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EvilSpecial – Entrevista com Jeff Schine, dublador de Carlos Oliveira no novo Resident Evil 3

O EvilHazard, em Parceria com o Resident Evil Project, teve o privilégio de entrevistar Jeff Schine, dublador de Carlos Oliveira, personagem do novo Resident Evil 3!

The interview in English can be seen at the end of this publication, just below the Portuguese version. Thank you so much Jeff for this opportunity and your kindness!

Jeff Schine nasceu e foi criado em Connecticut, Estados Unidos. Depois de se formar na faculdade em Nova York, ele se mudou para Los Angeles. Jeff pode ser visto participando de programas como “Masters of Sex”, “Extant”, “Seal Team” e a antologia animada da Netflix “Love, Death, and Robots”. Alguns de seus trabalhos como dublador incluem “Telltales: The Walking Dead Season 3”, “Mafia 3”, “Call of Duty WWII”, “Resident Evil 3” e o jogo “Marvel’s Avengers” que ainda será lançado, onde ele é a voz de Capitão América. Jeff também treina jiu-jitsu brasileiro em seu tempo livre e é um entusiasta de motocicletas.

O EvilHazard, em Parceria com o RE Project, teve o prazer de fazer uma entrevista com Jeff Schine, onde ele falou um pouco sobre o processo de dublagem de Carlos, falou sobre o processo de composição da personalidade do personagem, disse qual outro personagem da franquia Resident Evil ele admira e ainda deixou uma mensagem para todos os fãs brasileiros! Confira a seguir a entrevista em Português do Brasil. A tradução desta entrevista contou com a colaboração do Parceiro e amigo Avcf, do Loading Time.

The interview in English can be seen at the end of this publication, just below the Portuguese version.

1. Como foi o convite para participar da produção do jogo Resident Evil 3? Foi uma surpresa muito grande para você receber o convite?

O processo para fazer parte de RE3 foi bem simples. Houve algumas rodadas de testes, eventualmente uma sessão final com o diretor, e a partir daí eu estava no elenco. Na época, assim como em muitos jogos, eu não tinha ideia do que era o projeto até eu finalmente ter recebido a proposta pelo papel. Eu fiquei muito feliz. RE é uma franquia tão rica, eu realmente fiquei animado em fazer parte desse mundo.

2. Você conhecia a franquia Resident Evil antes de trabalhar como Carlos em Resident Evil 3? Tinha noção do sucesso da franquia?

Eu estava familiarizado, sim. Sabia dos jogos, dos filmes, é um mundo que eu conheço bem, muito antes de eu pensar em fazer parte dele.

3. Como Carlos foi descrito para você? E qual é a sua opinião sobre o personagem?

Steve, o diretor, e eu, discutimos muito sobre o Carlos. Eu sei que no começo ele me foi descrito como sendo um cara de cabeça quente, durão e que tem um forte senso de certo e errado. Muito disso estava refletido no roteiro. Mas isso é só o começo, certo? É só parte da equação. Então você pega essas sugestões, essas idéias, e você as filtra em sua própria visão do personagem. Eu realmente me lembro de ter concordado com esses traços do personagem, mas também o via como um cara divertido, de bom coração, quase despreocupado e pueril. Então, é quando você inicia o trabalho que realmente começa a ver esses traços tomando vida. Eu acho que todo mundo estava gostando da direção que o personagem estava seguindo e eu sei que alguns diálogos foram modificados para suportarem alguns daqueles traços. Mas é meu trabalho como ator… contribuir com a minha visão. Você não sabe antes da hora se sua ideia é certa ou errada… é apenas sua… e isso é tudo o que você pode contribuir. Às vezes funciona bem.

4. Quais foram os momentos mais marcantes que você viveu ao desempenhar seu papel em Resident Evil 3 como Carlos? Foi sua primeira vez como personagem de videogame?

Eu acho que a experiência toda foi memorável para mim. A gente chegou a filmar no Japão… foi minha primeira vez lá. É um país muito especial, eu me senti imerso na cultura e nas pessoas. A filmagem toda foi demais. Não… não foi o meu primeiro personagem de vídeo game.

5. Você poderia nos dizer quando o projeto de Resident Evil 3 foi iniciado? Poderia nos contar um pouco sobre a sua interação com os demais dubladores do projeto?

Eu não me lembro exatamente quando começamos. Mas o processo foi longo… a maioria dos jogos têm um ciclo de produção que dura pelo menos um ano ou mais. Todo mundo se deu muito bem no set, e eu pude sentir que todo mundo estava motivado com o projeto. O grupo era realmente ótimo. O time do Japão foi tão generoso e receptivo… todo mundo se misturou muito bem. Eu sempre serei grato por essa experiência.

6. O que você achou do resultado final de sua atuação como Carlos? Você já teve a oportunidade de jogar Resident Evil 3?

Eu diria que eu fiquei feliz com o resultado. Eu acho que como ator, você faz suas escolhas, se mostra autêntico e colhe os frutos no final. No fim do dia, eu acho que pra mim tem mais a ver com ficar satisfeito com o processo e o trabalho, não necessariamente o resultado. Se os fãs gostam do resultado, se eles se sentem envolvidos pelo personagem, é isso que importa para mim, mas você não pode ficar pensando nisso enquanto você está atuando. Eu ainda não joguei RE3, mas ainda o farei.

7- Poderia nos contar como foi o processo de dublagem do personagem? Algo na personalidade de Carlos você identifica em você mesmo? Qual seria a sua maior virtude?

Foi uma performance completa. Eu fui responsável por todos as expressões faciais assim como a voz. Nesse sentido, é muito parecido com trabalhar em qualquer outro filme ou programa de TV. Definitivamente, eu me identifico com o sarcasmo de Carlos, seu humor casual, mas também seu senso de certo e errado.

8- Você se considera um jogador de video game? Você joga com frequência, como hobby, ou prefere outras atividades em seu tempo livre?

Sou orgulhosamente um gamer. Sempre fui, sempre serei. Eu jogo sempre que tenho chance…o que tem sido menos frequente ultimamente. Mas eu também curto Jiu-Jitsu brasileiro, Muay Thai, escalada, meus cachorros, minha mulher… equilibrar tudo isso exige certo esforço.

9- Existe algum outro personagem em Resident Evil que você admire? Quais foram as suas principais referências artísticas ao compor seu trabalho como Carlos em Resident Evil 3?

Eu sempre gostei do Leon. Eu acho que em parte porque o RE2 original foi o primeiro Resident Evil que eu joguei. Eu fui apresentado ao jogo pelo meu primo e meu tio na casa deles, no natal. Zumbis são ótimos para reunir o pessoal na época de festas. A produção me providenciou alguns esboços de Carlos antes das filmagens que acabaram se mostrando bem próximos da versão final. Eu não busquei muitas referências…eu queria manter meu foco sobre qualquer que fosse a direção artítstica que a Capcom estivesse tentando seguir.

10- Os fãs brasileiros de Resident Evil tem uma dúvida enorme sobre o Carlos. Desde 1999 nos perguntamos: Carlos é brasileiro? Você sabe sobre essa informação?

Eu tenho minha teoria. Mas eu acho que todo fã tem o luxo de decidir por si mesmo. É isso que faz esses mundos serem tão legais.

11- Você gostaria de ser convidado para trabalhar novamente na franquia Resident Evil, em um jogo futuro ou mesmo em uma produção para o cinema ou para serviços de streaming?

Colocando de forma simples….pra caramba. RE é uma grande franquia, um mundo divertido de jogar. Eu realmente curti fazer parte disso e ficaria contente em repetir a dose.

12- O que você conhece a respeito da cultura brasileira? Gostaria de deixar uma mensagem para todos os fãs brasileiros de Resident Evil?

A cultura brasileira me deu duas coisas que eu amo; futebol e jiu-jitsu. Eu gostaria de dizer um enorme obrigado aos fãs. Eu agradeço o apoio, o entusiamo, e o amor. Vocês são super apaixonados e isso é inspirador. Esse jogo não seria feito se não os fãs não quisessem. Então, obrigado, isso significa muito. Eu espero que vocês gostem!

The interview in English can be seen just below this picture:

1. How was the invitation to get in the production of Resident Evil 3? Was it a big surprise for you to receive the call?

The process for RE3 was pretty straight forward. There were a few rounds of auditions, eventually a final session with the director and from there I was cast. At the time, as with a lot of games, I had no idea what the project was until I was finally offered the role. I was definitely pleased. RE is such a treasured franchise, I was really excited to get to be a part of that world.

2. Were you familiar to the Resident Evil franchise before working as Carlos in Resident Evil 3? Were you aware of the success of the franchise?

I was definitely familiar. From the games, the films, it’s a world that I knew well, way before I ever thought I’d be a part of it.

3. How was Carlos described to you? And what is your opinion about the character?

Steve, our director, and I discussed Carlos a lot. I know in the beginning he was described to me as being hot headed, battle hardened and having a strong sense of right and wrong. There was a lot of that reflected in the script. But thats really just the beginning right? It’s just part of the equation. So you take those suggestions, those ideas, and you filter it through your own vision of the character. I definitely remember agreeing with those character traits but also seeing this, playful, good hearted, almost carefree, boyish aspect of him also. Then once you get on set you really start to see all this come to life. I think everyone was liking the direction the character was moving in and I know some dialogue was changed to really lean into some of those traits. But thats my job as an actor…to contribute my vision. You don’t know ahead of time if your idea is right, or wrong… its just yours… and thats all you can contribute. Sometimes it works out alright.

4. What were the most memorable moments that you lived when playing your role in Resident Evil 3 as Carlos? Was it your first time as a video game character?

I think the whole experience was memorable for me. We actually filmed in Japan… it was my first time there. Its a really special place, I felt really drawn to the culture and the people. The whole shoot was a blast. No…this wasn’t my first time as a game character.

5. Could you tell us when Resident Evil 3 project started? Could you tell us a little about your interaction with the other voice actors on the project?

I don’t remember when exactly we started. But the process is a long one…most games have a production cycle that lasts well over a year or more. We all had a great time on set. Every got along and you could feel everyone was invested in both the project and each other. It was really a great group. The team from Japan was so generous and welcoming… it was a great blend of people. I’ll always be grateful for the experience.

6. What did you think of the final result of your performance as Carlos? Have you ever had the opportunity to play Resident Evil 3?

I’d say overall I’m happy with the final result. I think as an actor you make your choices, you show up authentically, and let the chips fall where they may. At the end of the day for me its about being satisfied with the process and the work, not necessarily the result. If the fans like the result, if they feel invested in the character, thats important to me, but you cant be thinking about that while you’re actually creating. I haven’t played RE3, but I plan on it.

7. Could you tell us about the dubbing process of the character? Is there anything in Carlos’s personality that you identify with yourself? What would be your greatest virtue?

This was a full performance role. So I was responsible for all the facial movements and body as well as voice. In that way it’s very similar to working on any other film or TV show. I definitely identify with Carlos’ sarcasm, his casual humor, but also his sense of right and wrong.

8. Do you consider yourself a gamer? Do you play often, as a hobby, or prefer other activities in your free time?

I am proudly a gamer. Always have been, always will be. I play whenever I get a chance… which seems to be less frequent lately. But I also enjoy BJJ, Muay Thai, hiking, my dogs, my wife…so balancing it all takes some effort.

9. Is there any other character in Resident Evil that you admire? What were your main artistic references when composing your work as Carlos in Resident Evil 3?

I always liked Leon. I think thats partly because the original RE2 was the first RE game I ever played. I was introduced to it by my cousin and my uncle one year at their house for Christmas. Zombies are a great way to ring in the holidays. Production provided me with some early concept art for Carlos prior to shooting. It ended up being pretty close to the final version. I didn’t really seek out more than that… I wanted to keep my focus on whatever direction artistically Capcom was trying to move in.

10. Brazilian Resident Evil fans have a huge question about Carlos. Since 1999 we ask ourselves: is Carlos Brazilian? Do you know about this information?

I’ve got my theory. But I think every fan gets the luxury to decide for themselves. Thats whats so great about these worlds.

11. Would you like to be invited to work again in the Resident Evil franchise, in a future game or even in a film production or streaming service production?

To put it simply… hell yeah. RE is a great franchise, a fun world to play in. I enjoyed being a part of it and would be happy to do it again.

12. What do you know about Brazilian culture? Would you like to leave a message for all Brazilian Resident Evil fans?

Brazilian culture has given me two thing I love; incredible futbol and jujitsu. I just wanna say a huge thank you to the fans. I appreciate the support, the enthusiasm, and the love. You guys are super passionate and it’s inspiring. This game wouldn’t have been made if the fans didn’t want it. So thank you, it means a lot. I hope you all enjoy it.

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