident Evil 4, quando muitos fãs chegaram na franquia e parece que a empresa alimenta isso a todo momento, mas ao mesmo tempo isso estraga tanto o personagem e destrói sua essência. Em ‘No Escuro Absoluto’ até que não tanto, mas em ‘A Vingança’ a Capcom parece que quer destruir o personagem a todo custo com cenas de ação barata e amostras desnecessárias de estrelismo.
De certa forma, Leon ainda tem sua essência bondosa, e que sempre quer proteger as pessoas custe o que custar. Sua participação foi aceitável!
O papel de Claire Redfield é muito bom, apesar dela aparecer muito pouco e não pegar em uma arma em nenhum momento; mostra a essência da personagem e garante aos fãs que não precisa haver cenas de ação frenética e mirabolantes para tornar um personagem épico. Claire atua muito bem na série, uma pena que em um dado momento ela está em perigo e claro, Leon a salva. O desfecho de Claire é desanimador, ela simplesmente aceita que Leon quer destruir o Chip e vai embora! É como se os roteiristas estivessem jogando toda a história dela no lixo. A personagem passa a série toda tentando incriminar a conspiração, mas no fim, ela aceita sem muitos problemas a decisão de Leon. De certa forma, sua participação foi excelente e uma amostra que para ser épico não precisa de cenas exageradas de ação!
O papel de Shen May é bom, mas é mais uma personagem descartável da franquia. Infelizmente seu potencial não foi devidamente explorado, e mais triste ainda é que ela morre. Ou seja, sua história nem poderá mais ser explorada a partir de 2006, em um jogo por exemplo (talvez antes de 2006, mas dificilmente isso ocorrerá). Personagem interessante, porém mal aproveitada!
Jason é um personagem legal também, mas sua história é mal aprofundada. Em nenhum momento os roteiristas se preocupam em aprofundar na trama do personagem para descobrirmos mais de suas intenções. Personagem bom, intenção boa, porém mal executado, mal aproveitado e provavelmente nunca mais voltará na franquia.
O Presidente Graham é um personagem extremamente carismático e competente, um exemplo de como deve se portar um líder da nação! Gostamos muito dele e gostaríamos de vê-lo futuramente na franquia ou quem sabe em um futuro Resident Evil 4 Remake! Aparentemente é um pai muito amoroso, e Ashley tem sorte em tê-lo como parente!
Ryan e Patrick são personagens de apoio, são interessantes e fazem a história progredir, mas sem muito aprofundamento também.
Já Wilson, o grande vilão, é um vilão interessante que quer causar o terror entre a China X EUA, mas ao mesmo tempo é clichê. É uma história batida, que já vimos várias e várias vezes na vida real e em várias histórias de ficção. No próprio Resident Evil Dead Aim (2003), é mostrada a rivalidade entre Estados Unidos e China. Um vilão interessante, porém clichê, mas ele ainda está vivo e pode voltar em uma sequência! Quem sabe ele volte de uma forma mais aproveitável e menos previsível, vamos ter que aguardar (mas talvez seja difícil sua volta, visto que a vilã Maria Gomez de Resident Evil: A Vingança, também foi esquecida).
Recentemente a IGN e outros veículos de imprensa foram proibidos de falar de política pela Capcom/Netflix em suas análises de Resident Evil: No Escuro Absoluto. Foi alegado que Resident Evil não trata sobre temas políticos, mas discordamos totalmente; não existe Resident Evil sem política, no próprio ‘No Escuro Absoluto’ há muita política, inclusive essa famosa rivalidade China Vs EUA. A política está em vários locais da franquia, como por exemplo, a Umbrella comprando o silêncio de várias pessoas em Raccoon City, as Guerras Civis na Edonia e no Leste Europeu, a B.S.A.A. estar sob a jurisdição da ONU, a volta da New Umbrella, rivalidades entre empresas, e a própria forma de politicagem com pessoas leigas, como ocorre em Resident Evil 4 e Resident Evil Village, onde os camponeses são enganados por pessoas gananciosas e egocêntricas! Então sim, há muita política em Resident Evil e não adianta a Capcom querer insistir que não tem. Se não quer que esses temas sejam ditos, melhor seria não mencioná-los em sua franquia!
Resident Evil: No Escuro Absoluto vale a pena?
Sim! Principalmente se você for um fã hardcore que gosta de acompanhar tudo da franquia e estar por dentro da cronologia! Como já dito, saibam que essa história é totalmente isolada e pode nunca mais ser continuada (ou pode). Assistam como um produto de entretenimento, mas sem grandes ligações com a trama principal. Se você procura ligação com os jogos da série principal (RE0, RE1, RE2, RE3, RECVX, RE4, RE5, RE6, RE7 e RE Village), talvez não seja para você, afinal há fãs que só jogam os jogos principais de Resident Evil e esquecem totalmente os Spin-Offs; se você não se importa com estas história menores e fechadas, você não é o público alvo desta série!
De certa forma, Resident Evil ganhou mais um capítulo na cronologia, agora a trama aumentou e para os amantes de Lore, há muito conteúdo para explorar nessa vasta linha do tempo! Resident Evil: No Escuro Absoluto está disponível na Netflix!
Essa foi a nossa análise, esperamos que tenham gostado! Pedimos que deixem as opiniões de vocês nos comentários e não se esqueçam que as opiniões dadas aqui são de, acima de tudo, fãs da franquia; todo mundo pode dar suas opiniões e TODAS devem ser respeitadas!
Editor e Redator do EvilHazard, mineiro, fanático pela série Resident Evil e fanático por Jill Valentine e Chris Redfield.