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EvilFiles | Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice (Análise)

Passados incríveis 36 anos do lançamento do filme original, a tão aguardada sequência do clássico de Tim Burton “Os Fantasmas Se Divertem” chega às telas do cinema! Será que é uma sequência digna? O filme é bom? Tim Burton conseguiu fazer outro clássico?

+ EvilFiles | Os Fantasmas se Divertem – Relembre conosco um clássico do cinema!

Na trama, seguimos Lydia e Délia, voltando à velha casa dos Maitland junto de Astrid, filha de Lydia, após a morte de Charles Deetz, pai de Lydia. Após Astrid ser enganada por um fantasma, Lydia precisa chamar Beetlejuice mais uma vez para salvá-la, mas o próprio Beetlejuice está fugindo de sua ex-esposa morta que o está perseguindo!

Tim Burton mais uma vez escreve e dirige o filme e, apesar de não ser tão redondo e fechado quanto o primeiro, o longa consegue ser muito competente no que quer passar. É uma experiência muito divertida do começo ao fim! Apesar de pecar em algumas coisas, de ter os seus problemas, o filme é muito nostálgico e é sim uma sequência digna do clássico de 1988.

O maior problema da trama é que o filme tem muitos personagens com muitas subtramas. Isso acaba tirando tempo da trama de Lydia e Astrid, que era o que realmente importava e interessava, para mostrar por exemplo o personagem de William Dafoe e a trama da ex-esposa de Beetlejuice, que de verdade não levam a história a lugar nenhum. A única trama que realmente movimenta a história é a trama de Lydia e Astrid.

Mesmo que não movimentem a trama em nada, entretanto, os personagens de William Dafoe e Monica Bellucci são muito interessantes visualmente e como personagens mesmo. Com certeza seriam incríveis se tivessem um filme só para eles ao invés de dividirem tempo de tela com uma outra trama que nada tem a ver com a deles. E, diferente do filme original, Beetlejuice aqui é um dos protagonistas, não apenas o antagonista. Michael Keaton volta ao papel com perfeição e, mais uma vez, rouba toda a cena para si.

Tim Burton trouxe toda a estética do filme original de volta, usando o menos de CGI possível, se focando nos mesmos efeitos práticos e no stop-motion do filme original. Isso traz o reconhecimento dos fãs e mantém a estética da franquia, o que é excelente. O verme do deserto segue sendo feito em stop-motion, assim como todo o mundo do pós-vida continua sendo expressionista e maluco. Simplesmente lindo aos olhos.

E sim, um pequeno spoiler caso queriam saber: Alec Baldwin e Geena Davis não voltam como Adam e Bárbara Maitland. Lydia apenas diz no filme que os ajudou e que eles acharam uma forma de passarem para o pós-vida mais cedo. Esta ausência se dá porque os atores envelheceram e os personagens, por serem fantasmas, não envelheceriam. O custo para rejuvenescê-los seria muito caro e fora do orçamento do filme.

A continuação demorou para chegar, mas veio com tudo e, apesar do número excessivo de personagens e tramas, ela agrada bastante. É um filme competente, bem dirigido e muito divertido! Espera-se que um terceiro longa venha para fechar a trilogia, trazendo uma trama mais simples e com menos personagens.

 

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