Resident Evil: Infinite Darkness pode ser uma história independente na Netflix mas isso não significa que não tenha laços com a franquia já estabelecida! Ocultos ao longo da série em CGI de quatro partes está uma série de easter eggs, acenos e piscadelas para eventos anteriores dos jogos, bem como momentos ligando várias entradas de Resident Evil.
Caso você tenha perdido ou não prestado atenção, estão reunidos neste artigo cinco dos melhores easter eggs de Resident Evil: Infinite Darkness para os fãs analisarem caso tenham deixado passar batido, começando com a ‘aparição’ surpresa de uma personagem frequentemente difamada de Resident Evil 4.
[ ATENÇÃO: CONTÉM SPOILERS! ]
Ashley Graham de Resident Evil 4
As primeiras cenas com o presidente Graham e Leon S. Kennedy em Resident Evil: Infinite Darkness são atadas com acenos não muito sutis ao passado. Quando Leon é apresentado à equipe de agentes reunidos na Casa Branca, é mencionado que ele resgatou a filha do presidente. Essa é uma referência à viagem de Leon à Espanha para resgatar Ashley Graham dos residentes infestados de Las Plagas, como visto em Resident Evil 4.
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Nós até temos um vislumbre do futuro feliz e saudável de Ashley pela primeira vez! Uma foto emoldurada da filha do presidente é vista no Salão Oval quando ele pensa em uma ação contra a China. Embora Ashley não apareça em Infinite Darkness, é bom saber que ela ainda está segura.
Tricell
Lembra da Tricell? A megacorporação de Resident Evil foi fundamental nos eventos de Resident Evil 5, ajudando a orquestrar um novo vírus, o Uroboros, com a ajuda de Albert Wesker. Enquanto ela finalmente se encontra desmoronada, seus primeiros movimentos na franquia Resident Evil são mapeados em Infinite Darkness.
No episódio final da série do Netflix, o secretário de defesa Wilson revela seu grande esquema: fazer grande parte da população contar com seus inibidores de supressão de vírus após expô-los ao vírus. Então: dinheiro vivo. A série mostra que há mais coisas acontecendo nas sombras. Wilson se encontra com um homem não identificado e está com muita dor depois de sua derrota e exposição ao vírus. Ele está aliviado, porém, por ver um inibidor em uma pasta prateada. O que está na pasta pode ser mais importante para muitos: um logotipo da Tricell. Espere que eles sejam jogadores importantes trabalhando em conjunto com Wilson se Infinite Darkness conseguir uma segunda temporada.
Outra empresa digna de nota: Claire trabalha para a TerraSave, a organização que ajuda os necessitados após incidentes de bioterrorismo. A TerraSave apareceu pela primeira vez em Resident Evil: Degeneration e desempenha um grande papel em Resident Evil Revelations 2.
Incidente em Raccoon City
Jason e Leon falam cada um sobre as experiências de combate um do outro no submarino no segundo episódio do Infinite Darkness. Ambos trazem seus traumas, mas apenas as experiências de Jason são vistas na tela da série Netflix.
“Eu mesmo vi algumas merdas”, diz Leon. Ele está se referindo ao incidente de Raccoon City, como visto em Resident Evil 2, que trouxe Leon como um policial novato em seu primeiro dia como membro do departamento de polícia de Raccoon City lutando contra um grande surto de zumbis, causado pela Umbrella Corporation. Leon ajuda Claire e Sherry Birkin a escapar da cidade antes de ser destruída pelo governo dos EUA, que tenta conter o surto de zumbis literalmente mandando a cidade inteira pelos ares.
Em Infinite Darkness, Jason é surpreendido por Leon, dizendo que acreditava que eles “esterilizaram” a cidade. Leon saiu vivo, mas claramente não estava mais ileso por seu tempo de pesadelo vivido lá.
Os dubladores de Resident Evil 2 Remake estão de volta
A Netflix poderia ter seguido o caminho mais fácil e trazer alguns grandes nomes para dar voz a alguns dos personagens de Resident Evil, mas não foi o que aconteceu. No entanto, há uma razão pela qual Infinite Darkness leva a soar tão familiar: na versão em Inglês, Nick Apostolides e Stephanie Panisello reprisam seus papéis como Leon S. Kennedy e Claire Redfield, respectivamente, de Resident Evil 2 Remake. Para os brasileiros, também há familiaridade: o dublador brasileiro de Leon em Resident Evil: A Vingança, Daniel Müller, retorna com tudo neste papel, mandando muito bem!
Um novo Tyrant
Tyrants e Resident Evil andam juntos como zumbis e uma bala de espingarda na cabeça: uma combinação perfeita. A maioria das bestas gigantescas servem como chefes finais para grande parte da franquia, Tyrant em Resident Evil 1, Super Tyrant em Resident Evil 2 e Nemesis em Resident Evil 3 são apenas alguns dos encontros que você compartilhará com os mortos-vivos que tiverem mutado para ganhar superforça e (frequentemente) super tamanho.
É o mesmo caso no final de Infinite Darkness. Jason, tendo sido infectado com um vírus no Penamstan, se recusa a tomar seu inibidor. Isso o transforma em outra versão do Tyrant, com uma diferença crucial: ele pode falar. Muito parecido com os jogos anteriores de RE, o herói (neste caso, Leon) tem que derrubá-lo enquanto corre contra o relógio e uma poça crescente de ácido. Ele consegue e assim cai outro na longa, longa linha de Tyrants na série.
Adaptado de: Gamesradar
20 anos, paulista, Redator do Evilhazard, amante de jogos indies (em especial jogos de terror indies) e oldshool gamer!
