Jason Vai Para o Inferno: A Última Sexta-Feira é o nono filme da franquia e é, sem dúvidas, um dos piores, se não o pior da série.
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Na trama, após Jason ser morto, ele começa a possuir pessoas enquanto Stephen e Jéssica, a sobrinha de Jason, lutam para mandá-lo de vez para o inferno.
Adam Marcus, o diretor da vez, conseguiu convencer o próprio Sean Cunningham, diretor do primeiro filme, a aprovar o pior roteiro que essa franquia já teve. Nem mesmo a direção do filme é boa, sempre cheia de cortes, deixando as cenas sempre muito confusas.
A trama do filme é pavorosa, afinal, por que não jogar oito filmes no lixo e criar uma mitologia nova pro personagem de repente não é mesmo? Se fosse um reboot tudo bem, mas estamos falando de uma continuação, certo?
A ideia de Jason mudar de corpos é confusa e desinteressante. Jason nunca foi um monstro sobrenatural, mesmo depois de virar um zumbi. Ver outras pessoas agindo como ele simplesmente é chato.
Tudo piora quando temos armas mágicas e conexões desnecessárias. Jason precisa do corpo da irmã ou da sobrinha dele pra voltar. Ai só a irmã ou a sobrinha podem matá-lo, porque o roteiro disse que só quem tem o sangue dele pode, mas não com qualquer coisa, é preciso uma adaga kandariana. É uma coisa em cima da outra, ficando cada vez mais específico e confuso, gerando um roteiro muito ruim. Sem falar que Jason já tinha morrido antes e, até onde sabemos, Tommy Jarvis não tem parentesco nenhum com Jason.
Ainda há uma tentativa de conexão com Evil Dead, que deixa tudo ainda mais sem sentido.
Em conclusão, “Jason Vai Para o Inferno” se consagra como o pior filme da franquia, de mãos dadas com a Parte 5, confuso e muito desinteressante. Um balde cheio das piores ideias possíveis para a franquia. Nota zero.
CURIOSIDADES
O filme não conta com “Sexta-Feira 13” no nome porque a New Line Cinema havia comprado os direitos autorais de Jason, mas não do nome da franquia, motivo pelo qual a continuação também não possui “Sexta-Feira 13” no nome.
Kane Hodder não só reprisa o papel de Jason pela terceira vez, como também aparece de cara limpa sendo um dos guardas do necrotério no começo do filme. Ele também fez a mão de Freddy Krueger no final do filme.
O coração de Jason era feito de gelatina, salada de frutas e corante preto, mas mesmo assim o ator, Richard Gant, quase vomitou fazendo a cena onde tinha que comê-lo.
Steven Willians, que interpretou Duke, só aceitou interpretar o personagem sob a condição de que o mesmo se vestiria como um cowboy moderno.
O motivo de esse filme ter tanta nudez masculina foi porque o diretor, Adam Marcus, acreditava que o filme deveria ter a mesma quantidade de nudez feminina e masculina.
Kari Keegan, que interpretou Jéssica, brigou com Adam Marcus por causa de sua cena no banho, onde Marcus insistia para que ela fizesse a cena nua e sob água muito quente, que a machucava. Isso chegou ao ponto de que Keegan simplesmente saiu do set e só aceitou voltar se Sean S. Cunningham, produtor do filme, dirigisse a cena. E assim aconteceu.
“Jason vai para o Inferno” conta com um total de 24 mortes.
O filme teve um orçamento entre 2,5 e 3 milhões de dólares e arrecadou 15,9 milhões de dólares. Melhor que seu antecessor, mas ainda muito baixo.
Nascido em 1996 em Bauru (SP). Redator e Editor de Vídeos do EvilHazard. Escritor publicado. Diretor e roteirista de cinema.