Madison é um jogo de terror psicológico em primeira pessoa; rituais, puzzles, enigmas e muito, mas muito jumpscare te aguardam junto com uma história bem tenebrosa, desenvolvido pela Bloodious Games!
You can read the English Version of the text at the end of this article.
Esta análise foi escrita graças ao fornecimento a nós do EvilHazard do código do jogo, através da Bloodious Games, a quem deixamos nossos mais sinceros agradecimentos!
Plataformas e ano de lançamento: PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series S|X, Nintendo Switch e PC, ano 2022
Desenvolvedora e Publicadora: Bloodious Games
Gênero: Survival Horror
Número de jogadores: 1
O inicio do game nos apresenta um cenário nada convidativo: estamos em um cômodo com pouca luz e uma porta fechada, do outro lado dela há uma pessoa batendo lhe perguntando o que estava acontecendo, o porquê você tinha feito coisas com sua família, lhe questionando enquanto tenta uma resposta. Luca é o nome do nosso protagonista, acordamos com uma tremenda dor de cabeça, sem saber o que está acontecendo, se realmente foi você mesmo que tinha feito supostas coisas com sua família. Nesse pequeno cômodo, já temos nosso primeiro puzzle para resolver e após passarmos por ele avançamos um pouco assim acabamos de entrar na casa da avó de Luca.
Uma caixa com um presente foi deixada a ele, era seu aniversário, dentro da caixa há uma câmera fotográfica, que é auxilia na mecânica principal do jogo. Tirar fotos faz revelar coisas escondidas pelas paredes, revelam segredos, abre portas e até caminhos para outras épocas. Coisas sobrenaturais acontecem na casa, barulhos são constantes, sons de porta abrindo, passos, barulhos do outro lado da parede, tudo isso enquanto avançamos em cada cômodo da casa para buscar informações, respostas e descobrir as soluções dos puzzles e enigmas.
A história é contada através de diário que achamos, de algumas fitas de rádio gravadas por um padre que esteve procurando entender mais sobre as coisas que estavam acontecendo na casa, e também de bilhetes, e o próprio cenário demonstra o que pode ter acontecido ali. Em alguns momentos onde coisas sobrenaturais acontecem, podemos ver algumas discussões/brigas que aconteceram em certos momentos no passado. Luca também questiona o que de fato teria acontecido e até mesmo algumas “especulações” que ele faz lhe dão dicas de qual caminho seguir, ou tentam fazê-lo entender de onde vem o monstro e o que teria acontecido com seus avós.
A jogabilidade do game é satisfatória, lembra muito jogos como Visage e Layers of Fear. Durante a gameplay, podemos recolher alguns objetos que servem para solução dos puzzles, mas há limite de itens que podemos carregar, no total são 10 espaços, caso falte espaço para carregar mais, podemos deixar alguns itens dentro de um cofre que fica em um dos cômodos. Só podemos vasculhar gavetas, portas, buracos nas paredes e ver alguns itens com mais detalhes se aparecer algum ícone demonstrando que possui alguma ação, caso contrário não tem nenhuma interação com demais objetos da casa.
A ambientação e atmosfera que o jogo tem são incríveis, cada cômodo possui sua peculiaridade, pode ser um cômodo repleto de quadros, remédios espalhados por toda parte, bagunças de cômodos e roupas espalhadas, corredores apertados com luzes piscando ou totalmente sem luz. Em nenhum momento o jogo lhe deixará perdido sem saber onde você se encontra, mesmo que algum puzzle fique sem solução, quando você conseguir lá pro fim como fazer para resolvê-lo, você saberá exatamente qual caminho seguir.
Os puzzles e enigmas são bem apresentados, são divertidos de resolver: cofres, ordem de objetos para liberar determinados caminhos, e a câmera que é utilizada constantemente é nossa maior aliada, já que faz revelar mensagens e caminhos ocultos. Luca em certo momento carrega um caderno, que possui alguns desenhos, e ao avançar no jogo, Luca tem algumas dores fortes de cabeça e com isso acaba desenhando algumas formas na folha, mostrando que temos que ir em certos lugares da casa, praticamente mostrando alguns “objetivos” principais.
Enquanto andamos pela casa em busca de respostas, descobrimos que não estamos sozinhos: um “monstro” aparece em alguns momentos em jumpscares, mas há momentos em que temos grandes interações com ele. Os jumpscares acontecem de formas aleatória, porém aí vem um dos pontos negativos do jogo: os jumpscares. No começo, é algo legal, pegava de susto o jogador em momentos-chave. Efeitos sonoros acontecem enquanto o monstro aparece para você de forma inusitada e te levando ao susto, porém, ao decorrer do game, os jumpscares começam a acontecer demais, fazendo com que você comece a adivinhar quando esses jumpscares irão ocorrer.
O jogo, entretanto, não se prende tanto nisso: no meio do jogo há momentos em que a gameplay te coloca “cara a cara” com esse suposto monstro, e aqui o jogador vivencia momentos bem intensos: a imersão e o terror psicológico que é colocado em você nesses momentos são realmente de tirar o folego e fazem o jogador ficar com muito medo. Os sons são bem assustadores também, passando uma imersão muito boa de um jogo de terror, mas alguns efeitos sonoros acabaram atrapalhando este Redator um pouco, pois era comum você estar tentando resolver um puzzle e escutar sons de portas ou gavetas se abrindo, daí procurar se realmente você teria acertado o puzzle e descobrir que não passava de um som aleatório, e esses sons são bem constantes.
Madison não tenta ser inovador como seus “primos” do terror, porém ganha destaque e seu lugar entre eles por apresentar uma mecânica bem interessante de gameplay com a câmera fotográfica, apresenta ótimos gráficos (onde os objetos e cômodos da casa são bem detalhados), puzzles que farão você ficar um bom tempo quebrando a cabeça tentando solucionar, e um terror psicológico que, apesar de ser previsível em certos momentos, causará bons sustos e calafrios no jogador que ousar avançar cada vez mais na história.
Para os amantes do survival horror, é um título mais que obrigatório! Madison foi lançado no dia 07 de Julho de 2022 para PC. Atualmente se encontra disponível nas principais plataformas de videogames.
“Blue Knees está atrás de você e encontrará o que procurava…”
Esta análise foi escrita graças ao fornecimento a nós do EvilHazard do código do jogo, através da Bloodious Games, a quem deixamos nossos mais sinceros agradecimentos!
English Version below:
Madison is a first-person psychological horror game; rituals, puzzles, riddles and lots and lots of jumpscare await you along with a very dark story, developed by Bloodious Games!
This review was written thanks to the supply to us of EvilHazard of the game code, through Bloodious Games, to whom we leave our most sincere thanks!
Platforms and release year: PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series S|X, Nintendo Switch and PC, year 2022
Developer and Publisher: Bloodious Games
Genre: Survival Horror
Number of players: 1
The beginning of the game presents us with an uninviting scenario: we are in a room with little light and a closed door, on the other side of it there is a person knocking asking you what was going on, why you had done things to your family, questioning you while trying to get an answer. Luca is the name of our protagonist, we wake up with a tremendous headache, not knowing what is going on, if it was really you who had done supposed things to your family. In this small room, we already have our first puzzle to solve and after going through it we advance a little and find out we have just entered Luca’s grandmother’s house.
A box with a gift was left to him, it was his birthday, inside the box there is a camera, which is an aid in the main mechanics of the game. Taking pictures reveals things hidden by the walls, reveals secrets, opens doors and even paths to other times. Supernatural things happen in the house, noises are constant, sounds of the door opening, footsteps, noises on the other side of the wall, all this as we advance through each room of the house to search for information, answers and discover the solutions to the puzzles and riddles.
The story is told through a diary we found, some radio tapes recorded by a priest who was trying to understand more about the things that were happening in the house, and also notes, and the scenario itself demonstrates what may have happened there. In some moments where supernatural things happen, we can see some arguments/fights that happened at certain times in the past. Luca also questions what actually happened and even some “speculations” he makes give him hints of which way to go, or try to make him understand where the monster comes from and what would have happened to his grandparents.
The gameplay of the game is satisfying, very reminiscent of games like Visage and Layers of Fear. During the gameplay, we can collect some objects that serve to solve the puzzles, but there is a limit to the number of items we can carry, in total there are 10 spaces, if we lack space to carry more, we can leave some items inside a safe that is in one of the rooms. We can only search drawers, doors, holes in the walls and see some items in more detail if an icon appears showing that it has some action, otherwise it has no interaction with other objects in the house.
The setting and atmosphere that the game has are incredible, each room has its own peculiarity, it can be a room full of paintings, medicines scattered everywhere, room clutters and clothes scattered around, cramped corridors with flashing lights or no light at all. At no point will the game leave you lost without knowing where you are, even if a puzzle is left unsolved, when you get to the end how to solve it, you’ll know exactly which way to go.
The puzzles and riddles are well presented, they are fun to solve: safes, order of objects to unlock certain paths, and the camera that is constantly used is our greatest ally, since it reveals hidden messages and paths. Luca at a certain point carries a notebook, which has some drawings, and as he advances in the game, Luca has some strong headaches and with that he ends up drawing some shapes on the sheet, showing that we have to go to certain places in the house, practically showing some main “objectives”.
As we walk around the house in search of answers, we discover that we are not alone: a “monster” appears at times in jumpscares, but there are times when we have great interactions with it. The jumpscares happen randomly, but here comes one of the negative points of the game: the jumpscares. In the beginning, it’s something cool, it scared the player at key moments. Sound effects happen while the monster appears to you in an unusual way and leading you to fright, however, as the game progresses, the jumpscares start to happen too much, making you start to guess when these jumpscares will occur.
The game, however, doesn’t get so caught up in this: in the middle of the game there are moments when the gameplay puts you “face to face” with this supposed monster, and here the player experiences very intense moments: the immersion and psychological terror that is placed on you in these moments are really breathtaking and make the player very afraid. The sounds are very scary too, giving a very good immersion of a horror game, but some sound effects ended up disturbing this Writer a little, because it was common for you to be trying to solve a puzzle and hear sounds of doors or drawers opening, so look for if you would really have hit the puzzle and find out that it was nothing more than a random sound, And those sounds are pretty constant.
Madison doesn’t try to be innovative like its horror “cousins”, but it stands out and its place among them for presenting a very interesting gameplay mechanic with the camera, it has great graphics (where the objects and rooms of the house are well detailed), puzzles that will make you spend a long time racking your brain trying to solve, and a psychological horror that, despite being predictable at certain moments, will cause good scares and chills in the player who dares to advance further and further in the story.
For survival horror lovers, it’s a must-have title! Madison was released on July 07, 2022 for PC. It is currently available on the main video game platforms.
“Blue Knees is after you and you’ll find what you’re looking for…”
This review was written thanks to the supply to us of EvilHazard of the game code, through Bloodious Games, to whom we leave our most sincere thanks!
Curitibano que aproveita o clima frio para tomar café e jogar bons jogos, e em alguns momentos de reflexão tenta explicar para si mesmo a diferença de remaster e remake nos dias de hoje. Jogos prediletos: Hollow Knight, The Witcher 3 e Super Metroid.
