Em Dead Nation, a diversão começa quando o mundo acaba rsrs! Dead Nation é aquele jogo de mortos-vivos de 2010, que se manteve exclusivo no PS3 com perspectiva isométrica e um ótimo desafio. Em 2014, foi lançada a versão “Apocalypse Edition” requentada e definitiva para PS4 e PS Vita. Ambos os jogos são o mesmo em sua mecânica, mas em Apocalypse Edition ele roda em 1080p e recebeu belos ajustes visuais, especialmente nas texturas e feitos de luz e cores.
Ano de Lançamento: 2010 (Apocalypse Edition: 2014)
Desenvolvedoras: Housemarque e Climax Studios
Genero: Shoot ’em up
Publicadora: Sony Computer Entertainment
Número de Jogadores: Single-player e multiplayer
A história de Dead Nation é um pouco clichê, mas não deixa de ser bacana: os protagonistas (Jack McReady e Scarlett Blake) são um dos poucos sobreviventes imunes ao vírus que devastou a humanidade. Durante a busca por mantimentos, eles contatam um cientista e descobrem que são a última esperança. O enredo começa bacana e se perde pelo caminho, mas a narrativa é bem ilustrada.
Dead Nation não se trata apenas de dar tiros: sem estratégia você não dura muito, mesmo jogando na dificuldade mínima e em modo cooperativo. Ser perspicaz e tirar o proveito de ambiente devastado é obrigação. Sua munição pode acabar rápido (só a arma básica é infinita). Comprar e melhorar o seu arsenal é crucial para sobreviver às onze missões do jogo. Em Dead Nation, a pressa é inimiga da sobrevivência. O jogador deve vasculhar os ambientes com atenção para abrir caixas com orbes vermelhas (que aumentam a pontuação), amarelas (dinheiro) e armaduras para melhorar a condição física (força, resistência e agilidade). Acredite, explorar os cenários do jogo fará toda a diferença em seu progresso.
O gameplay em Dead Nation flui bem e é em visão isométrica, com a câmera posicionada “em cima da tela” como em League of Legends ou Diablo. Desviar de alguns zumbis, avançar ou retroceder no cenário para montar a melhor estratégia de ataque ou defesa não é algo muito complicado. Os gráficos do game não são nada espetaculares (até mesmo pela visão da câmera), mas a variedade de cenários e de inimigos é eficiente. No tocante à trilha sonora, ela não é tão marcante, mas, em momentos de tensão, o tom sobe e isso ajuda na imersão do jogador.
A versão de PS4 e Vita, Apocalypse Edition, já vem com a expansão Road to Devastation embutida e disponibiliza dois modo extras de jogo: Arcade (em que você tem de sobreviver a seis partidas, mas cada uma tem três caminhos subdivididos em pequenas rotas) e Endless (batalha infinitas.. por quanto tempo você consegue sobreviver?)
Apocalypse Edition também traz algumas coisas inéditas, embora não sejam tão relevantes: a primeira é o modo Challenge, onde você termina uma fase e desafia um amigo da sua lista a bater sua pontuação. A segunda é o modo Broadcast. Nele, você transmite a partida e quem assiste pode participar por meio de votação positiva (facilitar sua vida) ou negativa (elevar a dificuldade). São 30 efeitos diferentes, como ganho de itens, aumento da horda inimiga ou ficar incapacitado de correr. O nome de quem vota aparece sobre os zumbis, então marque a pessoa que ferrou a sua vida para uma futura vingança.
Independente de você escolher jogar a versão PS3, PS4 ou Vita de Dead Nation, o jogo será diversão garantida, principalmente se você curte a temática zumbi, tão explorada em diversos jogos desde os anos 80/90. A versão Apocalypse Edition talvez seja a que mais valha a pena experimentar, devido às adições inclusas. Concluindo, Dead Nation é ótimo para quem curte massacrar hordas de zumbis. É meio cansativo e a disposição dos comandos às vezes incomoda, mas funciona. E o melhor: jogar com um amigo (online ou local) prolonga a diversão!
Redator do EvilHazard, paulista, 21 anos, gamer amante de jogos de computador, fã de videogames antigos e de jumpscares em jogos de terror.