ANUNCIE AQUI!

EvilFiles – Parasite Eve II

Parasite Eve 1 era um RPG com elementos de ação-aventura, e que atingiu bastante sucesso. Já em Parasite Eve II, a nova policial de Nova York Aya Brea tem que encarar uma epidemia que causa mortes horríveis ou faz uma mutação na pessoa com as temidas mitocôndrias em sua corrente sanguínea com um poder caótico. A sequência toma lugar um pouco depois do primeiro, só que com elementos de RPG e ação aprimorados e que lembram a série Resident Evil da Capcom.

Enquanto Parasite Eve II é consequentemente melhor e com mais suspense que o antecessor, ele sofre com alguns problemas, incluindo alguns puzzles e alguns elementos de RPG que não deveriam ter permanecido. Todavia, é um jogo com incríveis cenas em CGs de ação-adventure e que adota o estilo de seu antecessor, só que com efeitos muito mais impressionantes!

[ LEIA TAMBÉM: EvilFiles – Parasite Eve 1 ]

Plataforma inaugural e ano de lançamento: PlayStation, 1999
Publicadora: Squaresoft
Gênero: RPG-Survival Horror
Diretor: Kenichi Iwao
Produtor: Yusuke Hirata
Número de jogadores: 1

Como o primeiro jogo, Parasite Eve II parece muito com Resident Evil 2, pois seus personagens poligonais andam por cenários estáticos, usando ângulos de câmeras diferentes. No entanto, os detalhes em PE II fazem com que o cenário de fundo pareça muito real; ambientes coloridos, luzes, chãos que refletem, insetos nojentos, e outros elementos que contribuem para a qualidade visual do jogo.

Este jogo usa uma mistura de ângulos de câmera artísticos e claustrofóbicos que são bons sem dar nenhum problema para a exploração. Como Aya anda para frente quando você coloca para cima, não importa em qual direção ela esteja, você pode naturalmente compensar algumas posições de câmera ruins. O cenário mostra uma aparência cinemática como o seu antecessor mostra, enquanto que Parasite Eve II é evocado, os personagens em 3D não apenas parecem belos mas se movimentam muito bem.

Não é simples fazer um pássaro mutante se movimentar a toda velocidade em uma estação de gás. Aya irá lutar com animais (mesmo sendo vagamente reconhecidos), mutantes e humanos que estão com os lábios sedentos e olhos brilhantes, que ao mesmo tempo parecerão belos e ameaçadores. Graças ao combate inovador de Parasite Eve II, você pode atirar primeiro e depois perguntar. O PE original adotou um RPG cansativo que obriga o jogador a se defender de ataques constantes de monstros aleatórios que saíam do nada. PE II abandou a maioria destas características de combate e mesmo assim te obriga a fazer uma batalha em tempo real.

Você quase sempre verá os seus inimigos na tela antes que eles ataquem e se você quiser, pode pegá-los de surpresa dando o primeiro tiro. Aya tem uma mira mortal e ela pode mudar rapidamente de alvo apenas apertando o quadrado. Ela dispara suas armas com o botão triângulo e o botão bolinha é usado para um outro modo de ataque. Por exemplo, uma sub metralhadora só tem um modo de tiro, enquanto que um rifle automático grudado em uma baioneta pode ser usado como arma de curta distância mortal. Aya irá carregar um equipamento com muitas armas reais durante o jogo e cada arma dispara como na vida real com um barulho muito parecido.

As armas mais poderosas tendem a ser as mais pesadas e o seu peso não as fazem trabalhar direito e leva um bom tempo para recarregar. Outras armas como a baioneta, podem ser melhoradas colocando outras armas nelas adicionando novos funcionamentos. Cada vez que você acerta o seu alvo, um número que representa o dano brilha na tela, o qual te dá uma ideia de quanto as suas armas são eficazes. Os seus inimigos incluem tanto rápidos e fracos como fortes e lentos, que você deve se desviar e esquivar ou apenas ficar atirando. Felizmente, a maioria de seus oponentes têm pontos fracos sendo fácil de acabar com eles, por exemplo, alguns monstros podem sofrer mais dano se você acertar pelas costas.

Aya também pode mudar a batalha para seu favor, usando um dos seus Parasite Energy Powers, que são as magias do jogo. Estes poderes são divididos em três habilidades e cada um dos 4 elementos clássicos que permitem que Aya acabe com seus inimigos, curar os machucados dela, aumentar as suas defesas e mais. Usando as Parasite Energies a ação dá uma pausa, enquanto você decide qual dos poderes quer usar. No entanto, esta característica de pausar o jogo dá um aspecto de tática e tira um pouco a ação da batalha. Francamente, ter que recarregar sua arma enquanto o monstro te ataca deixa o jogo mais excitante, mas pausar o jogo para escolher que magia ou arma você quer usar chega até aparecer que você está trapaceando.

Aya não ganha níveis quando mata os inimigos como no primeiro jogo, mesmo assim ela ainda ganha pontos de experiência. Os pontos de experiência no entanto são usados para destravar os poderes de Aya, e para aumentar o poder deles. A maioria dos poderes são bem úteis, porque 8 dos 12 já podem ser usados logo no início você também tem a opção de escolher em ficar apenas com os poderosos ou com uma variedade deles.

Aya deve adquirir a maioria de suas armas, armadura e munição comprando eles com os Bouncy Points que ela ganha matando o inimigo. Você quase sempre é limitado a pegar boas armas pelos seus Bouncy Points e você pode comprar uma boa arma, mas não uma armadura. Enquanto que a habilidade de comprar armas parece ajudar, o estilo de compra nos RPGs poderia dar outras características para este aqui. A necessidade de comprar armas e munição deixa os designer do jogo responsáveis por ter colocado em suas mãos um bom jogo, cheio de suspense e em certas horas, é irritante ficar comprando. Se você está com pouca munição em PE II e isso foi porque meramente você não comprou o bastante. Em adição a isso, muitos puzzles do jogo são chatos e cansativos que não são tão interessante como o combate e a exploração. E por fim, o PE II trás um sistema de mapa que não faz se perder e possa achar portas que ainda não foram abertas.

Concluindo, podemos dizer que o Parasite Eve original foi um jogo que tentou unificar os estilos de Final Fantasy com Resident Evil. Infelizmente, os dois gêneros não se misturam muito bem, e isso ajuda a explicar porque Parasite Eve II não pode ser chamado de RPG e também porque ele é melhor que o primeiro. No entanto o jogo ainda trás algumas características de RPG que atrapalham na jogabilidade: usar uma magia de recuperar sempre que você ficar machucado e estocar munição em um shopping apenas em caso de você precisar.

PE II traz uma característica de múltiplos finais e outros modos de jogo que só são liberados quando você o termina, um belo som que conseguiu superar o original. É um jogo que contém as características dos jogos de horror da época, mesmo que ele não seja muito intenso como deveria ser.

Comments

comments

Curtiu este artigo? Gostaria de APOIAR nosso projeto para que ele siga criando os mais diversos conteúdos do universo do Survival Horror? Basta nos ajudar com qualquer colaboração através do PIX! Desde já agradecemos!

Facebook
Twitter
Telegram
Email
WhatsApp

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Populares

Nossa Loja Evilstore

APOIE-NOS NO PADRIM!

Séries de Resident Evil

EvilFiles: Análises e Biografias

EvilSpecial: Artigos e Traduções

EvilWorld: O Universo do Terror

VOCÊ PODE GOSTAR

Populares

Nossa Loja Evilstore

APOIE-NOS NO PADRIM!

Séries de Resident Evil

EvilFiles: Análises e Biografias

EvilSpecial: Artigos e Traduções

EvilWorld: O Universo do Terror

Contact Us