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EvilFiles | Resident Evil: Death Island (Análise)

Parte da Equipe EvilHazard, bem como nosso Colaborador e Parceiro César Santos, já assistiu à nova animação Resident Evil: Death Island, sendo César Santos o autor desta análise em texto. Ao Colaborador e Parceiro César Santos o EvilHazard deixa seus mais sinceros agradecimentos!

Resident Evil: Death Island chega dia 25 de Julho de 2023 digitalmente e em Blu-Ray/DVD no Ocidente, porém, o filme já está disponível nos cinemas japoneses desde o dia 07/07/2023, ainda é válido relembrar que o longa também foi lançado no dia 23/06/2023 nos cinemas do Oriente Médio e em alguns cinemas selecionados da Ásia, bem como em alguns streaming’s norte-americanos. O EvilHazard já teve acesso ao filme e iremos trazer aqui uma análise detalhada e SEM SPOILERS para vocês!

O filme foi anunciado em fevereiro de 2023, e ao longo dos meses tivemos mais informações sobre o longa. Temos os protagonistas; Chris Redfield, Jill Valentine, Leon S. Kennedy, Rebecca Chambers e Claire Redfield. Os cinco pilares da franquia Resident Evil se unem para combaterem juntos uma nova ameaça biológica do T-Virus na Ilha de Alcatraz.

Os eventos do filme se passam em 2015 na Cronologia da trama canônica, ou seja, 1 ano após os eventos do filme Resident Evil: A Vingança, e 2 anos antes dos eventos principais do jogo Resident Evil 7: Biohazard e é considerado pela Capcom como uma sequência direta de Resident Evil: A Vingança (Vendetta).

Temos o retorno tão aguardado de Jill Valentine, que estava sumida da franquia desde 2009, durante os eventos de Resident Evil 5, em Kijuju. Ela retorna 6 anos depois após sua última aparição, afinal, ela estava em reabilitação pelos traumas físicos e psicológicos que passou nas mãos do vilão Albert Wesker na África. Jill retorna com uma aparência semelhante a sua de 1998, quando ainda havia apenas 23 anos, isso se se dá devido ao fator da Jill não envelhecer rapidamente devido às sequelas do T-Virus em seu organismo, afinal, ela foi infectada por Nemesis T-Type em Resident Evil 3: Nemesis (1999) ou Resident Evil 3 Remake (2020) e teve o vírus reativado por Wesker em seu corpo.

Jill também volta com seu cabelo curto como era antes em Resident Evil, Resident Evil 3 e Resident Evil: The Umbrella Chronicles, ou seja, após os eventos em Kijuju, Jill resolveu retornar ao seu visual antigo, até mesmo para dar uma repaginada no visual, porém, a protagonista está um pouco chateada e receosa desde os eventos do quinto jogo principal; ela se culpa por tudo que fez contra Chris Redfield e Sheva Alomar, por isso prefere trabalhar sozinha e não envolver seus amigos e colegas em perigo novamente, como houve no DLC “Lost In Nightmares” de Resident Evil 5, onde Jill se sacrifica para salvar seu parceiro Chris. A dublagem em inglês fica por conta da atriz Nicole Tompkins, que já deu voz a personagem em Resident Evil 3: Remake, Resident Evil: Resistance e Resident Evil Re:Verse.

Chris Redfield também retorna na trama após os eventos do filme “A Vingança”. Ele está inicialmente como um capitão de Jill Valentine em uma missão onde ela entra em uma casa para investigar suspeitas. Após isto, Chris se une com sua irmã Claire Redfield e Jill Valentine para irem investigar a Ilha de Alcatraz, onde aparentemente as pessoas estão voltando infectadas de suas viagens. Chris basicamente continua o mesmo dos jogos e filmes passados, com o senso de justiça inabalável e muito parceiro de seus colegas, inclusive em uma cena específica ele cita um de seus parceiros em jogos passados, provando que ele nunca se esquece de seus companheiros da luta contra o bioterrorismo. Algo inédito acontece com Chris durante o filme, que nunca havia acontecido antes, referente a uma infecção viral. No mais, Chris é basicamente o mesmo, lutando contra armas biológicas e vilões que querem acabar com o mundo, porém, é sempre legal vermos nosso herói em ação novamente, e é interessante notar que os eventos ocorrem dois anos antes de “Not a Hero” de Resident Evil 7: Biohazard, onde Chris está investigando a Mansão dos Baker. O dublador de Chris, é Kevin Dorman, que já interpretou Chris anteriormente em Resident Evil: The Umbrella Chronicles e Resident Evil: A Vingança.

Leon S. Kennedy também é um dos protagonistas do filme. O queridinho de muitos fãs volta com tudo após os eventos de “A Vingança”, desta vez com a missão de investigar o paradeiro do Doutor Taylor, porém ele é interceptado vários vezes por uma mulher misteriosa. É legal ver a interação de Jill e Leon nesse filme, nunca havíamos visto os dois juntos anteriormente no “canon” da franquia, apenas no jogo não canônico Resident Evil Re:Verse e nos filmes Resident Evil 5: Retribuição e Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City, que também não são canônicos. Leon também continua o mesmo que já vimos antes, não há alteração de personalidade, e claro, temos muitas cenas de ação com ele, o que já é típico do personagem. O dublador de Leon é o ator Matthew Mercer, que já interpretou o personagem em Resident Evil: Condenação, Resident Evil 6 e Resident Evil: A Vingança.

Claire Redfield também é um destaque. Ela volta do mesmo modo como vimos antes também, investigando casos de bioterrorismo trabalhando na TerraSave. Ela infelizmente fica um pouco apagada na trama, tendo poucas aparições, mas quando aparece, possui cenas impecáveis. Os fãs da personagem não vão se decepcionar, como se decepcionaram em Resident Evil: No Escuro Absoluto, onde a personagem aparece pouco e não faz quase nada. A personagem continua leal aos seus parceiros e como sempre, muito otimista. A atriz responsável pela voz de Claire é Stephanie Panisello, que já interpretou a personagem em Resident Evil 2: Remake, Resident Evil: No Escuro Absoluto e Resident Evil Re:Verse.

Rebecca Chambers também brilha no longa com suas aparições. A nossa cientista favorita da franquia volta com tudo de “A Vingança”, onde ajuda Claire, Chris e Jill a descobrirem o início de uma nova ameaça na Ilha de Alcatraz. A personagem também não aparece tanto, mas quando ela aparece, suas cenas são muito boas, além de ela ser muito inteligente na luta contra o bioterrorismo. Rebecca, que não aparece tanto na franquia, neste filme mostra que mesmo estando afastada do campo militar, ainda consegue usar muito bem armas e não esqueceu seu treinamento da época dos S.T.A.R.S., afinal, ela se saiu muito bem em Resident Evil ∅ Zero e Resident Evil 1. A atriz responsável pela voz de Rebecca é Erin Cahill que interpretou a personagem em Resident Evil: A Vingança.

Os demais personagens também são muito legais e importantes para a trama, como Maria Gomez que volta de “A Vingança” para vingar a morte de seu pai; Ingrid Hunnigan que volta como suporte de Leon; Taylor que é um personagem inédito da trama e Dylan, que é o vilão da trama que busca vingança contra o mundo depois de sofrer um trauma em Raccoon City.

Os gráficos do filme são impecáveis, realmente muito bons e não deixam a desejar. Eles usam uma Engine muito parecida com a de Resident Evil: A Vingança para o longa, até os traços dos inimigos são idênticos, o que faz total sentido, afinal, o filme é uma sequência direta. Em Resident Evil: No Escuro Absoluto é possível ver até erros de edição e gráficos durante a trama, e neste novo filme, é possível ver que a Capcom tomou cuidado na edição gráfica.

A trilha sonora como sempre está impecável, a Capcom possui a fama de produzir trilhas sonoras muito boas desde sempre, até em jogos de baixo orçamento. A trilha sonora do filme é arrepiante e merece ser apreciada pelos fãs. Já a duração do filme é de 1 hora e 30 minutos, algo comum nos filmes de Resident Evil. É uma duração considerada boa, não fica saturado e cansativo como foi com Resident Evil: A Série da Netflix, onde a trama se desenrola por longas 8 horas, deixando-a chata e maçante.

A conclusão que temos é que Resident Evil: Death Island é um bom filme, e com certeza é muito melhor que “A Vingança” e “No Escuro Absoluto”. Sua trama não acrescenta muito para a franquia como a das outras animações, mas possui uma história agradável, legal e bem interessante, mesmo sendo um enredo isolado na linha do tempo. Se fossemos dar uma nota para o filme seria 8/10!

Resident Evil: Death Island já está disponível nos cinemas Japoneses e do Oriente Médio, além de Streaming’s norte-americanos. O filme chega oficialmente no mundo todo no dia 25 de Julho de 2023, nos formatos On Demand e em Blu-Ray/DVD; é válido lembrar que no Brasil terá disponibilidade apenas em formato digital, não tendo produção e distribuição de mídias físicas, porém, os fãs brasileiros podem importar suas mídias físicas pela Amazon, Walmart ou demais lojas estrangeiras.

Obrigado pela leitura!

Ao Colaborador e Parceiro César Santos, pela confecção desta Análise em texto, o EvilHazard novamente deixa seus mais sinceros agradecimentos!

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