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EvilSpecial | Modos Online de Resident Evil: vale ou não a pena jogar? Trazemos um veredicto!

Desde seus primeiros passos, Resident Evil é conhecido por ser a franquia que fez do gênero de survival horror o que é hoje. Com seus cenários icônicos, estilos de câmera e mecânicas que influenciaram vários outros jogos e até mesmo revolucionaram a indústria de games, a série conquistou uma legião de fãs pelo mundo todo, chegando a incrível marca de 150 milhões de cópias vendidas recentemente. A Capcom, desde o início, sempre se esforçou para imergir os jogadores na sensação de solidão, criando cenários claustrofóbicos, trilhas sonoras que ecoam entre becos e outros truques para tornar essa solidão palpável.

No entanto, com o “boom” tecnológico dos videogames e a crescente popularidade da franquia, a Capcom decidiu arriscar e diversificar as experiências de Resident Evil, transformando suas jornadas solitárias e assustadoras em aventuras cooperativas. Neste artigo, classificaremos os principais modos online e as principais campanhas cooperativas existentes na série, vamos ranquear do menos empolgante até chegarmos ao mais épico!

Resident Evil: Umbrella Corps

Em 2016, a Capcom ousou trazer aos fãs da série Resident Evil uma experiência completamente nova com Umbrella Corps. Desenvolvido em uma engine dedicada a jogos mobile, Umbrella Corps foi posteriormente reformulado como um “presente” de aniversário de 20 anos da franquia para os fãs e lançado para o PC e os consoles da geração passada. No entanto, o jogo não se assemelhava aos jogos clássicos de terror e sobrevivência que conhecíamos, e sim trazia algo diferente e focado na ação rápida e em um multiplayer competitivo confuso, caracterizado por partidas PvP 4×4 que podem ser descritas como caóticas.

Com mecânicas desajeitadas e um gameplay muito ultrapassado para a geração passada, o jogo não conseguiu se encaixar adequadamente como um jogo de tiro, de terror e nem como um título de Resident Evil, se tornando um dos piores lançamentos da franquia e sendo esquecido por muitos fãs.

Surpreendentemente, de acordo com a Capcom, o jogo possui alguns eventos canônicos. Nele, assumimos o papel de um agente da Umbrella lutando em ambientes simulados contra hordas de zumbis e inimigos de outros jogos da franquia em cenários icônicos também já conhecidos pelos fãs, talvez esse o único ponto interessante do jogo.

Resident Evil Re:Verse

Re:Verse foi originalmente apresentado pela Capcom como um modo multiplayer lançado junto com Resident Evil Village, como um brinde para quem comprou o jogo. Como já era de se esperar, o modo enfrentou críticas negativas desde o seu anúncio, levando a Capcom a adiar o lançamento e talvez iniciar esforços significativos para melhorá-lo. Isso resultou no lançamento do modo extra somente um ano após o lançamento de RE Village.

Re:Verse é divertido, mas destoa do estilo tradicional de Resident Evil, que tem uma base sólida de fãs que preferem experiências diferentes. É evidente que a Capcom buscava transformar o jogo em uma espécie de caça-níqueis, já que, desde o lançamento, havia indícios de que o jogo seria repleto de micro transações, como impulsos de PR e roupas para os personagens.

O modo não alcançou o sucesso esperado e flopou logo após seu lançamento, mas é compreensível o motivo. Ele possui pouca variedade de mapas e o balanceamento dos personagens compromete a experiência, já que alguns têm clara vantagem sobre outros. Além disso, muitos jogadores se queixam de instabilidade durante as partidas. Desde o anúncio, o modo não conseguiu chamar a atenção da comunidade e possuí uma base inconsistente de jogadores ativos nos consoles e na Steam, o que evidencia seu fracasso.

Re:Verse é um jogo multiplayer de ação em terceira pessoa, onde os jogadores se enfrentam e vence quem derrotar o maior número de players possível. O extra apresenta uma variedade considerável de personagens jogáveis, como Leon S. Kennedy, Claire Redfield, Jill Valentine e outros do lado humano. Essa diversidade de personagens proporciona diferentes estilos de jogo e estratégias para os jogadores explorarem. Se derrotados, os jogadores têm a chance de retornar ao jogo como armas biológicas, como Nemesis ou Mr. X, e a B.O.W. varia conforme a quantidade de amostras coletadas durante a partida.

Resident Evil: The Mercenaries (separado, pois foi o único modo que recebeu um lançamento específico)

Talvez um dos modos mais reconhecidos da série. Ele fez sua primeira aparição em Resident Evil 3: Nemesis como um minegame extra e, com o tempo, evoluiu para o modo que conhecemos hoje.

Foi com o lançamento de Resident Evil 5 que o modo extra ganhou destaque. Nesse modo, os jogadores podiam explorar diversos cenários com personagens icônicos, cada um com habilidades únicas, em uma experiência cooperativa com um(a) amigo(a). The Mercenaries teve até duas versões pro Resident Evil 5: “The Mercenaries Reunion”, incluída na edição Gold de Resident Evil 5 (que adicionou personagens como Rebecca Chambers e Barry Burton, junto com algumas alterações na jogabilidade para tornar o jogo mais estratégico) e “The Mercenaries United”, que reuniu todos os personagens em um único pacote.

O sucesso do modo extra foi tão grande que a Capcom lançou uma versão independente exclusiva para o Nintendo 3DS, chamada The Mercenaries 3D. Nele, você encontrava personagens e cenários tanto de Resident Evil 4 quanto de Resident Evil 5, e foi a estreia de Claire Redfield no modo. A proposta do jogo é simples: encarar hordas de inimigos em ambientes fechados, acumulando pontos ao derrotá-los e tentando manter os bônus dentro de um limite de tempo. É um desafio divertido para testar suas habilidades e competir por pontuações altas.

The Mercenaries voltou como modo extra cooperativo em Resident Evil 6, depois em Resident Evil Village como uma experiência single player e recentemente o modo foi ressuscitado em Resident Evil 4 Remake, trazendo novidades no gameplay e retornando às raízes, porém, o game não possui modo coop, o que é uma pena, pois seria muito divertido jogá-lo em dupla.

+ Guia oficial e detalhado do modo The Mercenaries de Resident Evil 4 Remake

Resident Evil Revelations 1 & 2– Raid Mode

O modo Raid trouxe inovação aos modos extras de Resident Evil, que estavam começando a parecer repetitivos. Diferentemente do The Mercenaries, no jogo extra, os jogadores precisam limpar áreas, completar missões e desafios, enfrentando inimigos com diferentes níveis e habilidades especiais. Após cada missão, os jogadores desbloqueiam habilidades, armas mais poderosas, peças de personalização e outros itens que auxiliam nas missões.

Resident Evil Revelations 2 aprimorou significativamente a experiência do Raid Mode ao trazer uma extensa variedade de personagens, incluindo praticamente todo o elenco das séries principais. Cada personagem possui habilidades únicas, o que garantia muitas horas de jogatina para aumentar o nível de cada um. Eles podem ser personalizados com habilidades, armas e equipamentos desbloqueáveis, permitindo interações variadas com inimigos e outros personagens através de uma diversidade de opções de habilidades e emotes.

O modo também oferece uma variedade significativa de missões, mantendo os jogadores envolvidos com desafios diários e missões especiais. Por exemplo, uma missão exigia causar dano a um inimigo gigante que se aproximava da ilha, com a colaboração de jogadores de todo o mundo. Esse evento durava alguns dias, e se a comunidade conseguisse concluir dentro do prazo, todos os participantes ganhavam XP e desbloqueios exclusivos para o modo.

A experiência adquirida nas missões pode ser utilizada para personalizar os personagens, fornecendo uma vantagem crucial para enfrentar desafios que se tornam mais difíceis a cada fase. Alguns inimigos clássicos, como o Executioner de Resident Evil 5, fazem uma participação no modo, oferecendo uma dose de nostalgia e aumentando ainda mais o desafio.

Este Redator está particularmente ansioso por Resident Evil Revelations 3, com esse modo aprimorado pela tecnologia atual da RE Engine; isso com toda certeza aumenta o potencial dele se tornar o melhor modo online multiplayer de Resident Evil!

Resident Evil 6 – Campanhas e Modos Extras

Resident Evil 6 foi um divisor de águas na comunidade gamer, mas apesar de todas as críticas negativas que o título recebeu, ele é indiscutivelmente divertido ao se jogar com um amigo.

O modo cooperativo fez seu retorno no game e contou com a adição do modo Crossover, permitindo partidas com até quatro jogadores nos pontos da história em que os personagens se encontram.

Era fácil passar horas jogando com um amigo, já que o jogo apresenta quatro campanhas principais, cada uma com um estilo próprio que variavam entre o “survival horror” e a ação. O jogo ainda permitia que suas partidas do modo história fossem invadidas (caso a opção estivesse ativada) por jogadores que assumiam o controle dos inimigos, com o objetivo de derrotar os jogadores principais. Além disso, o jogo apresentou diversos modos extras divertidos, incluindo o já mencionado Resident Evil: The Mercenaries.

Predator (Predador):
O modo Predator permite que um jogador assuma o papel do Ustanak, enquanto os outros jogadores assumem os personagens sobreviventes. O objetivo dos humanos é sobreviver ao ataque ou derrotar o bichão dentro do tempo limite.

Survivors (Sobreviventes):
No modo Survivors, jogadores competem uns contra os outros em uma partida de morte súbita. Os jogadores podem se transformar em inimigos após a morte e continuar a perseguir os sobreviventes.

Onslaught (Massacre):
Talvez o mais legal dos modos juntamente com o The Mercenaries. No modo Onslaught, dois jogadores competem em campos de batalha separados, enviando ondas de inimigos uns contra os outros. À medida que você aumenta seu combo e tem um desempenho melhor que seu adversário, você envia mais inimigos para derrotá-lo.

Siege (Cerco):
No modo Siege, uma equipe assume o papel dos humanos e deve proteger um agente da B.S.A.A., enquanto outra equipe, controlando os inimigos, tenta eliminá-lo.

Resident Evil 6 pecou em vários pontos, e apesar da sua jogabilidade desajeitada, o game garantiu ótimos momentos de diversão online com os amigos na opinião de vários fãs, tendo uma base considerável de jogadores ativos até hoje!

Resident Evil Operation: Raccoon City

Resident Evil Operation: Raccoon City foi desenvolvido em colaboração com a Slant Six Games, conhecida na época por seus jogos online de sucesso como SOCOM. A Capcom buscava criar um jogo competitivo para rivalizar com os populares jogos de tiro em primeira pessoa, como Call of Duty, levando à parceria com a Slant Six para desenvolver o primeiro FPS da franquia.

No entanto, o desenvolvimento do jogo tomou rumos obscuros, com rumores na internet sugerindo que a Capcom interveio várias vezes, prejudicando a qualidade do jogo. Havia especulações de que a pressão para a Slant Six cumprir prazos financeiros da Capcom resultou em um desenvolvimento acelerado e que vários conteúdos fossem cortados, deixando o jogo com uma sensação de incompletude, obrigando que ele viesse a receber vários patchs de correção já em seu lançamento. Essa percepção praticamente se confirmou com o lançamento da DLC de história da equipe SPEC OPS, esta que consegue superar a história principal do jogo em várias questões.

O título não é canônico, mas retrata os eventos de Resident Evil 2 e Resident Evil 3: Nemesis, proporcionando aos jogadores uma perspectiva diferente da tragédia de Raccoon City. Os jogadores também encontrarão personagens conhecidos da série durante o jogo, assim como inimigos clássicos.

A recepção a RE ORC (como é carinhosamente conhecido entre a comunidade) não foi muito empolgante, mas é nos modos extras que o jogo se destacava! Resident Evil Operation: Raccoon City garantiu bons momentos e gera discussão entre os fãs até hoje.

O título apresenta modos online que permitem aos jogadores formar equipes e competir em partidas competitivas 4v4. As equipes consistem em membros da Umbrella Security Service (U.S.S.), da equipe de operações especiais dos EUA (Spec Ops) e de personagens da série principal, como Jill, Leon, Ada, Claire, Carlos, Hunk, entre outros, cada equipe com personagens e habilidades únicas e especializados em alguma classe, como assalto, bombas, médico ou stealth.

Team Attack:
Assuma o papel dos Wolfpack ou da Echo Six, em batalhas de Team Deathmath 4×4 pelas ruas de Raccoon City.

Survivor:
Team Deathmatch com extração. Cada morte penaliza o seu tempo de retorno. A meta é permanecer vivo até a chegada do helicóptero de resgate.

Biohazard:
A equipe que coletar 5 amostras do G-Vírus e transportá-las para a base primeiro vence.

Nemesis Mode (exclusivo do Xbox 360):
Modo no estilo de “capturar bandeira”, onde as equipes lutam para alcançar o computador que controla o Nemesis e assim derrotar a equipe adversária.

Heroes:
Neste modo 4×4, você assume o controle de um personagem clássico da franquia, como Leon, Ada, Jill, Nicholai, Hunk, entre outros. O objetivo da equipe é proteger seus heróis até o final da partida, sendo que a equipe que tiver seus heróis derrotados primeiro perde.

Lançado para PS3, Xbox 360 e PC, o game conseguiu manter os fãs entretidos por um bom tempo, seja em discussões nos fóruns da internet ou nas partidas acirradas online. Um jogo que tinha muito potencial, mas que infelizmente não foi tratado como deveria no planejamento e desenvolvimento, tomando um rumo que acabou manchando a franquia negativamente. A título de curiosidade, o jogo foi retirado da Steam no primeiro semestre de 2023 e não deve mais retornar à loja.

Resident Evil 5 – Campanha e Modos Extras

Após o estrondoso sucesso de Resident Evil 4, a Capcom optou por, no próximo título numerado, reunir todos os elementos bem-sucedidos do jogo anterior, amplificar alguns deles e adicionar o modo cooperativo, resultando no nascimento do Resident Evil 5.

Com uma abordagem ainda mais voltada para a ação do que seu antecessor, Resident Evil 5 dividiu as opiniões dos fãs clássicos, ao mesmo tempo em que atraiu numerosos novos jogadores para a franquia. Este título, um dos mais vendidos da série até hoje, ofereceu a oportunidade de zerar o jogo em dupla, seja offline ou online, tendo a opção de assumir os papéis do veterano e adepto do suco (rsrs), o nosso “fake natty” Chris Redfield, e da recém-chegada à franquia, Sheva Alomar. RE5 ainda traz a possibilidade de explorar outros personagens nos modos de história adicional que introduziram novos desafios, como Desperate Escape e Lost in Nightmares, além do modo The Mercenaries.

Com certeza o mais divertido é poder “zoar” e completar o jogo ou os modos de história extras com um amigo. No entanto, o game também apresenta outros modos adicionais, proporcionando várias horas de diversão, como o modo The Mercenaries e o modo “Versus”, onde você compete com outros jogadores em um modo mata-mata 2×2 ou todos contra todos. Geralmente, os jogadores podem escolher entre personagens disponíveis no modo The Mercenaries, ambos os modos podiam ser desbloqueados após o término da campanha principal.

Resident Evil: Resistance

Resident Evil: Resistance, dentre todos os jogos online mencionados, talvez seja o mais injustiçado. Apesar dos gráficos de nova geração aprimorados pela RE Engine e de uma jogabilidade agradável, inspirada nos moldes de Resident Evil 2 Remake e Resident Evil 3 Remake, o jogo enfrentou críticas negativas e um “review bomb”. Isso ocorreu principalmente devido à hostilidade gerada por Resident Evil 3 Remake, no qual os fãs acusavam o Resistance de ser responsável pelos cortes ou o fator principal pelo qual Resident Evil 3 Remake deu errado.

Resident Evil: Resistance é, de fato, um jogo decente e divertido, mas infelizmente teve seu desenvolvimento interrompido prematuramente devido ao cancelamento. Embora o jogo tivesse suas falhas, o volume de críticas negativas foi tão significativo que levou ao abandono do projeto, encerrando suas atualizações e suporte antes do planejado pela Capcom. Por essa razão, ele tornou-se um grande “se” em relação ao seu verdadeiro potencial não realizado.

Cada partida tem um tempo limite, o que adiciona uma pressão adicional para os sobreviventes escaparem e para o Mastermind tentar impedi-los.

A proposta de Resident Evil: Resistance é a de um jogo multiplayer assimétrico, uma clara tentativa de embarcar no sucesso de jogos como Dead by Daylight. Lançado como conteúdo extra de Resident Evil 3 Remake, diferentemente dos modos tradicionais da série Resident Evil, REsistance se concentra em partidas multiplayer onde um jogador assume o papel de um Vilão/Perseguidor (Mastermind) e enfrenta outros quatro jogadores no papel de sobreviventes.

Masterminds

Annette Birkin:
Conhecida por suas conexões com a Umbrella Corporation. Ela usa criaturas mutantes, como o G-Birkin, e armadilhas para impedir que os sobreviventes progridam.

Alex Wesker:
Obcecada por alcançar a imortalidade, criadora da Planta carnívora “Yateveo”, arma biológica desenvolvida a partir da Planta 42.

Daniel Fabron:
Um assassino em série com um amor por armadilhas. Ele usa câmeras e armadilhas para tornar a vida dos sobreviventes mais complicada.

Ozwell E. Spencer:
Fundador da Umbrella Corporation. Ele usa zumbis, armas biológicas e armadilhas a laser para derrubar e criar desafios para os sobreviventes.

Nicholai Ginovaef:
Mercenário da Umbrella. Ele emprega uma variedade de armas e táticas para atrapalhar os sobreviventes e controla o Nemesis.

Cada um dos Masterminds tem habilidades e cartas únicas que podem ser usadas para influenciar o jogo e criar desafios específicos para os sobreviventes. Eles têm seus próprios objetivos e motivações, o que acrescenta profundidade à jogabilidade assimétrica do game.

Existe uma variedade enorme de habilidade para enfrentar os sobreviventes, dentre elas:

Controle dos Inimigos e Armadilhas:
Capacidade de controlar diretamente os inimigos no jogo, como zumbis, Lickers e outras criaturas. Eles também podem implantar armadilhas em áreas-chave do mapa para dificultar o acesso e a progressão dos sobreviventes.

Monitoramento de Câmeras de Segurança:
As câmeras de segurança estão espalhadas pelo mapa e pode observar as ações dos sobreviventes em tempo real. Cada mapa apresenta opções extras de layouts de câmera e itens chave para dificultar que os sobreviventes as encontrem.

Uso de Cartas de Habilidade:
Um baralho de cartas de habilidade pode ser usado para ativar e fortalecer inimigos, criar armadilhas adicionais e obter vantagens táticas.

As cartas de habilidade variam de acordo com o Mastermind escolhido, o que garante que cada jogada fosse completamente diferente. O objetivo principal do Mastermind é impedir que os sobreviventes completem os objetivos de cada cenário e escapem do mapa.

Sobreviventes

No jogo temos vários personagens jogáveis disponíveis, e alguns deles fazem menções ou referências aos personagens da série “RE Outbreak” em suas biografias.

Samuel Jordan:
Um ex-boxeador. Ele tem a capacidade de dar socos poderosos, é rápido e é um personagem de combate corpo a corpo.

January Van Sant:
Uma hacker talentosa que pode interromper as habilidades do Mastermind e desativar câmeras de segurança e armadilhas. Faz referência à Alissa Ashcroft de Resident Evil Outbreak.

Tyrone Henry:
Bombeiro com grande resistência e habilidades de suporte. Ele pode fornecer melhorias temporárias de defesa para a equipe e tem um soco forte.

Valerie Harmon:
Ela é uma estudante que estagiava no Nest 2 da Umbrella. Ela pode curar a si mesma e aos membros da equipe, além de conseguir revelar itens no mapa. É uma referência à Yoko Susuki de Resident Evil Outbreak

Martin Sandwich:
Engenheiro que pode criar armadilhas e usar eletrônicos para auxiliar a equipe. Ele é um especialista em desativação de armadilhas inimigas. É uma referência à David King de Resident Evil Outbreak

Becca Woolett:
Guarda Florestal e atiradora especializada e tem a capacidade de causar danos críticos e recarregar mais rapidamente.

Jill Valentine:
Possui habilidades avançadas de combate e esquiva, além de poder utilizar armas especiais, como o lança-foguetes de 4 projéteis.

Os sobreviventes precisam trabalhar juntos como uma equipe para alcançar seus objetivos, que geralmente envolvem a resolução de quebra-cabeças e a derrota do Mastermind ao escaparem, o que torna a cooperação e a comunicação essenciais para o sucesso das partidas.

Habilidades e Armamentos Únicos:

Cada sobrevivente tem habilidades e equipamentos únicos que os distinguem dos outros. Essas habilidades variam de cura a aumento de dano de ataque e suporte. As armas do jogo basicamente são as mesmas apresentadas em Resident Evil 2 & 3 Remake, incluindo uma grande variedade de armas brancas e ataques corpo a corpo.

Resident Evil: Resistance foi prejudicado pelo grande entusiasmo gerado pelo lançamento de Resident Evil 3 Remake. Apesar de apresentar defeitos, está longe de ser considerado uma experiência terrível. Na verdade, destaca-se como um dos modos mais sólidos já lançados na série Resident Evil, proporcionando uma diversidade de animações de combate, personagens e inimigos. Infelizmente, seu destino foi significativamente alterado devido à recepção negativa por parte dos fãs, o que garantiu que o jogo se tornasse praticamente inacessível para novos players, uma vez que os veteranos ficaram tão bons a ponto de impedir que os iniciantes no game avançassem nas partidas. Como a Capcom deu fim ao suporte ao jogo, o balanceamento entre partidas e jogadores ficou inacabado.

Resident Evil Outbreak & File #2

Resident Evil Outbreak e Resident Evil Outbreak File #2 foram lançados para o PlayStation 2 em 2003 e 2004, respectivamente. Muitos consideram que eles foram “lançados na época errada”, porque eles foram verdadeiras inovações, trazendo a jogabilidade dos títulos clássicos para a geração do PS2, capacidade de mirar e andar simultaneamente (Outbreak File #2), cenários 3D e a opção de jogar online cooperativamente em uma época em que a internet banda larga ainda não era totalmente difundida como é hoje.

Os Outbreaks são excelentes, e continuam sendo apreciados pelos fãs até hoje. Na época, apresentaram conceitos à frente de seu tempo, como a inclusão de vários personagens, cada um com habilidades únicas que impactavam a jogabilidade. Além disso, trouxeram de volta cenários clássicos com gráficos aprimorados, proporcionando aos jogadores a oportunidade de explorar Raccoon City sob uma nova perspectiva, através dos olhos de “Residentes” comuns da cidade. Isso ofereceu uma nova visão dos eventos que ocorreram durante o surto do T-Virus em Raccoon City.

Não se engane, porém, pensando que, por haver cooperação online, o jogo se tornava menos survival horror ou mais fácil. Os jogos apresentavam cinco cenários distintos e várias opções de dificuldade, inclusive um modo “Lone Wolf” ao completar os cenários na dificuldade mais alta. Esses cenários incluíam locais icônicos como a R.P.D., o Raccoon City Hospital e o Jack’s Bar, cada um com finais bons e ruins. Com um elenco de oito personagens principais, alguns tinham cenários próprios que proporcionavam uma exploração mais profunda na história. No entanto, isso não exigia que você jogasse com esses personagens, e alguns cenários ofereciam rotas alternativas, acrescentando novas conclusões e proporcionando um grande fator de replay.

O modo online permitia até quatro jogadores simultâneos, e a conclusão dos cenários dependia da cooperação entre os jogadores. A barra de infecção crescia continuamente, acelerando com cada ataque recebido, podendo ser pausada apenas com itens de cura. No modo online, se um jogador morresse ou sua taxa de infecção atingisse 100%, ele se tornaria um zumbi e poderia atacar os outros jogadores. O inventário era compartilhado e limitado, incentivando a cooperação e tornando o gameplay dinâmico. Infelizmente, os servidores online oficiais foram desativados há alguns anos, mas os fãs conseguiram trazê-los de volta em 2021. No entanto, jogar o modo online hoje em dia só é possível nas versões japonesas.

A proposta da Capcom era que os jogadores experimentassem Resident Evil online, trazendo um diferencial e uma revolução para a série. No entanto, as limitações da época, especialmente no Brasil, onde a qualidade da internet era desafiadora, fizeram com que os jogadores não tivessem uma experiência agradável com o título. Jogar online exigia vários passos complicados no PS2, incluindo salvar configurações no Memory Card, autenticar nos servidores de DNS e lidar com o sistema antipirataria da Sony. Essas complexidades garantiram que poucas pessoas tivessem a experiência completa proposta pela Capcom, levando a uma preferência pelo modo offline.

Um dos aspectos mais criticados foram os tempos de carregamento, nos quais cada porta tinha sua animação para carregar o cenário, levando cerca de 10 segundos para abrir, com poucas exceções. Outro ponto de crítica foi a inteligência artificial dos jogos, que, para a época, não era totalmente ruim, apesar de apresentando alguns defeitos. No entanto, havia opções para torná-la menos estressante. Antes de liberarem o modo Lone Wolf para jogar os cenários sozinhos, era necessário iniciá-los com dois acompanhantes. No entanto, alguns jogadores não estavam cientes de um detalhe escondido no modo offline do jogo, que era um sistema de “simpatia” entre os personagens. Isso não melhorava a inteligência artificial, mas garantia que os personagens ficassem mais próximos uns dos outros e atendessem aos pedidos dos jogadores com mais facilidade. Por exemplo, ao selecionar Kevin Ryman, os parceiros ideais seriam Cindy Lenox e Yoko Susuki, pois tinham maior afinidade com Kevin e o ajudavam frequentemente. Em contrapartida, Jim Chapman e Mark Wilkins deveriam ser evitados como parceiros, pois não ficariam por perto, poderiam morrer com itens importantes e raramente ajudariam Kevin. Como nem todos tinham conhecimento desses detalhes, a experiência foi considerada um tanto frustrante.

Resident Evil Outbreak e sua sequência foram pioneiros como os primeiros jogos cooperativo da franquia e permanecem muito queridos até hoje, com muitos pedidos e petições para trazê-los de volta. Rumores surgiram recentemente após um ataque hacker nos servidores da Capcom, indicando a possível existência de remasters dos jogos em desenvolvimento pela Capcom. Isso trouxe esperança aos fãs mais fervorosos de ver Resident Evil Outbreak na nova geração. Curiosamente, foi observado recentemente que os Resident Evil Outbreaks possuem uma base de jogadores ativos maior do que Resident Evil Resistance e de Re:Verse juntos. Será que existe a possibilidade de vermos uma continuação ou um remaster?

O que vocês acham? Contem pra gente também qual foi a melhor experiência online de Resident Evil para vocês!

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