Resident Evil: Deadly Silence é uma versão aprimorada do primeiro Resident Evil, lançada para o Nintendo DS (DS = Deadly Silence… entendeu?) em 2006, em comemoração ao 10º aniversário da série. É um título pouco conhecido entre os jogadores, por conta disso tentaremos reunir neste EvilFiles o maior número de informações relevantes sobre o game, que nos traz de volta todo o clima survival horror do primeiro jogo da saga que ganhou o mundo e os nossos corações!
Plataforma inaugural e ano de lançamento: Nintendo DS, ano 2006
Desenvolvedora e Publicadora: CAPCOM
Gênero: Survival Horror
Número de jogadores: 1
O game usa as duas telas do portátil, com a tela superior mostrando o mapa, juntamente com a munição restante e a saúde do jogador (de acordo com a cor de fundo). A tela inferior a cargo do gameplay e do inventário. O jogo também faz uso de mecânicas de jogos mais recentes (na época), como o giro em 180 graus de RE3: Nemesis, e o recarregamento rápido e golpes de faca de RE4. As cenas de diálogo, e telas de loading (com as portas se abrindo) podem ser puladas caso o jogador deseje.
A CAPCOM incluiu também algumas novas mecânicas em Deadly Silence, como Batalhas de Faca com perspectiva em primeira pessoa, onde os jogadores devem acertar os inimigos usando a caneta Stylus do portátil. Também é possível afastar os inimigos usando a tela de toque, e há novas roupas a serem desbloqueadas para Jill, Chris e Rebecca, além das já inclusas no lançamento original.
Logo de cara, o jogador pode escolher entre dois modos de jogo, que definem a experiência em Deadly Silence. Os modos “Classic” e “Rebirth”.
O modo Classic é praticamente o game original de 1996 com algumas poucas alterações, como a adição de controles usando a tela de toque em alguns dos puzzles, e mantém a dublagem original (tão-ruim-que-chega-a-ser-boa) e os vídeos em live-action de abertura e final de cada personagem.
O modo Rebirth conta com um número maior de inimigos e novos puzzles que fazem uso das características do console (tela de toque, uso da caneta Stylus, microfone), como por exemplo o momento na campanha de Jill em que o jogador deve assoprar no microfone do portátil para realizar respiração boca-a-boca em Richard (podia ser o Chris, mas aí já seria shipar demais).
O game inclui suporte para até quatro jogadores via LAN, em dois modos multiplayer diferentes. O primeiro é um modo cooperativo em que os jogadores deve trabalhar juntos para sobreviver. No outro modo, os jogadores competem pela maior pontuação matando mais monstros que os adversários. Há nove personagens jogáveis (Jill, Barry, Chris, Rebecca, Wesker, Forest, Kenneth, Richard e Enrico), e três mapas (Mansão, Guest House e Laboratório)
Deadly Silence foi o primeiro jogo de Nintendo DS a receber a classificação Mature (para maiores de 17 anos nos EUA), mas recebeu várias críticas pesadas. Apesar do primeiro RE ser um clássico absoluto, a falta de mais conteúdo inédito irritou muitos jogadores. Porém, elogios foram feitos às adições do modo Rebirth; as mecânicas de gameplay e controles atualizados, a faca não ocupar mais espaço no inventário e poder se acessada com um botão e o reload rapido de RE4; e a possibilidade de pular as animações de abrir e fechar portas.
Um ponto polêmico entre as críticas diz respeito aos gráficos. A tela do DS permitia uma resolução maior (para a época, é claro) do que estávamos acostumados a ver na série Resident Evil. Por um lado, alguns jogadores gostaram de ver mais detalhes, mas por outro, alguns defeitos gráficos como serrilhados e a baixa qualidade dos cenários pré-renderizados ficaram mais aparentes.
CURIOSIDADE:
Na tela de escolha entre os modos “Classic” ou “Rebirth”, se o jogador segurar o d-pad direito por alguns segundos as letras ficam verdes e o modo “Training” fica acessível. Neste modo, o jogo fica mais fácil, e o jogador recebe o dobro de munição e ink ribbons.
Caro comrade, qual é a sua opinião sobre Resident Evil: Deadly Silence? Já zerou o título? Curtiu a ideia de jogar este Resident Evil em um portátil da Nintendo? Deixe sua palavra nos comentários!
Colaboração: Junior Bertolla
Fundador e Administrador do EvilHazard, mineiro, de BH e da Independência, advogado, oldschool gamer, uma criança Wesker e fanático por Resident Evil.