Silent Hill é uma das franquias mais icônicas do gênero de terror. Desde o lançamento do primeiro jogo em 1999, esta série conseguiu deixar uma impressão duradoura em milhões de jogadores em todo o mundo, e com todo um novo conjunto de jogos previstos para serem lançados num futuro próximo, parece que a franquia está aqui para ficar!
Embora muitos dos jogos sejam mais horrores psicológicos do que qualquer outra coisa, isso não significa que a série careça de inimigos assustadores e diabolicamente poderosos. Cada um dos jogos geralmente oferece mais de um antagonista, alguns dos quais se tornaram tão icônicos quanto a própria cidade de Silent Hill. Mas afinal, quais vilões de Silent Hill podem ser considerados “os maiores” da série? É o que você vai conferir neste artigo!
Dahlia Gillespie
Dahlia Gillespie é a principal antagonista do primeiro jogo de Silent Hill, e ela é talvez a figura mais icônica ligada ao misterioso Cult of Silent Hill. É revelado durante Silent Hill 1 e Silent Hill: Origins que ela foi uma mãe abusiva com Alessa desde o início, e acabou queimando a própria filha por achar que era necessário conseguir o nascimento do Deus que ela adora.
O que a faz parecer uma antagonista inferior quando comparada a outras da série é o fato de ela nunca aparecer verdadeiramente como uma ameaça real ao jogador. Claro, ela é uma pessoa cruel e desequilibrada que pode chegar a colocar fogo na filha, mas também é velha e frágil e não tem aquela presença imponente que outros antagonistas têm. Além disso, ela não recebe muito desenvolvimento como antagonista, já que os jogos nunca se aprofundam em suas motivações ou em sua personalidade. Sua versão cinematográfica é um pouco mais desenvolvida, mas ela é uma personagem muito diferente, com algumas qualidades redentoras, em oposição à antagonista do mal que ela é nos jogos.
Claudia Wolf
Claudia Wolf é a principal antagonista de Silent Hill 3 e é muito parecida com Dahlia em muitos pontos de vista. Ela faz parte do Culto de Silent Hill, assim como Dahlia, e assim como ela, Claudia também está buscando o renascimento do deus deles. Claudia quer ter sucesso onde Dahlia falhou, e é por isso que ela sai em busca de Alessa para atraí-la de volta para Silent Hill, já que ela é a peça chave para alcançar o renascimento de seu deus e a vinda do Paraíso.
O que torna Claudia uma antagonista melhor é que ela é uma personagem mais completa. Os jogadores têm uma visão melhor de suas motivações e pensamentos, e mesmo que ela ainda se incline para o estereótipo de “membro louco do culto”, ela ainda é mais complexa do que Dahlia. Além disso, ela é muito mais ameaçadora do que Dahlia, tanto porque é mais jovem quanto porque parece estar pronta para fazer tudo o que for necessário para conseguir o que deseja. Sua morte horrível também é provavelmente uma das cenas mais icônicas de Silent Hill 3, e parece uma conclusão adequada para sua história.
Pyramid Head
É altamente discutível o que Pyramid Head representa para a franquia Silent Hill, especificamente para Silent Hill 2. Embora ele possa simplesmente ser visto como um monstro como muitos outros por causa de suas aparições posteriores em outros jogos, em Silent Hill 2 ele desempenha um papel importante, já que persegue o jogador em vários pontos durante o jogo. No entanto, depois de terminar o título, os jogadores descobrirão que Pyramid Head é na verdade uma representação da culpa do protagonista James Sunderland, e ele nunca estava realmente tentando matar James, mas sim tentando fazer James confrontar seu passado.
Apesar disso, Pyramid Head é percebido pelo jogador como um dos principais antagonistas do jogo até o final, e Pyramid Head simplesmente se destaca nesse papel. Há uma razão pela qual esta criatura se tornou tão icônica, mesmo que ele nem pronuncie uma única palavra durante todo o jogo: sua presença por si só faz o jogador sentir que ele é uma grande ameaça e que terá sorte se conseguir sair vivo depois de um encontro com ele. Embora Pyramid Head realmente apareça em outros jogos, seu papel é reduzido ao de um simples monstro, muito longe do papel principal que ele tem em Silent Hill 2.
Walter Sullivan
Apesar de Pyramid Head ser o antagonista mais famoso e icônico de Silent Hill, isso não significa necessariamente que ele seja o melhor. Essa vaga vai para Walter Sullivan, o principal antagonista de Silent Hill 4, que sem dúvida não é o melhor jogo da franquia, mas traz o vilão mais, digamos, malvado. Ele é um serial killer, tendo matado pelo menos 19 pessoas para iniciar seu ritual, além de fanático religioso. Ele tem uma presença imponente, e o fato de o jogador poder vê-lo ao longo da aventura, sabendo quem ele é e o que busca fazer, torna cada encontro com ele muito mais perturbador.
O que faz dele o maior antagonista da série, porém, é o fato de ele também ser o antagonista mais desenvolvido. Os jogadores conhecem a história completa de Walter, que é muito mais complexa do que a de qualquer outro antagonista de Silent Hill até agora. Conhecer suas motivações e seu passado faz com que ele pareça ainda mais assustador e perturbador, criando um clímax perfeito quando os jogadores finalmente conseguem confrontá-lo. E é por isso que ele é o maior antagonista de Silent Hill.
Adaptado de GameRant.
Curitibano que aproveita o clima frio para tomar café e jogar bons jogos, e em alguns momentos de reflexão tenta explicar para si mesmo a diferença de remaster e remake nos dias de hoje. Jogos prediletos: Hollow Knight, The Witcher 3 e Super Metroid.