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EvilFiles | Dead Rising Deluxe Remaster (Análise)

A franquia Dead Rising tem estado há algum tempo longe dos holofotes, desde o início dessa era de remakes da saga Resident Evil que a Capcom tem promovido nos últimos anos, porém, agora, ao que tudo indica, a Capcom parece estar correndo atrás de reviver suas franquias já esquecidas (esperamos que Dino Crisis e os jogos clássicos de Resident Evil estejam nos planos da empresa), e este “revival” está começando por Dead Rising.

Para aqueles que não conhecem, o primeiro Dead Rising foi lançado originalmente em 2006 e agora, 18 anos após o seu lançamento original, estamos vendo o relançamento dessa franquia sob o nome de Dead Rising Deluxe Remaster. Essa nova edição está sendo dita por muitos como sendo “Dead Rising em sua melhor forma”, já que traz aos jogadores diversas melhorias visuais. Será mesmo que essa nova versão entrega tudo e mais um pouco como estão falando por ai, entretanto?

Esta análise foi escrita graças ao fornecimento a nós do EvilHazard do código antecipado do jogo (PlayStation), através da Capcom/Theogames, a quem deixamos nossos mais sinceros agradecimentos!

Plataformas e ano de lançamento: PlayStation 5, Xbox Series S|X e PC, ano 2024
Desenvolvedora e Publicadora: Capcom
Gênero: Ação
Número de jogadores: 1

Como dito no início deste artigo, Dead Rising foi lançado pela primeira vez como um jogo exclusivo do Xbox 360 lá em 2006. O jogo trazia uma nova vertente de jogos com zumbis para a Capcom, que já estava acostumada com o gênero survival horror da franquia Resident Evil. Aqui em Dead Rising, temos uma abordagem mais similar a Madrugada dos Mortos.

A história de Dead Rising é protagonizada por Frank West, um fotojornalista independente que vai até a pacata cidade de Willamette para investigar alguns acontecimentos misteriosos que o governo está tentando encobrir, porém, ao sobrevoar a cidade, o fotojornalista vê que a situação é muito mais séria do que ele pensava, já que a cidade está infestada de zumbis. Após alguns acontecimentos, ele acaba tendo que desembarcar do helicóptero em cima do shopping da cidade, e lá dentro do shopping, Frank se depara com diversos sobreviventes que tentam impedir os zumbis carnívoros de entrar no local. Como era de se esperar, a estupidez humana entra em cena e os planos vão por água abaixo. Ao tentar desvendar o mistério por trás da origem do surto zumbi, Frank acaba se deparando com uma série de reviravoltas, onde nada é o que parece.

Dead Rising é um jogo que não se leva a sério e isso é uma coisa boa, já que o jogo é um verdadeiro “playground de matar zumbis”. Aqui, o jogador pode usar qualquer coisa (quando dizemos “qualquer coisa” é qualquer coisa literalmente) para sair mutilando os zumbis por todo o shopping, mas se você pensa que os zumbis não possuem formas de reagir, você está muito enganado, já que, mesmo após se tornarem zumbis, policiais ainda tentarão atirar em você, assim como zumbis que morreram segurando uma faca irão tentar te cortar. Além disso, junto das hordas de mortos vivos, Frank também terá que lidar com alguns psicopatas, que são pessoas que não se transformaram mas que acabaram sucumbindo ao caos da situação para ficarem agressivas ou exporem seu lado cruel.

Algo que devemos comentar é que, por se tratar de um jogo de 2006, é normal que a remasterização do título precisava de algumas melhorias técnicas, e nesse quesito podemos dizer que a Capcom fez o dever de casa muito bem! Indo além de só “qualidade gráfica” e “desempenho técnico”, aqui a desenvolvedora trouxe diversas melhorias, o que traz o jogo para os padrões atuais dos últimos títulos lançados.

Primeiro, vamos mencionar os gráficos, já que hoje em dia este é um dos maiores motivos para chamar a atenção do público, e aqui podemos afirmar que a RE Engine fez um excelente trabalho de glow up tanto em Frank quanto em tudo que o cerca, produzindo assim cenários belíssimos, que fazem com que o jogo facilmente seja classificado como um remake, e não um simples remaster pelos jogadores.

Quanto às novidades que mais se destacam, vemos que agora Frank consegue se mover enquanto mira, algo que parece bobo para os padrões atuais mas que ainda assim faz uma grande diferença, deixando tudo mais fluído e dinâmico. Junto disso, temos uma outra novidade presente nessa versão, que é a localização completa para o nosso idioma, incluindo dublagens em Português do Brasil, que por sinal ficaram tão boas que parece que as vozes dubladas sempre estiveram ali desde a versão original.

Quanto à sua performance, Dead Rising Deluxe Remaster também não faz feio: a versão jogada para essa análise foi a de PlayStation 5, e o jogo rodou sem problemas de quedas de FPS ou coisa do tipo, mas vale ressaltar que algo que pode incomodar um pouco é ver o pop-in de elementos na tela, principalmente quando zumbis simplesmente brotam no cenário. Isso é algo que não impactou tanto a experiência deste Redator, já que dá pra ver que, mesmo com isso, a Capcom fez o máximo possível para prezar pelo desempenho do jogo, mas ainda assim vale mencionar esses acontecimentos.

Junto de tudo isso, é bom mencionar que o jogo ainda conta com as tradicionais telas de loading, mas aqui elas são usadas como um recurso para registrar o tempo em que os eventos acontecem, fora que elas são bem rápidas, então também não devem impactar na jogatina. Já que já mencionamos alguns dos possíveis “problemas” para algumas pessoas, é bom também mencionarmos que, mesmo sendo um jogo que não tem uma duração tão longa, Dead Rising pode acabar se tornando um pouco cansativo no seu decorrer, mas nada que uma pequena pausa do jogo e retornar para ele no dia seguinte talvez não resolva.

Outro aspecto que brilha e enriquece esta nova versão de Dead Rising são as skins extras! Ao todo, a versão deluxe do game conta com 20 skins especiais, com três delas sendo exclusivas para os jogadores que o adquiriram através da pré-venda. A primeira fantasia a ser totalmente mostrada foi inspirada no uniforme do policial Leon S. Kennedy, de Resident Evil 2 Remake. Após, foi revelada a skin temática de Licker, do mesmo jogo de Resident Evil. Outros visuais que merecem destaque são: a skin “Villamette Parkview Mall Bee”, inspirada em uma abelha simpática, que é a mascote do shopping em que o jogo se passa; o visual clássico de Frank West em 2006; e o traje de “Chuck Greene“, o protagonista do segundo jogo de Dead Rising. Cada uma delas está acompanhada de sua própria música temática. Todas as roupas alternativas adquiridas para o game podem ser equipadas através do closet, um novo cenário que está presente em Dead Rising Deluxe Remaster.

Por fim, apesar de não ser um jogo extremamente complexo (estes aos quais os fãs de games estão acostumados nos dias atuais), Dead Rising Deluxe Remaster consegue fazer aquilo que os jogos deveriam se prestar a fazer, que é ser um jogo divertido para todos, e o lançamento dessa versão remasterizada, pode ser que abra as portas para que os outros títulos da franquia também ganhem esse tipo de tratamento, assim como foi com os jogos da saga Resident Evil que têm ganhado suas versões remake.

Dito isso é com muita alegria que atestamos que Dead Rising Deluxe Remaster é um jogo que vale a pena ser adquirido, por reviver toda a experiência que o jogo original trazia, como uma campanha com uma boa duração, com muitas missões secundárias, finais alternativos e até mesmo modos secundários desbloqueáveis, além de dar um novo fôlego com melhorias gráficas, técnicas e em sua qualidade de vida.

Se Dead Rising Deluxe Remaster for um teste da Capcom sobre como os fãs se comportam com suas franquias antigas recebendo um novo tratamento, podemos afirmar que estamos mais que prontos para mais reliquias perdidas da desenvolvedora sendo trazidas de volta. (se não for um pedido muito ousado deste humilde redator, Capcom, traga de volta para nós as franquias de Megaman e Dino Crisis).

Esta análise foi escrita graças ao fornecimento a nós do EvilHazard do código antecipado do jogo (PlayStation), através da Capcom/Theogames, a quem deixamos nossos mais sinceros agradecimentos!

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