Resident Evil é um marco no mundo dos jogos de terror, com uma base de fãs que permaneceu reverentemente em suas múltiplas eras e mudanças de direção. Os jogos passaram por algumas transformações bastante dramáticas entre o início no PS1 e as entradas mais recentes na atual geração. Apesar de tantos novos recursos serem implementados e gêneros totalmente diferentes serem introduzidos em vários títulos, algumas regras não escritas se tornaram uma constante em grande parte da franquia Resident Evil. Quais seriam, afinal, estas “regras não escritas”?
O fato de Resident Evil ter mudado tanto em seus nove jogos da série principal e em vários remakes significa que muitas dessas regras não serão aplicáveis a tudo. Quer seja visto como inconsistência ou uma tendência para a experimentação, esta é certamente uma série de jogos que gosta de experimentar coisas novas e, como resultado, não é fácil definir regras consistentes. Alguns certamente existem, no entanto.
Regra nº 1 – Não atire a menos que seja necessário
A maioria dos jogos de Resident Evil raramente oferece ao jogador mais do que o necessário para progredir em cada estágio do jogo. Às vezes, diante de munições limitadas e inimigos esmagadores, os jogadores devem recorrer a medidas desesperadas. A regra não escrita aqui é usar uma faca sempre que possível para economizar munição. Não é o método ideal para matar monstros, mas é melhor do que ficar sem balas durante aquela intensa luta contra um chefe, onde usar a faca é muito menos plausível. Haverá momentos em muitos jogos em que jogadores observadores e intuitivos serão capazes de encontrar um excedente de recursos através de coisas como quebra-cabeças bônus, mas mesmo assim essas balas devem ser cuidadosamente conservadas.
Regra nº 2 – Conheça os itens e explore bem os puzzles
Os jogos de Resident Evil são conhecidos, muitas vezes notórios em seus primeiros anos, por designs de níveis intrincados e segredos ocultos. A regra não escrita de exploração é que os jogadores devem examinar cada canto e recanto em busca de itens escondidos, notas ou pistas que possam ajudar no progresso do jogo. Qualquer item estranho que o jogador encontrar certamente entrará em jogo em algum momento no caminho e, portanto, precisa ser mantido em mente quando o jogador se deparar com um obstáculo para evitar retrocessos desnecessários ou pesquisas na Internet quando a solução para um quebra-cabeça pode estar na caixa de armazenamento ou no inventário do jogador.
Regra nº3 – Gerenciamento de recursos e inventário
Falando em inventário, o sistema de inventário nos jogos de Resident Evil pode ser um quebra-cabeça por si só. Os jogadores devem dominar a arte do gerenciamento de inventário, encaixando os itens em uma grade limitada e garantindo que as armas corretas estejam disponíveis para o jogador no momento certo. A regra não escrita aqui é simplesmente sempre carregar um equilíbrio entre itens de cura, munição e itens-chave. É uma decisão difícil descobrir o que o jogador carregará e o que ficará para trás, mas é uma habilidade crucial ao longo da série.
Regra Bônus: Acompanhando o horror antigo e o novo
Resident Evil começou como uma forma revolucionária de aterrorizar os jogadores em uma época em que os videogames não podiam contar com o puro espetáculo visual para trazer o terror. Ironicamente, à medida que o visual dos jogos progrediu ao longo do tempo, o terror foi gradualmente substituído por uma espécie de tom de ‘filme de ação’ que dominou tanto Resident Evil 5 quanto Resident Evil 6. A franquia acabou retornando às suas raízes baseadas no medo com o sétimo e o oitavo jogos, e definitivamente implementou o já mencionado espetáculo visual arrepiante em sua era moderna com seus remakes, mas muitos fãs da série estão na defensiva em aceitar todas as eras da franquia como isso é. Alguns argumentam que o apelo de um jogo de Resident Evil não precisa necessariamente depender do quanto ele petrifica o jogador e que as entradas da série mais voltadas para a ação devem ser apreciadas como são.
Adaptado de GameRant.
Curitibano que aproveita o clima frio para tomar café e jogar bons jogos, e em alguns momentos de reflexão tenta explicar para si mesmo a diferença de remaster e remake nos dias de hoje. Jogos prediletos: Hollow Knight, The Witcher 3 e Super Metroid.