O gênero Survival Horror encontra atualmente bastante amparo em títulos AAA como The Evil Within 2, mas já houve um tempo em que o gênero se apoiou também em jogos independentes, tais como Outlast e Amnesia, entre outros. Hoje iremos falar de um título survival horror independente chamado Lone Survivor, que recebeu um destaque semelhante aos grandes jogos independentes desse gênero por ser o único com uma composição em pixelart e jogabilidade em 2D.
Plataforma inaugural e ano de lançamento: STEAM, ano 2012
Desenvolvedora e Publicadora: Superflat Games
Gênero: Survival Horror
Designer: Jasper Byrne
Número de jogadores: 1
Desenvolvido pela Superflat Games, o game independente Lone Survivor foi lançado originalmente em 2012 para Microsoft Windows e OSX, recebeu em 2013 uma versão para PS3 e PS Vita com o nome Lone Survivor: Director’s Cut, e essa mesma versão chegou em 2014 para o PS4 e Wii U. O game se trata de um survival horror com cenário pós-apocalíptico, no qual o jogador controla um protagonista sem nome, que após sobreviver tanto tempo em uma cidade assolada por zumbis (ou pelo menos é isso que ele pensa), deve seguir instruções dadas por suas alucinações para continuar sobrevivendo ao apocalipse e tentar escapar de sua cidade. Além disso, muitas das escolhas do jogador implicam no final do jogo; Lone Survivor possui 5 finais diferentes, sendo um deles exclusivo da versão Director’s Cut.
A dificuldade do jogo se baseia em uma frase que o jogador deve escolher já no início do game, sendo elas: “I’m new to this and I’m scared” (Sou novo nisso e estou com medo – está frase seria o modo normal do jogo), e “I know my way around” (Eu sei me virar – seria o modo difícil).
Estruturado em um gameplay em 2D onde o jogador deve decidir entre agir com cautela ou ser agressivo, tendo itens como iscas para evitar conflitos contra os zumbis ou armas de fogo cuja as munições são escassas, mas que podem ser conseguidas explorando o mapa ou consumindo pílulas azuis, além disso o personagem também carrega uma lanterna que deve ser recarregada de tempos em tempos com pilhas que são encontradas pelo mapa ou com pílulas verdes que o personagem pode ingerir.
Já no mapa de Lone Survivor temos o apartamento do protagonista que será a base onde o jogador dormirá para salvar o jogo, ouvirá o rádio para saber novidades e checar o que já foi feito e receber dicas através do diário. Além do apartamento, temos um mundo não muito variado, recheado de monstros que em sua maioria não possuem uma grande variedade e que não são muito espertos ou rápidos, mas que em grande quantidade podem ser fatais para o jogador.
Lone Survivor foi uma boa contribuição para o cenário survival horror em um momento em que o mesmo estava fraco de apoio de games triplo AAA bons. Embora o mesmo tenha um período de gameplay curto, os diversos finais do game e seu modo Newgame+ fazem com que seu fator replay seja forte. Outro ponto bastante positivo do game é a sua imersão, em especial se jogado no portátil PS Vita com um fone de ouvido, garantindo bons sustos e uma eficiente atmosfera survival horror.
O gameplay de Lone Survivor ainda conta com ideias novas para a época e uma história intrigante. Já sua parte técnica conta com uma bela direção de arte e uma excelente qualidade de áudio. sem sombras de dúvidas, Lone Survivor é um game no mínimo curioso para o público geral poder experimentar, enquanto que para os fãs do gênero terror, é um título no mínimo obrigatório. Um grande pequeno notável do survival horror!
20 anos, paulista, Redator do Evilhazard, amante de jogos indies (em especial jogos de terror indies) e oldshool gamer!
