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EvilFiles – Dossiê: Albert Wesker (Biografia)

O EvilHazard traz aqui não uma simples Biografia, mas um raio-x completíssimo sobre um ícone dos videogames. Em se tratando do personagem em questão, delinear um mero perfil não seria o suficiente, afinal, estamos falando de um indivíduo que é, de uma certa forma, a espinha dorsal de uma série inteira de jogos que faz sucesso no mundo todo. A seguir, você vai saber detalhes, curiosidades, intimidades e todas as mais relevantes informações sobre o vilão símbolo da franquia “Resident Evil”.

O incidente na mansão, o caos em Raccoon City, ilha Rockfort, base secreta da Umbrella na Antártida, o seqüestro da filha do presidente dos Estados Unidos… um homem esteve envolvido direta ou indiretamente em cada um destes fatos relacionados à série de horror, e o seu nome é Albert Wesker.

Nome: Albert Wesker
Nascimento: 1960
Tipo Sanguíneo: O
Altura: 1,90m
Peso: 90kg
Status: Morto
Primeira Aparição: Resident Evil (1996)

Algumas informações sobre Wesker, além do que foi descrito acima, muitos gamers já conhecem: cientista da Umbrella Corporation, líder da S.T.A.R.S., traidor confesso, responsável pelo projeto Tyrant, dotado de uma personalidade forte e de uma arrogância peculiar.. o personagem, sem dúvida, é um dos mais emblemáticos da série “Resident Evil”, e, por conseguinte, um dos mais queridos pelos fãs. Neste dossiê, descobriremos a origem de Wesker, seus trabalhos iniciais na Umbrella, sua relação com o fundador da companhia, como ele elaborava seus planos,  o legado deixado após a sua morte, dentre outros detalhes. Confira!

ORIGEM

Nos idos dos anos 60, Albert era apenas mais uma criança, junto de muitas outras, escolhidas pela Umbrella para integrarem um projeto científico. Eram escolhidas por serem diferentes, nascidas de pais com intelecto superior aos demais. Uma vez recrutadas, estas crianças receberam o sobrenome “Wesker”, em menção ao cientista Wesker, líder do projeto (sob as instruções de Ozwell E. Spencer, o fundador da Umbrella). O “Projeto W”, como era conhecido, era fruto de um desejo do fundador de criar seu próprio “mundo novo” com uma nova e superior raça de seres humanos, que ele comandaria. Esse “comando” só seria possível graças ao “Progenitor Virus”, uma vez que uma mera alteração genética jamais seria capaz de produzir seres obedientes às vontades e visões de Spencer.

O GAROTO PRODÍGIO

Dentre as crianças escolhidas para o projeto, Albert era o que mais se destacava, era o mais inteligente. Então, sob os cuidados da Umbrella, ele foi o escolhido para ser submetido a um programa que iria ressaltar os valores de Spencer em sua personalidade, mas sem privar que o garoto pudesse estudar áreas de seu interesse (estudos, inclusive, financiados pela Umbrella). Todo um monitoramento foi esquematizado para que Albert recebesse a melhor educação possível, na área que escolhesse. Coincidentemente, ele escolheu estudar engenharia genética. Em 1977, aos 17 anos e já formado, Albert logo passou a trabalhar no “Management Training Facility” da Umbrella, localizado fora de Raccoon City. Lá, a gigante farmacêutica poderia vigiar de perto o progresso de Wesker.

OS PRIMEIROS PASSOS NA UMBRELLA, E A PARCERIA COM BIRKIN

Foi nas dependências da “Training Facility” da Umbrella que Wesker conheceu William Birkin. Birkin era um cientista brilhante, e os dois logo se tornaram colegas. Foi William, inclusive, que o encorajou a levar mais adiante suas ambições, uma vez que Wesker se via satisfeito em se tornar um mero cientista chefe de pesquisas da Umbrella. Com o passar do tempo, os dois cientistas começaram a se destacar dentre os demais, destaque este tão evidente que chamou a atenção de pesquisadores antigos da Umbrella, dentre eles Dr. Marcus, rival de Ozwell Spencer.

Ao saber de toda esta notoriedade, Spencer convenceu Wesker e Birkin a se tornarem espiões de Dr. Marcus. Após meses coletando materiais de pesquisa, documentos e evidências, o material da espionagem foi entregue ao fundador da Umbrella, que, de imediato, afastou Dr. Marcus da empresa. Como recompensa pelos trabalhos otimamente prestados, Spencer transferiu Wesker e Birkin, agora nomeados chefes de pesquisa, para os Laboratórios Arklay, nos arredores de Raccoon City, munidos de todo o dossiê do “T-Virus” de Dr. Marcus.

A AMBIÇÃO E O PODER CRESCEM. NASCE “TYRANT”

Enquanto Birkin voltou todas as suas atenções para as pesquisas com o “T-Virus”, Wesker, em paralelo, começou a desconfiar dos reais objetivos de Spencer. “O que ele estaria realmente pensando?” “Por que ele está fazendo todas estas coisas?” “Quais são seus verdadeiros planos?” Mal sabia Wesker que tais questionamentos feitos por ele já eram previstos pelo fundador da Umbrella. O fato era que a importância de Wesker dentro da Umbrella aumentava cada vez mais. Seu poder começava a tomar proporções consideráveis, com isso ele passou a enxergar com olhos mais clínicos a organização da farmacêutica, o que o levou aos questionamentos sobre Spencer. Wesker se tornara, inclusive, peça fundamental em vários projetos triunfantes da Umbrella, durante a década de 80. Dentre estes projetos, inclui-se a criação do primeiro modelo “Tyrant”, a arma biológica definitiva.

Wesker também foi peça chave na descoberta do “G-Virus”, uma vez que foi ele que incentivou Birkin a aprofundar suas pesquisas, levando-o a encontrar o “G-Virus” dentro do corpo de Lisa Trevor. Contudo, a participação mais marcante de Wesker foi na operação para assassinar Dr. Marcus, o que permitiu a Ozwell Spencer assumir total controle sobre a Umbrella.

A CRIAÇÃO DA S.T.A.R.S.

Com o passar do tempo, já na década de 90, o “Training Facility” da Umbrella se tornou pequeno demais para os objetivos de Wesker, que solicitou sua transferência para o setor de informações da empresa, onde ele poderia alcançar um de seus principais objetivos: atingir a inatingível mente de Ozwell Spencer. Foi deste setor de informações que Wesker teve a ideia de assumir um outro posto. A Umbrella, cada vez mais, aumentava sua influência sobre a força policial de Raccoon City, influência esta que refletia no prefeito da cidade, Chief Irons, que passou a receber certas regalias da empresa.

Uma destas regalias foi financiamento para a criação da S.T.A.R.S. (Special Tactics and Rescue Service – Serviço de Táticas, Armamento e Especialidades em Resgates Seguros), fundada com o objetivo de combater a crescente taxa de crimes que assolava a cidade. A Umbrella, então, elege Wesker para chefiar a nova divisão policial, passando para ele a responsabilidade e a liberdade de recrutar os novos policiais. Por alguns anos, foi ele o condutor de várias operações de inteligência da S.T.A.R.S.

“A ORGANIZAÇÃO” E O ACIDENTE FATÍDICO

Aproveitando-se de todas as liberdades que lhe eram dadas, Wesker se tornou mais ambicioso, e começou a elaborar seus planos com bastante tranqüilidade, uma vez que estava, enfim, longe da Umbrella, cuidando da S.T.A.R.S. Um de seus primeiros passos foi estreitar laços com uma organização clandestina rival da farmacêutica, chamada simplesmente de “A Organização”. Após fornecer a eles todas as informações sobre a divisão das armas biológicas da Umbrella, A Organização exigiu que Wesker lhes entregasse todos os dados do segundo modelo “Tyrant” (Tyrant-002) em produção pela Umbrella, como prova de lealdade, e para que Wesker fosse enfim aceito na organização. Estava aí a primeira oportunidade de Wesker de deixar a Umbrella, oportunidade esta que não tardou a chegar, quando, em julho de 1998, um acidente com o T-Vírus ocorreu nos Laboratórios Arlay, contaminando toda a instalação local da Umbrella.

O acidente nos Laboratórios Arklay pegou a Umbrella de surpresa, e a empresa não parava de receber boletins que informavam que parasitas conhecidos como “leeches” estavam invadindo os corpos dos trabalhadores da Umbrella, tomando forma humana e, então, se espalhando rapidamente pelo lugar. Além disso, alguns trabalhadores do local tiverem outra reação ao contato com o T-Vírus, e se transformaram em zumbis. Inicialmente, Wesker foi instruído a manter a S.T.A.R.S. longe do incidente e longe das ruas de Raccoon City, sendo a polícia convencional a primeira encarregada de controlar a confusão, mas, em decorrência do acidente, assassinatos bizarros começaram a se tornar corriqueiros nos arredores de Arklay e em toda a cidade de Raccoon, e o clima de caos se instalava com pressa. Diante deste quadro, a Umbrella não teve escolha, e ordenou a Wesker que ele enviasse a S.T.A.R.S. para tentar controlar a situação, operação esta que a empresa chamou de “Operação Dia X” (ou Dia D). Wesker foi instruído a mandar a S.T.A.R.S. para dentro da mansão que “camuflava”, escondia os Laboratórios Arklay e abrigava seus funcionários: a Mansão Spencer, também contaminada. Os membros do esquadrão deveriam enfrentar as armas biológicas (B.O.W.) que escaparam em decorrência do acidente, coletando todos os dados e informações a respeito da operação, e, após a coleta de dados, Wesker teria de se certificar que a S.T.A.R.S. destruiria todas as instalações infectadas, em uma manobra de queima de arquivo.

Uma das ordens da Umbrella para a S.T.A.R.S. desagradou profundamente Wesker: a destruição de Tyrant. Para Wesker, Tyrant era uma obra prima, o exemplo máximo de arma biológica perfeita; ele não conseguia entender porque a farmacêutica queria se livrar de um produto tão impressionante, antes mesmo de testar sua total potencialidade. O que Wesker não sabia é que a Umbrella já havia criado um outro modelo de arma biológica, graças a uma modificação no DNA do próprio Tyrant. O “T-003” era ainda mais poderoso que o “T-002”, daí a inutilidade do modelo anterior do monstro. Como Wesker desconhecia este fato, considerava o “T-002” o modelo mais avançado. Outro fato inesperado surpreendeu Albert: um dia antes do “X-Day” (o Dia D), a Umbrella perdeu contato com o “Ecliptic Express”, um trem privado da companhia que servia como meio de transporte de funcionários, visitantes, homens de negócios e turistas para as instalações de Arklay. Após mandar a equipe “Bravo Team” para fazer buscas nas florestas de Arklay, próximas ao local contaminado, Wesker se encontrou com Birkin no laboratório principal da Umbrella, nos porões de Raccoon City, para monitorar o progresso da empresa na tentativa de solucionar os danos causados pelo acidente. Durante o monitoramento, o assombro: James Marcus havia ressuscitado misteriosamente, e era ele o responsável não só pelo “acidente” nos Laboratórios Arklay ou na Mansão Spencer, mas também pelo caos dentro do Ecliptic Express, agora tomado pelos leeches.

Ao perceber que a situação estava fora de controle, e tomado pela raiva após saber do destino que iriam dar para Tyrant, Wesker concluiu que aquele era o momento de executar seus planos contra a Umbrella, deixando a empresa de uma vez por todas. Antes de dar o primeiro passo, porém, Birkin lhe deu uma amostra de um “vírus experimental”, passado para as mãos dele de forma confidencial pelo próprio Ozwell Spencer. Birkin explicou que aquela amostra era capaz de “mascarar a morte”, e que ele deveria usá-la em última hipótese por Wesker, caso tudo desse errado. Porém, na realidade, este ato de Birkin era algo programado, e não passava de um plano, de um próximo passo do programa “Projeto W”! O vírus dado a Birkin iria, além de garantir uma falsa morte, aperfeiçoar as habilidades daquele que o utilizasse, e já estava planejado que este alguém seria Wesker, o que possibilitaria a Spencer verificar se o “teste número 13” mereceria ou não seguir para o próximo passo do “Projeto W”.

Após abandonar a Umbrella, Wesker enviou a equipe Alpha Team, da S.T.A.R.S., para a mansão Spencer, com o objetivo de colocá-la frente a frente com as armas biológicas da Umbrella, visando coleta de dados de combate. Ele manipulou tudo: trancou determinadas portas, espalhou as chaves pela mansão, libertou algumas B.O.W. propositalmente, enfim, preparou toda a chegada da equipe à mansão. Foi ele quem chantageou Barry Burton, membro veterano e um dos mais respeitados da S.T.A.R.S., para que se tornasse seu aliado, em troca da segurança de sua família. Wesker planejou tudo, assistiu de camarote aos apuros pelos quais passaram Chris Redfield e Jill Valentine, esperando pacientemente por algum sobrevivente na sala onde Tyrant (modelo “T-002”) estava mantido. Wesker, inclusive, aplicou em si próprio o “vírus experimental” dado por Birkin, e permitiu que Tyrant lhe atacasse em frente aos membros da S.T.A.R.S., em uma tentativa de “falsa morte”.

Depois de permanecer “morto” por algum tempo, o “vírus experimental” reviveu Wesker, e ele acordou se sentindo mais forte do que nunca! O problema era que Sergei Vladimir, colaborador da Umbrella no desenvolvimento do “T-003”, conseguiu acompanhar os planos de Wesker na mansão, bloqueando seu acesso aos computadores do laboratório, impedindo então que ele fizesse o download dos dados de combate de Tyrant, dados que ele tanto almejava. E mais: Chris e Jill haviam, inesperadamente, derrotado Tyrant! Não só isso: ambos destruíram parcialmente todo o sistema que mantinha o laboratório ativo, e o mesmo estava prestes a explodir! Tais obstáculos, porém, não abateram Wesker: ele recolheu todos os dados que pode das B.O.W.s da mansão, e conseguiu escapar, antes de tudo voar pelos ares. Albert nunca mais voltou para a Umbrella, logo, o grupo sobrevivente da S.T.A.R.S. o deu como morto. O time de investigação da farmacêutica, ao fazer buscas pelo laboratório destruído, nunca encontrou o seu corpo. Sua morte fez a taxa de sucesso do “Projeto W” cair para meros 18%, mas isto não preocupava Ozwell Spencer. O fundador da Umbrella tinha um pressentimento que Wesker estava sim vivo, e que, mais cedo ou mais tarde, voltaria.

Após fugir da destruição do laboratório, Wesker procurou “A Organização” e entregou a eles todos os dados de combate das B.O.W.s que ele havia coletado, exceto os dados de Tyrant. Ao mesmo tempo, aceitou se aliar a uma agente chinesa da organização, chamada Ada Wong. Ada havia espionado a Umbrella por vários meses, tendo ouvido sobre um tal “G-Virus” de um dos pesquisadores dos Laboratórios Arklay, e também seu namorado, John. “A Organização”, então, se interessou por uma amostra deste novo vírus, e coube a Ada e Wesker consegui-lo. Ambos se aproveitaram do caos que tomava conta de Raccoon City, já em meados de Setembro de 1998, para infiltrar a cidade na surdina. Wesker preferiu não colocar em risco sua condição de “homem-morto”, e, durante a busca pelo novo vírus, permaneceu nas sombras, deixando Ada se aventurar na cidade sozinha. Durante a missão, Ada conheceu Leon S. Kennedy, policial novato do R.P.D. (Raccoon City Police Department). Ela atingiu seu objetivo de recolher uma amostra do “G-Virus”, mas acabou gravemente ferida, e este fato a aproximou ainda mais do policial, o que desagradou Wesker. Ainda assim, ele deu à Ada todas as instruções para ela fugir da cidade com a amostra do vírus, antes da explosão nuclear que varreu Raccoon City do mapa. A missão, em tese, tinha sido um sucesso.

O VÍRUS T-VERONICA

Alguns meses depois, Wesker começou a ouvir rumores sobre “um eminente despertar” na Ilha Rockfort, de propriedade da família Ashford, herdeira dos fundadores da Umbrella. Soube-se que a famosa Alexia Ashford permanecia viva em um sono criogênico, e Wesker descobriu, por meio da espionagem, que ela havia se infectado com o vírus “T-Veronica”, criado por ela mesma através de genes de formigas, nos idos de 1983. “A Organização”, atualizada destes fatos, designou Wesker para capturar Alexia, e, em Dezembro de 1998, ele realizou um ataque terrorista à ilha, que acabou causando um vazamento do T-Virus, contaminando todo o local. Este ataque foi executado pelo H.C.F. O H.C.F. era um grupo altamente treinado de soldados sob a direção de Wesker. Quando eles foram estabelecidos é algo desconhecido. Eles usaram aviões de assalto para bombardear a ilha e danificaram muitas de suas instalações.

Ainda na ilha, Wesker se encontrou com seu antigo inimigo Chris Redfield, que estava a procura de sua irmã Claire Redfield. Ao saber que Claire poderia estar localizada em uma base da Umbrella na Antártica, Chris foi para lá, e Wesker o seguiu, tomado pelo ódio, querendo destruí-lo. Com isso, Wesker falhou na captura de Alexia, mas mesmo assim atingiu seus objetivos, ao obter o corpo de um prisioneiro da ilha que havia sido infectado pelo vírus “T-Veronica”. Seu nome era Steve Burnside. Wesker teria matado Chris, se não fosse a contagem regressiva para a destruição total das instalações da Umbrella no gelo. Ele conseguiu fugir em um submarino, e deixou claro a Chris que havia vencido o jogo.

A DERROCADA DA UMBRELLA

Nos anos 2000, Wesker desviou suas atenções para a América do Sul e, apesar de continuar trabalhando para “A Organização”, priorizava cada vez mais os seus planos pessoais. Ele firmou acordos com várias companhias rivais da Umbrella, vendendo para elas amostras das mais variadas experiências genéticas que conseguiu reunir durante todo o tempo que trabalhou na empresa de Spencer, garantindo assim enormes compensações das tais rivais. Ele ainda assinou um contrato com um magnata das farmacêuticas chamado Javier Hidalgo, vendendo a ele uma amostra do vírus “T-Veronica” em troca de uma gorda quantia em dinheiro e parte das ações do império de Javier. Para ele, não representava perigo passar ao magnata um vírus tão poderoso e perigoso.

Já em 2003, Wesker decidiu sair das sombras, e, em uma missão rotineira da “Organização”, ele foi parar em uma base da Umbrella na Rússia, se encontrando novamente com Chris e Jill, que investigavam a farmacêutica no mesmo local. Wesker não perdeu tempo e liberou lá o “T-Virus”, causando assim outro acidente crítico. Também no local ele teve a oportunidade de encontrar e matar Sergei Vladimir, escapando da base com todo o arquivo da Umbrella salvo em um disco. Desta vez, nenhum dado ficou para trás, e a empresa se viu impotente diante do desastre. Pouco tempo depois, Albert testemunhou no tribunal contra Ozwell Spencer e contra a Umbrella, apresentando evidências claras contra a empresa e apontando-a como única responsável pela tragédia em Raccoon City. Era o fim da gigante farmacêutica.

LAS PLAGAS – WESKER TRAI, E É TRAÍDO

O próximo passo de Wesker, ainda em 2003, foi participar de uma outra organização, a “Tricell Inc.”, companhia que almejava ser a próxima “Umbrella”, porém, antes de firmar um acordo com a Tricell para financiá-la, ele reforçou seus laços com “A Organização”. Ter passe livre nos dois grupos o interessava muito. No ano seguinte, “A Organização” recebeu informações acerca dos “Los Illuminados” e sobre o parasita “Las Plagas”, uma espécie de novo vírus. Naturalmente, “A Organização” quis de imediato uma amostra do parasita, designando novamente Wesker e Ada para a missão. Acontece que, a esta altura dos acontecimentos,“A Organização” já havia percebido que Wesker poderia não ser mais tão leal ao grupo como era antes, e tais suspeitas fizeram os líderes da organização traçarem um plano paralelo para Ada.

Na missão “Las Plagas”, Wesker novamente atuou por detrás dos panos, enquanto Ada infiltrava o povoado onde se encontravam os “Los Illuminados”, na busca pela amostra do parasita. Mais uma vez Ada se mostrou eficiente em sua missão, e não coletou apenas uma amostra do “Las Plagas”, mas também a principal amostra: a “Control Plaga”. Seguindo ordens da “Organização”, Ada traiu Wesker, lhe mandando uma versão modificada e inferior da “Control Plaga”.

A versão real do parasita foi entregue por Ada à “Organização”, sem Wesker se dar conta que possuía uma amostra falsa. Mesmo assim, por cautela, Wesker posteriormente obteve uma amostra da Control Plaga dos restos mortais de Jack Krauser, que também era um membro da “A Organização”, já havia atuado junto de Leon S. Kennedy e que agora o via como inimigo. Os líderes do grupo decidiram nunca revelar a Wesker que ele fora traído primeiro pela organização, o que garantiu a sobrevivência de Ada.

TRICELL, A NOVA UMBRELLA. E O TÃO ESPERADO ENCONTRO COM OZWELL E. SPENCER

Agora, contando com outra companhia à sua disposição, Wesker planejava utilizar a estrutura já montada da Tricell para reabrir a Umbrella, com ele mesmo no comando de tudo. Para isso, ele se aliou a uma representante da Tricell, Excella Gionne, lhe fornecendo materiais confidenciais da Umbrella para que ela impressionasse seus chefes, galgando postos cada vez mais altos dentro da empresa. Wesker estava em uma fase da vida onde parecia ter tudo o que sempre havia querido: saúde, poder, glória, influência e dinheiro. Mas ele não estava interessado em bens materiais, nem em títulos de nobreza. Wesker ainda tinha uma inquietação dentro de si: o que se passava dentro da mente de Ozwell E. Spencer.

Em 2006, Wesker e Excella haviam estabelecido uma troca comercial de B.O.W.s através de Ricardo Irving, no qual as B.O.W.s criadas como produtos secundários da pesquisa da Plaga poderiam ser vendidos em todo o mundo e os lucros financiados no desenvolvimento de armas biológicas não teriam rastro. Algumas instalações fruto deste acordo foram construídas no mesmo poço africano em que os fundadores da Umbrella descobriram o Progenitor Virus. Essa conexão com Irving chamou a atenção de Spencer, que, já perto da morte, teve contato com Irving como intermediário como pretexto para a visita de Wesker ao seu paradeiro atual. Como todos os questionamentos acerca de Spencer perturbavam Wesker, ele decidiu procurar o fundador da Umbrella, para botar um ponto final neste desconforto de uma vez por todas.

Foi uma tarefa difícil para Wesker. Desde a queda da Umbrella, Spencer se isolou do mundo e soube se esconder muito bem. Wesker gastou todo seu dinheiro, tempo e contatos na busca pelo velho Ozwell, e, quando finalmente o encontrou, se espantou com a sua recepção. Spencer não estava surpreso em reencontrar Wesker, até porque esperava ansiosamente por este reencontro, e acabou explicando-lhe tudo sobre o “Progenitor Virus” e sua visão utópica de dominar a humanidade, como um deus. O fundador da Umbrella aproveitou a oportunidade e contou para Wesker toda a verdade acerca de sua origem e acerca do “Projeto W”. Tomado pela fúria, Wesker assassinou Spencer sem nenhuma piedade. Wesker ainda admirava o corpo morto do todo poderoso Spencer, quando foi surpreendido pela chegada de Chris e Jill ao local. Uma luta intensa entre os três começou, e Jill se sacrificou para tentar matar Wesker e também para proteger Chris, pulando junto com ele em um penhasco. Acontece que Wesker estava absurdamente forte, logo, sobreviveu à queda e, aproveitando-se de mais uma “falsa-morte”, tomou para si o corpo de Jill, que estava entre a vida e a morte, e a levou para que ela fosse cobaia de seu mais novo projeto: “Uroboros”.

O PODER DO “UROBOROS VIRUS” – WESKER SE PERDE EM SUA PRÓPRIA AMBIÇÃO

Depois da revelação de Spencer, Wesker perdeu completamente o interesse em reabrir a Umbrella. Suas ambições e seu ego atingiram patamares descabidos, e ele decidiu se apropriar do plano do fundador da Umbrella, porém, desta vez, era ele que seria o “deus” da nova humanidade. Seu primeiro passo neste novo objetivo foi instruir Excella, para que ela ordenasse à Tricell que reabrisse uma antiga base da Umbrella localizada no continente africano. Lá, ele obteve amostras do “Progenitor Virus” e as entregou aos cientistas da Tricell, para que eles desenvolvessem um vírus que tivesse o poder e o perigo de uma arma biológica de destruição em massa.

O Projeto Uroboros começou, com o objetivo de criar um vírus que livraria o mundo de organizações como a BSAA e transformaria aqueles com certas características genéticas em seres sobre-humanos. Jill Valentine foi mantida viva em sono frio nas instalações da Tricell para servir como sujeito de teste, um dos milhares que seriam seqüestrados nos próximos dois anos. Porém, análises posteriores concluíram que ela possuía anticorpos contra o T-Virus em seu corpo, o que a tornava uma cobaia inútil. Em vez de simplesmente matá-la, Wesker achou oportuno injetá-la regularmente com drogas que melhoram o desempenho para ela servir a ele próprio, de má vontade como um de seus agentes.

Após algum tempo, já no ano de 2009, o “Uroboros Virus” estava finalmente pronto, e Wesker se viu preparado para redesenhar o planeta. O trabalho nas instalações de Tricell assumiu tarefas mais amplas, como a produção de mísseis projetados para liberar o Uroboros na troposfera. Tendo adquirido um bombardeiro furtivo de um vendedor desconhecido, Wesker planejou um dia decolar e liberar o vírus em todo o mundo para forçar a morte ou a evolução em toda a humanidade. Wesker e Excella tinham posse de um navio nas instalações de Tricell, e mesmo com a equipe de pesquisa sendo executada ao chegar ao estágio final da pesquisa no Uroboros, ocorreram alguns vazamentos, e é aí que a BSAA entra na história; a organização ouviu rumores de um projeto de dia do juízo final chamado Uroboros e rumores de que Jill Valentine ainda estava viva, mas não tinha provas. Em março de 2009, a BSAA foi enviada à região de Kijuju para deter Irving depois que ele foi vinculado a uma revolta local, suspeito de associações com armas biológicas. Redfield e sua parceira, Sheva Alomar, foram bem-sucedidos em matar Irving e, após muitas investigações, chegaram às instalações no poço. Lá, os dois se encontraram com Wesker, Excella e Jill Valentine. Determinados a manter tudo dentro do cronograma, apesar do contratempo, Wesker e Excella partiram para um navio-tanque da Tricell no qual o bombardeiro furtivo estava escondido a bordo. Quando foi revelado que os dois agentes da BSAA também haviam embarcado, Wesker infectou Excella com o Uroboros como uma distração, matando-a e criando um monstro imponente que causou danos catastróficos ao navio-tanque.

Wesker estava crente de que atingiria o seu objetivo, porém, havia ainda um único obstáculo a ser vencido, um obstáculo que insistia em sempre estragar os seus planos.. havia ainda uma praga a ser exterminada: Chris Redfield. Apesar de se odiarem, Wesker sempre manteve respeito por Chris como um bom rival, e seria este respeito o responsável por seu fracasso. Por inúmeras vezes, Wesker teve a chance de acabar com Chris de uma vez por todas, mas, na última oportunidade, ao optar por resgatar Jill e usá-la como cobaia, ele acabou dando um derradeiro tiro no pé.

A LUTA FINAL CONTRA CHRIS, E OS ÚLTIMOS MOMENTOS DE WESKER

Desde o momento em que decidiu injetar em si próprio o “vírus experimental”, ganhando força sobre-humana e habilidades extraordinárias, Albert se viu na necessidade de, regularmente, se tratar com um soro, um antídoto conhecido como “PG67-AW”, para manter o vírus sob controle. A manipulação exagerada do soro, porém, funcionaria em seu corpo como um veneno, e Chris, junto de sua nova parceira Sheva, se aproveitaram desta vantagem e administraram as aplicações além do limite em Wesker, com muita dificuldade. Acuado pela primeira vez em sua vida, e sentindo-se fora do controle, Wesker perdeu a cabeça, e se infectou com o Uroboros, em uma tentativa desesperada de matar Chris. Como era esperado, o plano de Wesker acabou dando errado, e sua história chegou ao fim no fundo de um vulcão, destruído por um lança-foguetes manipulado por Chris e Sheva.

A história de Wesker, em teoria, teria seu final aqui, e sua morte poderia ser considerada como certa, uma vez que não dá pra competir com um lança-foguetes e com lava de vulcão, mesmo sendo um ser modificado por um vírus poderoso.. mas um grande vilão sempre deixa o seu legado.

O LEGADO DE WESKER

Embora Wesker tenha morrido, ele deixou um forte legado para trás. Uma de suas “irmãs” candidatas ao Projeto W, Alex Wesker continuou utilizando o vírus Uroboros até ser morta por Barry Burton e Claire Redfield em 2011. Em grande parte devido à sua tentativa de infectar o mundo com o Uroboros, Wesker também ganhou muita notoriedade. Em algum momento de sua vida, ele conheceu uma imigrante de Edonia, com vinte e poucos anos, cujo sobrenome era Muller. Eles tiveram um breve relacionamento e ela acabou engravidando dele, mas voltou para sua casa em Edonia sem contar a Wesker sobre o fato. Ela deu à luz ao futuro mercenário Jake Muller, cujo tipo sanguíneo especializado lhe deu proteção contra patógenos mutagênicos como o C-Virus, o que significa que a imunidade de Wesker a infecções virais foi geneticamente transmitida a Jake.

https://youtu.be/3Qlzg1y9G2g

Mais tarde, ao revelar a linhagem de Jake para ele, a Dra. Carla Radames zombou de Wesker como um “imbecil colossal” por seu fracasso em destruir o mundo e tentou fazer o mesmo com o C-Virus. No entanto, ao contrário da ambição eugênica de Wesker com o Uroboros, Carla simplesmente desejava destruir completamente Derek Simmons, a civilização, e governar o caos resultante.

Antes de sua morte, o grupo H.C.F. teve um papel importante na criação de um molde aprimorado pelo Progenitor, colaborando com a empresa The Connections nos anos 2000. O molde seria posteriormente enxertado em uma arma biológica nascida artificialmente: E-001, também conhecida como Eveline. O futuro irá nos dizer se descobriremos mais sobre o maior vilão que Resident Evil já viu, através de seu legado imortal e de valor incalculável para toda a franquia!

Nos dê o seu feedback sobre o que acabou de ler! Encontrou algum erro? Algo ficou mal explicado? Não deixem de comentar logo ali embaixo, deixem todas as suas impressões sobre nosso texto e sobre nosso trabalho. Caso tenham gostado do “Dossiê Wesker”, ajudem a divulgar! Mostrem para aquele seu amigo que também é fã da série, ou fã de games em geral. Todo nosso trabalho é feito pensando no seu entretenimento!

 

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