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EvilFiles | Oxenfree II: Lost Signals (Análise)

Jogos do gênero de terror são bem conhecidos por abordar assuntos mais complexos e de formas diferentes, conseguimos ver muito disso principalmente no cenário independente, onde temos muitos jogos que ficaram conhecidos como Visage, Emily Wants to Play, Lone Survivor e muitos outros.

Em meio a diversos títulos independentes de terror vemos Oxenfree, um título que veio de forma discreta mas que conseguiu agradar a critica em seu ano de lançamento, e agora anos depois do lançamento do primeiro título, a sua produtora Night School Studios lança Oxenfree II: Lost Signals, uma sequência direta do primeiro jogo. Será que esse novo título também será amado pela crítica assim como foi o primeiro?

Esta análise foi escrita graças ao fornecimento a nós do EvilHazard do código do jogo, através da Night School Studios, a quem deixamos nossos mais sinceros agradecimentos!

Plataformas e ano de lançamento: PlayStation 4, PlayStation 5, Nintendo Switch, PC, Android e IOS (2023)
Desenvolvedora e Publicadora: Night School Studios
Gênero: Aventura/Terror
Número de jogadores: 1

Desenvolvido pelo Night School Studio, Oxenfree II: Lost Signals foi lançado no dia 12 de julho para os consoles PlayStation 4 e PS5, Nintendo Switch, PC e celulares Android e IOS. O game chega sete anos após o lançamento do primeiro Oxenfree, que em sua época tinha conseguido se tornar um clássico indie por conseguir cativar os jogadores por apresentar uma narrativa fantástica que conseguia misturar diversos temas como amadurecimento, luto, amizade e traumas, temas estes misturados a um clima de suspense que prova que nem todo jogo precisa de mecânicas muito complicadas para serem bons; Oxenfree II segue essa mesma linha de pensamento (também presente no primeiro jogo) tanto em sua narrativa e em sua jogabilidade ao todo.

Aqui em Oxenfree II somos apresentados a Riley Poverly, uma mulher que anos atrás deixou a pequena cidade de Camena para buscar novas oportunidades para si, mas que agora retornou para a cidade por motivos que nem mesmo ela sabe explicar ao certo; no decorrer da história vamos descobrindo os reais motivos desse retorno. Ao voltar para Camena, a protagonista Riley aceita um trabalho de pesquisadora ambiental e mesmo contra a sua vontade ela recebe um novo colega de trabalho, Jacob, um apaixonado por radio-transmissão que tem suas próprias inseguranças sobre o futuro e que também será muito importante para a trama principal do jogo.

Após realizar a sua primeira tarefa da noite que é instalar um transmissor em uma das montanhas de Camena, a dupla acaba tendo um incidente com o equipamento e isso dá início aos eventos sobrenaturais do jogo. Agora a dupla precisará viajar para todos os cantos de Camena em busca de reparar esse problema e durante a jornada seremos apresentados a diversos outros personagens que podem fazer diferença na história do jogo, visto que Oxenfree II se trata de um jogo de narrativa, portanto teremos decisões e interações que afetam o mundo dele.

O gameplay de Oxenfree II é bem simples, como dito anteriormente ele se trata de um título mais focado na narrativa, por conta disso o jogo aposta nas mecânicas básicas como andar e usar botões indicados na tela para interagir com objetos do cenário ou responder uma sequência de diálogo; em alguns momentos devemos resolver puzzles mais simples, porém sendo bem comum o uso das frequências de rádio como forma de ativação de objetos mecânicos e/ou sobrenaturais. A dificuldade de Oxenfree II, porém, brilha nos momentos em que o jogador é pego pela sua falta de atenção aos diálogos que podem acontecer e acaba sem saber como avançar, visto que fora as falas que só acontecem uma vez, o mapa do jogo não possui marcadores de onde ir e só conta com comentários vagos ou palavras chaves que acabaram sendo ditas momentos atrás no jogo.

Além disso, um jogo com grande foco narrativo acaba por tornar as ações do jogador ainda mais impactantes e isso é muito perceptível em partes já que nem todas as escolhas e diálogos de Riley vão impactar diretamente a trama, porém terá momentos que as ações dela moldarão a sua relação com certos personagens e isso inclui até o fato de Riley não falar nada em certos momentos, mas para a alegria de muitos o game está legendado em Português do Brasil e com uma localização de excelente qualidade, que ajuda o jogador a aproveitar mais do jogo.

Os cenários de Oxenfree II são extremamente belos ainda mais para um jogo independente, com Camena sendo a principal localidade do jogo; podemos ver mais vida (mesmo ela tendo esse clima de cidade fantasma) a cada momento que passamos pela cidade, e durante nossa aventura passamos por cavernas, praias, florestas e montanhas, todos esses cenários muito bem feitos com imagens de fundo de ótimo traço, variedade de ambientes e alguns efeitos de câmera que deixam os momentos de tensão ainda mais intensos.

A trilha sonora também está fantastica com diversos momentos que a alternam entre sintetizadores pesados e melodias orquestradas relaxantes dependendo do momento do jogo; as músicas casam muito bem com o clima do jogo nos momentos mais tranquilos, mas se intensificam no tom e momento certo em que encontramos entidades sobrenaturais. Além do rádio que pode parecer meio bobo mas que teve a replicação de ruídos e interferências de um aparelho bastante realista.

Assim como todo jogo, Oxenfree II também tem seus pontos negativos, nesse caso o seu ponto fraco são os próprios protagonistas da história. Riley e Jacob não parecem ser tão carismáticos à primeira vista, porém conforme vamos nos acostumando com a dupla, passamos a nos importar com o passado traumático de Riley, mas Jacob parece estar sobrando nesse desenvolvimento, podendo ser notado que em alguns momentos o jogo parecia não estar aproveitando ao máximo a sua própria história, como por exemplo o uso da viagem no tempo que já vinha sendo trabalhada desde o primeiro jogo, mas que nessa sequência parece não ter tido uma evolução muito grande, fazendo certos momentos parecerem que a Night School Studios estava com receio de arriscar mais.

No geral, Oxenfree II: Lost Signals é um excelente jogo e escolha certa para os amantes de jogos de narrativas como Detroit: Become Human e Beyond Two Souls; mesmo tendo alguns problemas, o jogo conseguiu prender a atenção deste redator durante as suas 6 horas de duração para ser concluído, me deixando ainda mais curioso para ver os seus outros finais que ao todo são três, e ao decorrer da história temos certos “finais” de arcos de alguns personagens. Oxenfree II: Lost Signals vale a pena e é uma grata surpresa deste ano de 2023, que é um ano de diversos lançamentos de qualidade; arriscamos dizer que ele pode vir a concorrer como o Melhor Indie do Ano e como Melhor Narrativa no The Game Awards 2023.

Lembrando que Oxenfree II foi lançado no dia 12 de julho para PlayStation 4, PlayStation 5, Nintendo Switch, PC, Android e IOS.

Esta análise foi escrita graças ao fornecimento a nós do EvilHazard do código do jogo, através da Night School Studios, a quem deixamos nossos mais sinceros agradecimentos!

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