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EvilSpecial | Conheça o Universo Compartilhado da Remedy

Não é novidade para ninguém que Alan Wake é uma joia rara na indústria de games, mas vocês sabiam que seu universo é maior do que imaginamos?

Com o lançamento do jogo Control, Sam Lake começou a introduzir aquilo que chamaríamos de “Remedy Connected Universe”, onde Max Payne, Alan Wake, Control e Quantum Break estariam conectados de alguma forma.

Para ser mais exato, isso começou com Alan Wake, de 2010, que apresentava referências significativas aos jogos de Max Payne lançados no início dos anos 2000. Seu universo, que foi construído ao longo dos anos, começou a incluir algumas das primeiras referências ao jogo Control, incluindo menções ao Ordinário, ao Federal Bureau of Control (FBC) e aos Eventos Mundiais Alterados (AWE). Outros vários personagens referidos ou que aparecem em Control foram mencionados pela primeira vez em Alan Wake, como o próprio Max Payne (Alexey Casey), e até mesmo Doutor Emil Hartman do primeiro Alan Wake, que também é mencionado e até tem sua aparição na DLC de Control chamada “AWE”.

Control é um jogo lançado em 2019 que, além de trazer uma história própria, também contém muitas referências a Alan Wake em diversos arquivos. Esse universo foi finalmente confirmado após o lançamento da segunda DLC de Control, AWE, que apresenta novamente Alan Wake e a Dark Presence nessa expansão.

Um tempo depois, Sam Lake, diretor criativo da Remedy Entertainment, confirmou em um artigo a existência do Remedy Connected Universe e também que AWE foi o primeiro evento de crossover neste universo compartilhado. Sam Lake também confirmou que AWE serviu como introdução para a existência de Alan Wake 2.

Control foi o jogo responsável por uma das entradas mais significativas no Remedy Connected Universe, devido à contextualização dos eventos de Alan Wake num universo maior com regras estabelecidas, metafísica e organizações maiores. Diferente de Alan Wake, que era principalmente uma história independente, Control focou em amplos Eventos Mundiais Alterados globalmente, desenvolvendo então o aspecto sobrenatural/paranormal do Remedy Connected Universe na totalidade; um bom exemplo é a cidade de Bright Falls, onde ocorreram os eventos de Alan Wake, que então foi estabelecido como sendo apenas um exemplo desses AWEs paranormais em menor escala.

ALAN WAKE

Pouco antes do lançamento da DLC AWE, de Control, Sam Lake já havia informado que Alan Wake se passava no mesmo universo de Control e que esses dois jogos estavam conectados aos demais jogos da empresa; com o lançamento desta DLC, descobrimos ainda mais conexões entre os dois jogos, juntamente com um pequeno teaser que remetia a Alan Wake 2. Embora Alan Wake tenha deixado muitos de seus maiores mistérios sem um resposta concreta, Control consegue fornecer contexto e respostas para muitos desses mistérios, estabelecendo a natureza do que ocorreu no caso de Bright Falls no primeiro Alan Wake e criando uma ponte para o segundo Alan Wake.

CONTROL

Já sabemos que a DLC AWE conectou Control com Alan Wake, porém o jogo base também trazia diversos easter eggs e pistas de que ambos os jogos estavam conectados, além de mostrar mais detalhes sobre o segundo Alan Wake e possíveis conexões com os outros jogos da Remedy. Durante toda a campanha base do jogo a protagonista Jesse se depara com diversos manuscritos e áudios que mostram que a FBC estava trabalhando em diversos casos paranormais, mas que Bright Falls seria o local que presenciou uma atividade paranormal com uma maior intensidade, o que remete ao caso do primeiro Alan Wake. Após isso, tivemos o lançamento de AWE que, em seus momentos finais, nos mostrou uma cutscene que revelou uma atividade de AWE em Bright Falls novamente, e que dessa vez a atividade está vindo do futuro, mais especificamente de 2022, e junto dessa atividade uma mensagem escrita pelo próprio Alan Wake era enviada.

MAX PAYNE

Apesar da posição de Max Payne no Remedy Connected Universe não ser totalmente clara e visível, a série de romances de Alex Casey escrita por Alan Wake parece ter múltiplas semelhanças com o enredo dos jogos da série Max Payne. Além disso, Alex Casey possui um papel fundamental na narrativa de Alan Wake 2, sendo o parceiro da agente do FBI Saga Anderson. Aqui ele é interpretado pelo próprio Sam Lake, que também interpretou Max Payne no primeiro jogo, o que mostra que ele é um personagem de bastante importância para esse universo compartilhado.

QUANTUM BREAK

Assim como Max Payne, Quantum Break também faz parte do Remedy Connected Universe, porém não de forma tão explicita, já que os direitos de Quantum Break não pertencem à Remedy, e sim à Microsoft. Ainda assim, Quantum Break traz diversas referências e até uma possível forte ligação com o Remedy Connected Universe. Essa forte ligação se dá com a presença do personagem Martin Hatch (que era interpretado pelo falecido Lance Reddick): segundo teorias, seria outro nome que o personagem Mr. Door (ou Warlin Door) de Alan Wake 2 é conhecido. É bom lembrar que Sam Lake não confirmou está informação, mas o mesmo já deixou a entender que Quantum Break também faz parte desse universo, e como Lance Reddick era cotado para fazer o papel de Mr. Door originalmente, então vale essa pequena mas ainda forte conexão.

O que podemos aguardar para o futuro do REMEDY CONNECTED UNIVERSE?

Tanto insiders quanto Sam Lake já confirmaram que um dos DLCs que chegarão para Alan Wake 2 devem conectar ainda mais o universo de Alan Wake com o de Control e possivelmente se tornar um teaser para Control 2, jogo este que foi confirmado e está em produção pela Remedy Entertainment. Além disso, como a Remedy também está trabalhando no reboot de Max Payne, é provável que vejamos conexões mais fortes do jogo com o Remedy Connected Universe, mesmo a Remedy dando a entender que a única conexão continuará sendo apenas com o Max Payne 1 original.

Recentemente, a Microsoft anunciou que quatro de seus jogos já lançados e que antes eram exclusivos devem se tornar multiplataforma, e Quantum Break pode muito bem ser um desses jogos; caso isso venha a se confirmar, a Remedy conseguiria encaixar melhor Quantum Break ao seu universo compartilhado de maneira muito mais elaborada, já que o jogo não estaria preso apenas aos consoles da Microsoft, e quem sabe assim a Remedy consiga os direitos para enfim criar um Quantum Break 2 não é mesmo?

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