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EvilSpecial – EvilHazard Entrevista Neil Newbon, dublador em Inglês e mo-cap de Karl Heisenberg em Resident Evil Village

O EvilHazard teve o privilégio e o prazer de entrevistar pela segunda vez o artista Neil Newbon, dublador em Inglês e Mo-Cap de Karl Heisenberg, personagem do novo Resident Evil Village!

The interview in English can be listen at the end of this publication, just below the Portuguese version. Thank you so much Neil for this new opportunity and for your kindness!

Neil Newbon nasceu em Solihull, Inglaterra, e é filho do apresentador de esportes Gary Newbon. Seu irmão gêmeo Lawrence também trabalha na indústria de cinema e televisão como operador de câmera. Newbon já apareceu em vários filmes. Recentemente, ele interpretou o papel de voz do Capitão Zeppelin em Jackboots on Whitehall, estrelado por Ewan McGregor. Em 2006, ele estrelou o videoclipe de “You Got the Love” (Now Voyager Mix), de The Source e Candi Staton. No início de 2009, ele estrelou o videoclipe de “Kingdom of Rust” do grupo de rock indie Doves, de Manchester. Em 2012, Newbon se juntou ao elenco da novela Hollyoaks, interpretando o papel de Walker. Em 2018, ele trabalhou no jogo Detroit: Become Human como inventor do Android Elijah Kamski e Detective Gavin Reed, ambos como motion capture. Em 2020, interpretou Nicholai Ginovaef em Resident Evil 3 Remake e Resident Evil Resistance, além de fazer a captura de movimentos para o implacável Nemesis, Dario Rosso e os Zumbis!

Nós tivemos o prazer de entrevistar Neil ano passado também, na ocasião de Resident Evil 3 Remake,  confira clicando aqui!

O EvilHazard, teve o prazer de fazer uma nova entrevista com Neil Newbon, onde ele falou um pouco sobre como foi atuar como Karl Heisenberg em Resident Evil Village! Confira a seguir a entrevista em Português do Brasil. A tradução foi feita por nosso Parceiro Loading Time.

The interview in English can be listen at the end of this publication, just below the Portuguese version.

1. Como, quando e onde você foi chamado para interpretar Karl Heisenberg em Resident Evil Village?

Eu tinha acabado de filmar Resident Evil 3 no Japão, trabalhando junto com o incrível time da Capcom e o fantástico diretor Steve Kniebihly, e um pouco depois disso, rolaram algumas conversas sobre se eu estaria interessado em fazer um teste para o próximo jogo da série [Resident Evil]. Como sou um ator de captura de personagens, eu tendo a ir para personagens com sotaques e movimentos físicos, por que não? Eu acho que eles se sentiram a vontade em me chamar de volta, aliás, eu fiquei bastante lisongeado pelo convite deles, sou agradecido por terem me chamado de volta. Steve Kniebihly e eu trabalhamos juntos várias vezes, nos conhecemos bem, então creio que eles estavam confiantes que se eu pudesse pelo menos fazer o teste para o papel, eu seria diferente o suficiente do Nicholai e de outros papéis que eu tinha feito com ele. Rolaram umas conversas, e então me ofereceram o papel, fiquei com a cabeça na lua em poder fazer mais um personagem de Resident Evil, eu fiquei completamente entusiasmado, não apenas em poder trabalhar novamente com a Capcom e com a franquia Resident Evil, mas também em trabalhar de novo com Steve Kniebihly, que é um amigo próximo. Então, foi incrível, eu fiquei muito animado, foi fantástico.

2. Como Karl foi descrito para você durante o processo de dublagem?

Eu fiz a performance completa dele, então eu fiz o Karl desde o começo, ainda no processo de captura. então quando seguimos para a dublagem, eu conhecia intimamente o personagem, eu poderia dizer que você conhece o personagem melhor que ninguém, eu acho, quando você interpreta um personagem sob a orientação do diretor, e obviamente sob a orientação do time de roteiristas e dos produtores também. Mas quando fomos para a dublagem, no estágio final, que acho que foi em fevereiro ou março de 2020, logo antes de irmos para o Japão para filmarmos por 3 semanas, e bem antes que as quarentenas da pandemia tomaram o Reino Unido (Neil mora no Reino Unido) e o mundo, eu já tinha compreendido bem o Karl e seus livramentos. Quando seguimos para a dublagem, foi um processo bem direto, eu tenho uma Ótima memória de tudo o que a gente já tinha feito, das próprias sessões [de captura], eu meio que já o conhecia. Não sei se foi isso que você quis dizer, talvez tenha sido alguma coisa diferente, mas o processo de dublagem rola no final das filmagens (risos).

3. Qual você preferiu interpretar? Nicholai Ginovaef em Resident Evil 3 (2020) ou Karl Heisenberg?

Eu não tenho uma preferência, eu amei interpretar tanto o Nicholai Ginovaef em Resident Evil 3 quanto o Karl Heisenberg em Resident Evil Village, eu não tenho preferências em quem eu prefiro interpretar, se é que isso faz sentido. Cada personagem que eu faço costuma ser, de muitas maneiras, muito diferente do anterior, mesmo que eles seja o “vilão” ou o “antagonista” da história. Eles tendem a ser muito diferentes, eu tenho muita sorte em ter construído uma base sólida, eu treinei muito, tive vários professores incríveis, treinei minha voz; tudo isso me permite interpretar personagens tão diferentes, assim como as habilidades em movimento, combate e acrobacias que eu possuo, então eu não tenho preferências com personagens, eu apenas aproveito o que eles tem a me oferecer e o que eu posso oferecer a eles, eu amo atuar, amo realmente poder mudar quem eu sou, destruir meus hábitos, o que eu faço e não faço, no sentido de poder sair de mim, Neil, e pular para aquela pessoa, naquela realidade ficcional. Então, não, eu não tenho preferências, eles são legais pra caralho, os dois são brilhantes.

4. Como foi o processo de Mo-Cap de Karl Heisenberg? Sentiu alguma dificuldade?

Não, eu não experimentei dificuldades, ocasionalmente alguns desafios, como balancear a parte eletrônica para tirar o máximo de uma cena, mas eu não tive dificuldades no set, eu passei ótimos momentos, de fato eu amo estar no set, especialmente no set de Mo-Cap. Há uma nova, radical e incrível forma de arte, uma nova técnica de interpretação, há o melhor da técnica de filmagem e o melhor da técnica física combinados, então a única coisa que tive que encarar foram os desafios, e eles não são difíceis em si, eles são duros (risos), e exigem trabalho de foco. Eu não diria que são dificuldades, diria que são desafios, porque são positivos, há de fato uma experiência positiva. Eu tive uma tremenda experiência fazendo o Karl, ele foi óótimo, eu realmente curti o fato que pudemos reunir esse elenco de família, eu interpretei os Lycans, um dos personagens da Hound Wolf Squad (Wolfpack) também dublei um dos personagens do Wolfpack (não tenho ideia de como ele era chamado, não joguei), foi bastante coisa pra fazer nesse projeto, assim como fiz em Resident Evil 3, que eu fiz o Nemesis, os zumbis, assim como o Nicholai. Então, cara… foi ótimo.

5. Você pretende jogar Resident Evil Village e conhecer melhor seu personagem?

Eu pretendo sim, eu faço streaming agora, tenho canal no Twitch (twitch.tv/neilnewbon), eu faço streamings há algum tempo durante a pandemia, pois eu gosto de ser criativo, de fazer coisas novas, constantemente falar sobre trabalho, atuação, o que eu estou fazendo na minha companhia de produção, minha academia de performance, agora estou ensinando técnicas de motion capture e dublagem…então sim, vou jogar [Resident Evil Village]! Eu acabei de terminar Resident Evil 7, assustador pra caralho! Genuinamente assustador! Eu me assustava com jogos de computador, mas esse fez borrar as calças (risos), eu realmente curti o jogo. Resident Evil Village será o próximo, talvez semana que vem, eu acho. (Neil respondeu as perguntas há um menos antes da postagem da entrevista, no momento da entrevista ele já está jogando Resident Evil Village em seu canal no Twitch)!

6. O que você acha de Heisenberg? Se identifica em algo com ele?

Ele foi foda! Ele foi muito legal, foi basicamente um Magneto rock n roll, muito foda. Eu acho que eu me diverti muito com o personagem, eu tive muita sorte que a Capcom e Steve Kniebihly. Definitivamente me permitiram interpretar esse personagem (assim como outros que eu fiz com Steve). Quando eu penso sobre Karl, acho que ele é um personagem muito motivado, eu acho que ele está preso, o que é muito interessante, ele está preso, lhe foi dado esse poder, preso em serventia à Mãe Miranda, eu acho que é uma combinação fascinante, uma coisa meio “gênio na garrafa” no sentido de “cuidado com o que você deseja”, então eu acho que foi muito divertido brincar com esse elemento. E não fazê-lo como se fosse um super chefão, com uma grande batalha e tal, e mais com a oferta que ele faz à Ethan, explorar até onde isso pode ir, algo genuinamente significativo, ver as oportunidades, as possibilidades. Karl é como um relojoeiro, ele monta e desmonta coisas, ele é um inventor, ele gosta de mexer com as coisas e ver no que vai dar, fascinante de interpretar essa mente, eu o fiz meio que um cara distraído por vezes, como se sua mente estivesse pensando em dez coisas diferentes ao mesmo tempo, isso foi muito legal. Se eu me idêntico em alguma coisa com ele? Ah sim, eu definitivamente fico distraído algumas vezes na vida real, eu tenho um monte de pensamentos rolando o tempo todo, ainda que eu seja preciso e focado nas gravações de captura, eu creio que possa me identificar com essa parte dele, eu acho.

7. Em Resident Evil você já interpretou 3 vilões: Nicholai Ginovaef, Nemesis e agora Karl Heisenberg! você gosta de dar vida à vilões?

Eu gosto de dar vida à personagens. Acho que mencionei isso antes, eu não classifico meus personagens como vilões, eu deixo a cargo da audiência decidir. Mas eu amo meus personagens. Sou incrivelmente grato às muitas pessoas que nos chamam. 11 anos de jogos e animações, sem contar 20 anos de atuações que tenho em TV e cinema, que me deram papéis, apostaram em mim, e me apoiaram na minha visão para ajudar a visão deles sobre um projeto. Eu me sinto incrivelmente abençoado em trabalhar muito e receber esses personagens maravilhosos. Eu não ligo se o público os considera como vilões ou os “ama ou odeia”, isso é pra eles decidirem, pois são eles que passam pela experiência para fazer o julgamento moral. Para mim, pessoalmente, eu só interpretei um grande personagem, e o fato que eles sejam “vilões” significa ter uma liberdade que um personagem heróico, que, em geral, é limitado pelas amarras da moralidade, não tem, ou quando tem é por algum conflito, o que são bem legais. Então para um ator fazer um personagem assim é muito interessante, pois a há varias escolhas que você pode fazer, e o herói talvez tenha suas mãos atadas em tomar tais decisões, o que os deixa menos livres.

8. Karl parece não gostar de Miranda e dos outros Lordes como Alcina Dimitrescu, Salvatore Moreau e Donna Beneviento! Como você descreve esse sentimento?

Hm… com relação à sentimentos e atuação… a principal coisa é que primeiro você começa com o script, saber tudo sobre o personagem, seu ponto de vista. Então se você sabe que ele não deveria gostar, ou se relacionar com outros personagens, você realmente tem que investigar o porque. Uma vez que se entende essas dinâmicas, eu costumo fazer uma espécie de árvore genealógica com as emoções, tipo “essa pessoa odeia essa pessoa; essa pessoa é amiga ou aliada dessa pessoa, como essa pessoa vai com outras pessoas que talvez seu personagem também veja…” Então eu tenho um bom entendimento da história, do passado do personagem, ou mesmo dos buracos de história que eu tenho que preencher se for preciso, também um entendimento da rede de relacionamentos, da teia de conexões entre todo mundo. Nesse ponto há várias ferramentas de atuação, eu aplico meu método de atuação, em todo tipo de coisa, você pode usar todas essas ferramentas para lhe dar as técnicas para interpretar o que o personagem pretende buscar, o que eles querem e o do que precisam, e os sentimentos florescem durante a atuação. Em termos de ensaio, eu não acho que ensaiamos sentimentos, eu não interpreto sentimentos, eles são o resultado das ações que os personagens fazem, eu sei que parece loucura mas não se atua ou estuda, mas eu acho que é verdade. Bons atores não devem nunca interpretar um sentimento, ele deve ser o resultado de uma açaí feita ou um obstáculo que é posto diante de você. Isso que deve gerar o sentimento, se é que faz sentido. Você também tem que se controlar, pois todos não temos nossas necessidades, gatilhos e traumas que nem sempre se encaixam com o personagem, então para mim um grande ator tem que estar no controle para saber onde é o limite do personagem, em termos de onde fica a realidade dele, para que você não exagere engatilhando emoções que estão dentro de você, indo além do que é apropriado para o personagem, porque senão fica tudo bagunçado e o personagem para de ser creditado, você passa a se interpretar. Então eu não interpreto sentimentos, eles são resultados do trabalho, não sei se isso respondeu sua pergunta (risos).

9. Você já havia jogado Resident Evil 7 para entender o contexto de Ethan Winters em Resident Evil Village?

Não, eu acredito que meu personagem não devia saber muito sobre o Ethan, talvez tivesse ouvido falar dele, mas acredito que eles nunca haviam se encontrado. Então eu não queria contaminar minha compreensão de quem é Ethan até se encontrar com ele nas nossas cenas, porque é quando de fato “eu” conheço Ethan Winters, até onde eu sei. Assim como quando eu interpretei Nicholai em Resident Evil 3 Remake, eu não assisti as cutscenes da versão original, pois não queria copiar a ideia de alguém sobre quem Nicholai era. Obviamente não temos o script, anotações, me deram datas e anotações bem completas por parte da Capcom e de Steve, então pude entender para onde o personagem estava indo, eu entendi onde a jornada de Ethan estava, e isso foi o suficiente, eu não queria olhar para um trabalho passado para saber o que eu devia ou não sentir, pois se eu começasse a fazer isso, poderia acidentalmente fazer escolhas não tão livres quando você não necessariamente sabe de coisas que seu personagem não deveria saber, para mim isso faz sentido não fazer isso. A não ser que seja absolutamente necessário.. A não ser que meu personagem tenha conhecido essa pessoa em uma história anterior que eu não tenha participado, aí seria diferente.

10. O que você acha de Ethan Winters? Gostou da relação dele com Heisenberg durante o jogo?

Sim, adorei! Achei ele muito legal. Do meu entendimento, eu achei ótimo que ele tenha sido mais desenvolvido nesse game, minha compreensão, agora que eu joguei Resident Evil 7, é que ele era mais como uma página em branco, porque eles queriam que os jogadores se sentissem mais em seu controle. Mas agora que os jogadores já conheceram o Ethan, é legal vê-lo bem mais desenvolvido e distinto, o que é bem legal. Eu gostei do relacionamento de Heisenberg com ele, eu curte a parte da proposta, não achei que uma coisa assim rolaria até ler o script, achei bem interessante, eu gostei do que eles propuseram. Além do mais eu realmente gostei de trabalhar com Todd Soley, quem interpretou Ethan Winters, que eu acho que é um personagem fantástico, e é um ator super generoso para se trabalhar, eu fiz uma cena com ele em que eu o derrubo com força no chão, sobre um colchão de proteção (que não era tão grosso assim, risos) eu devo tê-lo derrubado umas 8 vezes seguidas, e ele resistiu como um soldado, e eu bato pesado também! (risos) Ele é um cara ótimo para se trabalhar, sempre positivo, sempre pronto com as falas, com as cenas, sempre generoso, sempre muito divertido, ele é um cara genuinamente legal. Não estou certo sobre o relacionamento entre Heinsenberg e Ethan, mas o meu relacionamento com Todd foi brilhante pra caralho, adorei ele, ele é demais!

11. Como foi sua relação com os outros atores durante o processo de Mo-Cap?

Sou grato que esse seja meu segundo game de Resident Evil (o que é ótimo de dizer em voz alta) Tive muita sorte em estar com minha mini “famí­lia Mo-Cap”, Nicole Tompkins (Jill Valentine de Resident Evil 3 Remake, e Elena/Daniela em Resident Evil Village), Jeff Schine (Carlos Oliveira de Resident Evil 3 Remake e Chris Redfield em Resident Evil Village) e Steve Kniebihly, sentimos falta do “tio” Bill Hope (William Hope, que interpretou Mikhail Victor e Nathaniel Bard em Resident Evil 3 Remake), que também foi lendário e faz parte da família. Sim, nos juntamos em Resident Evil 3, e já trabalhamos juntos várias vezes, o que é legal, foi demais trabalhar junto com a minha “famí­lia” de novo, nada mudou, foi apenas uma continuação da experiência que tivemos no Japão. Então conhecemos o elenco do Resident Evil 7, o que é demais, o que fez a “família” crescer. E todos pudemos conhecer bem Nick Apostolides (Leon em Resident Evil 2 Remake e Resident Evil: Infinite Darkness), do Remake de Resident Evil 2, um puta cara, assim como a Stephanie Panisello (Claire Redfield em Resident Evil 2 Remake e Resident Evil: Infinite Darkness), Katie O’Hagan (Mia Winters em RE7 e RE Village), e outros atores de Resident Evil 2 e 7, tudo foi ótimo, foi uma vibe muito legal. Então, eles reuniram um grande elenco, uma prova do bom gosto da Capcom e de Steve, que foi quem reuniu o elenco para esse jogo também, creio eu então, eles reuniram um grupo de gente extraordinária, cara, foi demais! Eu não tive um dia ruim no set, e certamente nenhum relacionamento ruim com nenhum dos atores, eles eram incríveis. Eu curto estar perto de gente realmente boa, pois é­ eu tenho que tenho que aumentar meu nível. Eu pude conhecer um pouco a Jeanette Maus (Cassandra/Roxana em Resident Evil Village), passei uns dois dias com ela, que deixou uma tremenda impressão em todo mundo que a conheceu, esse é um aspecto amargo desse jogo, pois perdemos uma tremenda personagem, uma boa pessoa, e um grande ser humano, foi muito triste ouvir isso, mas fico contente que seu trabalho esteja sendo celebrado, assim como as pessoas estão celebrando como humano, além da atriz. Essa foi a nota triste do trabalho, foi amargo para nós, ela era/é incrível. (Infelizmente Jeannete faleceu no início de 2021 em decorrência de um câncer)

12. Você gostaria de voltar a interpretar algum personagem em Resident Evil futuramente? Quem sabe Nicholai Ginovaef novamente!

Pra caralho! Claro que sim, pode me mandar o contrato que eu assino! Eu faria uma série de TV com o Nicholai, cara! Manja isso, seria demais! (risos) Eu adoraria reprisar qualquer um dos personagens que já fiz, Nemesis, Nicholai, seria fantástico de fazer. Eu adoraria que Heinserberg voltasse (mesmo que ele esteja morto). O Nicholai pode ter fugido em um segundo helicóptero, entende o que eu quero dizer? Todos esses caras, eles podem voltar, eles podem voltar… Sim, eu adoraria trabalhar na franquia Resident Evil novamente, não sei se acontecerá de novo, talvez eu esteja querendo muito (risos)… Eu adoraria.

13. Defina Karl Heisenberg em uma palavra!

Ele é um inventor. Eu acho essa uma pergunta injusta, não gosto de definir coisas com uma palavra. Se tiver que apontar uma arma na minha cabeça seria “inventor”.

14. Você tem alguma frase favorita de Heisenberg?

Não, eu não tenho uma favorita. Eu gosto de algumas, como a do easter egg “Eu daria um soco naquele babaca socador de pedras” (voz do Heisenberg), que eu não entendi de primeira, pois eu não joguei os games mais velhos, e não manjei que a frase era sobre Resident Evil 5, acho? Que o Chris de fato soca uma pedra, o que é bem incomum, mas eu curti que eles pegaram essa. Foi um easter egg da Capcom para os fãs comigo como um condutor do amor (risos), eu realmente curti muitas das coisas que fiz nas cenas da família, especialmente a proposta, com o personagem do Todd, o Ethan, tinham umas falas realmente muito legais nessa cena, “VOCÊ E EU, ETHAN, SALVAREMOS A ROSE E ACABAREMOS COM A MIRANDA!” (voz do Heisenberg) ou algo assim, bem a ver com a calamidade, o drama, a brutalidade, foi ótimo, cara. Eu realmente gostei do personagem, gostei de várias falas do Heisenberg, as vezes eu ainda repito (risos).

15. Muito obrigado pela entrevista! Sinta-se livre para falar sobre seus projetos atuais, deixe uma mensagem para os fãs de Resident Evil e não se esqueça de deixar suas redes sociais!

Foi muito legal me chamar novamente, mandarei mensagens aos fãs da franquia, eu gostaria de agradecer muito por vocês novamente demonstrarem seu interesse e confiança no meu trabalho, por me aceitarem, não em apenas 2, mas 3 personagens em Resident Evil, isso tem sido absolutamente incrível, eu adoraria fazer mais, quem sabe eu poderia voltar para mais. Eu realmente aprecio o apoio e o interesse que os fãs têm pela franquia. Eu acho que é ótimo essa grande comunidade onde as pessoas têm compartilhado a paixão por Resident Evil, que é global, acho isso incrível. Eu mesmo sou um viajante global, eu gosto de viajar por aí e ver o mundo todo se eu puder, ver as ambições da vida de todo lugar. Então é isso aí muito obrigado, eu realmente gostei, atualmente eu meio que estou envolvido com um par de projetos “VDA” que não posso detalhar, minha companhia de produção, www.performancecapturedproductions.com/ estão terminando alguma coisa, espero que possamos fazer mais disso, eu tenho dado aulas via www.performancecapturedacademy.com/, vocês podem dar uma olhada na internet, em breve voltaremos a fazer cursos internacionais. É isso aí­, cara, bem ocupado (risos). Vocês podem checar minhas redes sociais, todas como Neil Newbon, também o YouTube e Twitch. Vocês podem me conferir jogando (mal) e falar comigo, eu e o pessoal da indústria tem feito isso. Muito obrigado por seu tempo e nos vemos por aí!

“Vejamos do que você é capaz, EvilHazard” (aqui, Neil finaliza com uma referência à frase do Heisenberg para Ethan!)

The interview in English can be listen! Just below this picture:

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