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EvilFiles – The House of the Dead

The House of the Dead foi lançado em meados de 1996, nos arcades japoneses. É um jogo eletrônico dos gêneros first-person shooter e survival horror, mais tarde portado para Sega Saturn e PC. O jogador deve basicamente matar os zumbis com uma pistola de reload manual, com 6 balas. Produzido pelo time AM2, utilizando-se da velha engine Model 2, The House of the Dead talvez não diferisse de outros games do gênero, mas a ação incessantemente frenética, o sangue jorrante e os membros decepados conquistaram muitos adeptos, garantindo a The House of the Dead um sucesso bastante razoável, ganhando assim, pouco tempo depois, sua versão americana.

Plataforma inicial e ano de lançamento: Arcades, 1996
Publicadora: SEGA
Gênero: Rail Shooter Survivor Horror
Número de jogadores: Single Player e Multiplayer

É muito provável que você esteja familiarizado com o título, uma vez que algumas máquinas deste jogo chegaram ao Brasil, portanto, aqueles que tiveram a oportunidade de jogar este hit dos games de tiro, devem saber muito bem do que falamos. O Storyline pode não ser dos melhores, mas já basta para manter o clima. Aqui o que vale é a diversão, mandando tiros para todos os lados e derrubando todos os zumbis que vierem pela frente.

Uma grande corporação governamental, a DBR Corp., sob o comando do diretor Curien, designada para desenvolver armas biológicas para o exército americano, foi palco do desaparecimento de uma importante celebridade no mundo científico. Em consequência disso, um grupo fora mandado anteriormente para averiguar a situação. Contudo, nenhum de seus membros retornara. Assim, Thomas Rogan e G (Agente G?) são mandados para lá devido a suas qualidades. O primeiro, o melhor atirador em seu meio, enquanto o misterioso segundo sempre mantém a frieza e competência em seus trabalhos. Sua missão, na pele desses dois, é invadir o complexo, localizado no subsolo de uma grande mansão afastada da civilização, prestar auxílio para todos os sobreviventes e encontrar Sophie Richards, a especialista em pesquisa genética desaparecida. Mas as ordens não são o único motivo pelo Rogan está ali. Sophie é sua noiva.. e ele fará tudo para salvá-la. Para completar, tudo isso deve ser mantido sob sigilo absoluto, A notícia da participação do exército em pesquisas de engenharia genética poderia abalar as estruturas governamentais.

Em termos de jogo. The House of the Dead é pura munição para todos os lados. Atire em tudo que vier pela frente (com exceção, claro, dos sobreviventes do massacre que ocorre, os quais podem render itens de recarga de energia ou, no mínimo, um obrigado), e atire muito! Algumas vezes um tiro na cabeça não é o suficiente para derrubar um zumbi. Há também a existência de vários caminhos a serem tomados, dependendo de suas ações, seu desempenho ou mesmo passagens abertas a bala. Deixar um pesquisador morrer, por exemplo, pode custar-lhe a oportunidade de seguir por um caminho completamente diferente.

Na versão para Sega Saturn, há possibilidade de se escolher entre quatro personagens (na verdade apenas Rogan e G, mas com suas versões “2”), tendo cada um sua arma (que determina o dano infringido, a velocidade de recarga e o tamanho do estrago) e resistência (a energia do personagem). Por fim, cada chefe possui um ponto fraco, o único local onde ele pode ser ferido. Qualquer local fora daquele inicialmente específico resultará em balas perdidas.

O jogo na versão Arcade nos proporciona uma ótima ação (que proporciona uma grande diversão). Já The House of the Dead para Sega Saturn perde em muitos quesitos: o som parece ter ficado mais abafado por exemplo, prejudicando demais o áudio. Graficamente, a versão de Arcade é competente, tendo em vista a época em que o jogo foi lançado; já no Saturn podemos detectar gráficos mais granulados (ou, em uma linguagem mais técnica, com texturas pobres e uma resolução baixa) e a perda de alguns polígonos. Algumas vezes o game chega ao cúmulo de apresentar somente o Wireframe (esqueleto gráfico) do elemento, na versão de Saturn! Bem que a Sega poderia ter tido um cuidado maior com esta conversão.

Resumindo, The House of the Dead nos Arcades é um game com uma diversão alta, ótimo para deixar de lado um pouco aquelas tramas maquiavélicas ou estratégias super bem boladas, é só atirar. No Saturn, é um game mediano, ponto (não tão merecido) para a Sega.

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