A Konami pode estar “potencialmente portando” a série Silent Hill para consoles contemporâneos! A informação é do Eurogamer.
O possível fato está de acordo com um dos cinco pequenos documentários que a Konami publicou no YouTube na noite em que lançou Silent Hill: The Short Message.
No quarto vídeo, uma designer de níveis que trabalhou no tão aguardado (e há muito comentado) novo jogo revelou que a Konami havia originalmente entrado em contato com a equipe da Hexadrive – um estúdio que trabalhou principalmente na portabilidade de jogos mais antigos até ajudar uma equipe interna da Konami a desenvolver The Short Message – “sobre a potencial portabilidade da série Silent Hill”.
Rika Miyatani, diretora de design de níveis da Hexadrive, disse que seu estúdio inicialmente se envolveu com a Konami depois que ela se propôs, sem sucesso, para liderar Silent Hill 2 Remake.
Como sabemos agora, a Konami rejeitou essa proposta em favor do estúdio desenvolvedor polonês Bloober Team, mas Miyatani diz que apenas seis meses depois, a Konami voltou a entrar em contato para discutir sobre Silent Hill: The Short Message.
“Todos (inclusive eu) que fizeram parte dessa discussão eram grandes fãs de Silent Hill, então, internamente, as pessoas começaram a conversar, e dissemos que os ports também seriam legais, mas o que realmente gostaríamos de ver é um Silent Hill refeito para consoles da geração atual”, disse Miyatani, conforme transcrito pelo Eurogamer.
Não houve nenhuma outra menção de portar os títulos originais de Silent Hill para sistemas de geração atual, nem qualquer indicação de quais jogos, especificamente, a Konami estava procurando portar. Mas as palavras de Miyatani chegaram à série de documentários sancionada pela Konami.
Se for verdade, não será a primeira vez que a Konami tentará reviver os jogos originais. Em 2012 – durante o auto-criado “Summer of Silent Hill” da Konami – a editora trabalhou com a Hijinx Studios para trazer Silent Hill 2 e Silent Hill 3 para PS3 e Xbox 360. No entanto, a falta do código-fonte e a decisão de gravar novos trabalhos de voz – tudo erroneamente atribuído ao então sitiado produtor de Silent Hill, Tomm Hulett – resultou em uma exibição surpreendentemente pobre em que os personagens tinham dentes onde deveriam estar os olhos (não, não intencionalmente) e a taxa de quadros às vezes caía para a velocidade de uma apresentação em Powerpoint.
Fundador e Administrador do EvilHazard, mineiro, de BH e da Independência, advogado, oldschool gamer, uma criança Wesker e fanático por Resident Evil.