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[EvilPlus+] O legado de Castlevania: Symphony of the Night

Caro comrade, tudo bem? Você que nos acompanha sabe que aqui no EvilHazard buscamos reunir tudo aquilo que é relacionado a Resident Evil, Silent Hill e demais obras do survival horror e do mundo do terror/suspense em geral. Acontece que o universo dos jogos é muito amplo e de certo igualmente interessante não só para nós, mas também para nossos leitores.

Pensando nisso, apresentamos para vocês a coluna EvilPlus+, onde traremos, periodicamente, publicações sobre outros jogos de outros estilos alheios ao terror e ao survival horror. ATENÇÃO: o foco do EvilHazard permanece sendo a franquia Resident Evil e o mundo do survival horror, mas trazendo também este Plus+ para todos que nos acompanham.

No EvilPlus+ de hoje, trazemos o legado de Castlevania: Symphony of the Night!

Castlevania: Symphony of the Night foi lançado há duas décadas, e até hoje, vem acidentalmente dando luz a um novo subgênero no dicionário dos jogos: o “metroidvania”. De fato, Symphony of the Night evitou a herança mais linear de Castlevania em favor de um amplo mapa de catacumbas interligadas, catedrais e torres de relógio. Ele arrancou sua estrutura à força da escola de Metroid de “level design”, com um labirinto não linear gradualmente desbloqueado, e Symphony of the Night conseguiu fazer isso enquanto ainda retinha a mecânica, design e espirito dos jogos antigos da série lendária da Konami.

Onde Metroid manteve seu combate simples com apenas um punhado de armamentos e um caminho de upgrade confinado a encontrar alguns colecionáveis comuns (como os mísseis e tanques de energia), Symphony of the Night percebeu que poderia criar um complexo sistema de combate a partir desta estrutura aberta. Foi-se a dependência da série em um único chicote, e em vez disso, foi substituído por dezenas de armas com suas próprias estatísticas e habilidades. Combinada com as clássicas sub-armas de Castlevania e uma série de magias, Symphony of the Night conseguiu fundir uma mistura de influências em algo que se concebeu inteiramente único.

Indiscutivelmente sua decisão mais audaciosa foi esconder quase metade do jogo por trás de um final secreto difícil de descobrir. Muitos acreditavam que veriam muito do que Symphony of the Night tinha para oferecer ao destruir Drácula na sala do trono. Não foi até mais tarde, talvez por um amigo, talvez pelo quadro de mensagens (a internet ainda estava encontrando seu caminho em 1997) que todos nós inevitavelmente ouvimos a gloriosa verdade: que Symphony of the Night contém um segundo castelo inteiro. Foi o caso de “raro rumor de videogame” que realmente acabou sendo mais do que uma lenda urbana.

Numa decisão de design absolutamente brilhante, os desenvolvedores da Symphony of the Night decidiram fazer deste segundo castelo uma versão de cabeça para baixo da acrópole de Drácula. No papel pode soar preguiçoso ou repetitivo, mas na prática não foi bem assim. Este castelo não só ajudou os desenvolvedores a economizar recursos, mas forneceu aos jogadores um mapa vago de como proceder. Como o próprio Symphony of the Night, este castelo invertido é um lugar que você conhece, só que está tudo diferente. Você está andando no teto! Os candelabros são elevados para os céus em correntes eretas! Novos chefões ocupam terrenos anteriormente abandonados! São invenções como essas que permitiram que a Symphony of the Night aprimorasse um gênero, ao invés de simplesmente ser uma versão apagada e com caráter de “clone” de Metroid. A Konami pegou um modelo existente, mas reformou suas entranhas tão completamente que emergiu uma besta completamente formada de si próprio.

Renovar uma série testada e aprovada através de um processo de união com o DNA de um concorrente tornou-se mais comum desde que Symphony of the Night provou seu potencial. Um dos exemplos mais recentes que pode ser citado é The Legend of Zelda: Breath of the Wild. Onde Symphony of the Night enxertou o projeto tradicional de Castlevania na estrutura de Metroid, Breath of the Wild fundiu o design de Zelda na estrutura de The Elder Scrolls. Foi o que funcionou na série neste novo formato, jogou fora o que não funcionava, e reinventou o resto. Como um filme de Quentin Tarantino, existem poucas partes de Symphony of the Night que são originais em si mesmas, mas a forma como suas inspirações expansivas são calibradas acabam criando uma mistura coesa é que se revela, no final das contas, como um clássico jogo “Castlevania”.

Assustador, opressivo, e mergulhado com mistérios obscuros, Castlevania: Symphony of the Night montou um plano de como uma série pode se redefinir drasticamente enquanto preserva a sua alma, entrando assim para a história como um dos melhores jogos de todos os tempos!

Adaptado do Eurogamer

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