Dead Space Remake está cada vez mais próximo de ser lançado e para a animar mais os fãs do game, a EA optou por liberar um teste fechado para alguns veiculos de comunicação e criadores de conteúdo afim de darem um feedback sobre o game. Além disso, divulgou uma nova gameplay de oito minutos do jogo!
Abaixo temos o relato sobre a experiência de jogar Dead Space Remake de um dos redatores do site GamesRadar.
Há um susto cacofônico e sem fim no coração de Dead Space Remake nas poucas horas iniciais jogadas. A nave espacial em que você está é uma casa assombrada de metal quebrado, constantemente sacudindo seus nervos com faíscas, curtos elétricos e ruídos não especificados no escuro. É um ataque sensorial implacável, onde ser atacado pelos monstros cadáveres alienígenas Necropmorphs acaba sendo um alívio, porque pelo menos você pode parar de se preocupar com o que os ruídos podem ser.
Abaixo, confira o novo gameplay de oito minutos:
Coisas para fazer
A mistura constante de ruídos de ‘o que foi isso’ atrás de você, sussurros assustadores e incerteza geral sobre o que os próximos minutos trarão apenas se recusam a deixá-lo se acostumar ou se acomodar. A abertura também cria uma pressão sem fim que nunca diminui, depois de bater na nave de mineração aparentemente abandonada, a USG Ishimura. Os motores precisam ser consertados e você colidirá com o planeta abaixo se não fizer isso – MAS também há um campo de detritos acima que rasgará o casco quando você ganhar altitude, então você precisa obter algumas defesas online. Tudo isso enquanto lida com uma infestação de cadáveres cósmicos que começa, talvez, dois minutos depois? Não há nenhuma revelação de monstros ou construção de tensão em Dead Space, assim que você pressiona Start, é imediata a morte alienígena de parede a parede e calamidade iminente. E estas são apenas as primeiras três horas. É como se você estivesse apagando incêndios com mais fogo e embolsando as cinzas ainda quentes à medida que avança.
Embora a equipe do GamesRadar tenha jogado apenas os três primeiros capítulos, ficou impressionada com o quão bem o remake mantém vivo esse horror sem fim, por falta de uma palavra melhor. O medo constante e premente de coisas ruins acontecendo deve apenas cansá-lo depois de um tempo – e neste momento não se tem ideia de como o ritmo vai se espalhar por todo o jogo – mas o que a equipe jogou conseguiu se sustentar de alguma forma superando suas boas-vindas. Essa lista de prioridades pressiona por todos os lados: os motores precisam de combustível e de reiniciar, há uma centrífuga para reparar e girar, um sistema de defesa de asteróides para reativar e assim por diante. Não há tempo para recuperar o fôlego, e o fato de monstros cadáveres alienígenas nunca estarem no topo da sua lista de problemas é quase impressionante. Onde o horror geralmente é equilibrar grandes sustos com trechos silenciosos para deixá-lo suar, isso apenas o mantém ocupado o suficiente para de alguma forma colocar os monstros de carne em segundo plano com uma nota que diz ‘problemas para mim amanhã’.
Quando o amanhã chegar, você terá que lidar com Necromorfos, e isso é um exercício estressante de vulnerabilidade autocontrolada. Chorar contra os inimigos com tiros desordenados apenas os deixa mais irritados – a maneira de matá-los, notoriamente, é cortar seus membros. Corte pedaços suficientes e então eles morrem, forçando você a tentar ficar calmo o suficiente para tirar fotos cuidadosas enquanto cadáveres balbuciantes armados com lâminas correm batendo em seu rosto. À medida que a mecânica dos jogos de terror avança, está lá em cima com coisas como a visão restritiva de Resident Evil e o círculo de virada ou a fotografia de Fatal Frame, como um dos grandes, forçando você a tentar reter um pouco de pensamento racional diante de algo que só quer fazer você entrar em pânico.
Purê de monstros
Um necromorfo logo se torna manejável – corte as pernas para ganhar algum tempo e depois lide com os braços – mas depois há múltiplos, ou combinações de variantes com diferentes padrões e ataques. Coisas como necros básicos o apressam, enquanto os bebês cadáveres alienígenas ficam para trás e atacam à distância; ou Saltadores, apropriadamente, saltam de repente para se lançarem em você de muito mais longe do que o esperado. Como muito bom terror de ação, você precisa manter o foco constantemente no momento e tomar boas decisões táticas para sobreviver. As armas também são violentamente impactantes, com um baque que faz com que cada tiro pareça ter um papel de protagonista. Existem também vários modos de disparo alternativo adicionando outra camada de estratégia – o melhor momento para usar o lançador de granadas limitado do Pulse Rifle, por exemplo (os fãs hardcore provavelmente notarão que este é o modo de disparo de Dead Space 2, substituindo a explosão 360 menos útil do original) .
Dominar as armas se torna ainda mais importante quando você percebe que as criaturas podem aparecer de aberturas em quase qualquer local a qualquer momento, graças a algo chamado Intensity Director. Este novo bit de tecnologia analisa como as coisas estão indo e, se estiver quieto por um tempo, lança alguns inimigos aqui e ali para manter as coisas empolgantes. Isso significa que você nunca pode se sentir seguro, mesmo ao retroceder em áreas bem trilhadas.
É tudo apropriadamente sangrento para a série também. Há corpos por toda parte, mensagens sangrentas nas paredes e civis desequilibrados se machucando e ferindo outros. O Marcador, um artefato alienígena por trás de tudo isso, enlouquece as pessoas com as mortes e suicídios resultantes, fornecendo os corpos necessários para criar Necromorfos, e faz outras coisas também. Curiosamente, o diretor Roman Campos-Oriola disse ao GamesRadar que o Remake irá retrabalhar elementos da história original para incorporar certas coisas que só foram estabelecidas em sequências posteriores, spin-offs e quadrinhos. Tudo o que você precisa saber neste momento é que, geralmente, parece que alguém passou um liquidificador por todos os corredores da nave e você está pisando nas consequências.
Choque futuro
É sempre um bom sinal quando uma demo termina e deixa você querendo mais. Um dos membros do GamesRadar comecou imediatamente a jogar o jogo original após voltar do teste do remake porque queria continuar a experiência, achando realmente interessante como o remake é basicamente o mesmo jogo, só que mais ‘urgente’. Obviamente, há grandes melhorias nos visuais, com muitas novas atualizações atmosféricas e de iluminação, enquanto o design de som pega todos os sussurros assombrados e batidas de metal e transforma tudo em um nível mais contemporâneo. O jogo em geral, no entanto, basicamente parece uma recriação incrivelmente precisa do original. Existem algumas mudanças notáveis, no entanto – os objetivos de abertura no início são ligeiramente reordenados, por exemplo, seguindo alguns redesenhos no layout da nave, que agora é um espaço aberto totalmente atravessável, e algumas diferenças em como você obtém alguns equipamentos. Coisas assim, e os retcons da história, fazem pensar o quão perto as coisas vão acompanhar a coisa toda.
Ao vermos o relato do redator do GamesRadar, podemos perceber que o remake tem a sua própria identidade, algo que é muito importante para assim diferenciá-lo do Dead Space original que sim tem sua identidade própria e que o remake pega traços importantes do original de forma a homenagear esse jogo que atraiu uma legião de fãs! Lembrando que Dead Space Remake será lançado no dia 27 de janeiro de 2023 para PlayStation 5, Xbox Series S|X e PC.
Fonte: GamesRadar
20 anos, paulista, Redator do Evilhazard, amante de jogos indies (em especial jogos de terror indies) e oldshool gamer!
