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EvilSpecial – EvilHazard entrevista o dono da maior coleção de Resident Evil do Brasil

Um dos maiores hobbies do ser humano, desde os tempos mais antigos, é o de colecionar, e entre os gamers, isso não é diferente! Desde o surgimento dos videogames, mais de 40 anos atrás, os itens relacionados ao mundo dos games sempre despertaram atenção dos jogadores e também daqueles que tem verdadeira paixão por coleções. Mídias físicas, revistas, action figures, games retrô, consoles, seja lá qual item for, tenha certeza que existe um grande colecionador em algum lugar do mundo, que ostenta todas estas preciosidades e está sempre atrás do próximo item.

No Brasil também existem diversos colecionadores famosos, e nós do EvilHazard tivemos a honra e o prazer de entrevistar Tiago Hungria, dono da maior coleção de Resident Evil do Brasil nos dias atuais! Tiago Hungria (Instagram: @m3str3br) tem 33 anos, é gamer desde 1987, empreendedor desde os 13 anos de idade, casado e pai de uma linda garotinha (será que ela se chama Sherry? rs). Tiago conta que aprendeu desde muito cedo que não importa de onde viemos, mas sim para onde vamos. Ele sempre acreditou no poder do empreendedorismo, que mudou sua vida para melhor e o ajudou a realizar todos os sonhos que teve até hoje, sendo um deles chegar ao topo como maior colecionador de Resident Evil do Brasil. Tiago nos ensina ainda que se você tem sonhos, você deve acordar todos os dias com determinação e foco e nunca desistir!

Em nossa entrevista, Tiago nos conta um pouco mais sobre sua paixão pelos jogos, e sobre sua belíssima coleção de Resident Evil. Ao final, Tiago nos revela uma de suas maiores ambições, algo realmente grandioso! Toda a Equipe EvilHazard agradece imensamente ao Tiago pela oportunidade, confiança, e disposição na confecção desta publicação!

Confira abaixo a entrevista completa, e ainda fotos e um incrível vídeo da maior coleção de Resident Evil do Brasil!

1. Qual é a memória mais afetiva que você tem de seu primeiro contato com os videogames? Como, onde e quando foi?

Comecei muito cedo a jogar vídeo games, em 87 já jogava um Atari do meu tio, River RAID foi o primeiro que joguei, me lembro pouco dessa época, era muito criança. Mas a melhor memória que tenho, foi quando meu pai comprou em 93 o Master System com Sonic na memória. Foi a coisa mais linda da minha vida, derrotar Robotnik e achar todas as esmeraldas, tudo em alta velocidade e uma trilha sonora inesquecível. Marcou minha infância.

2. Como foi o seu primeiro contato com a franquia Resident Evil? Qual foi o primeiro game da franquia que jogou?

Conheci Resident Evil em 96, poucos meses depois do lançamento, uma locadora da cidade tinha para jogar, muitos tinham medo, mas para um menino de 10 anos que estava acostumado a Mario Bros e Donkey Kong, jogar Resident Evil foi uma das experiências mais marcantes da minha vida, foi amor à primeira vista pela franquia.

3. Poderíamos afirmar que o “survival horror” é o seu gênero favorito nos videogames? Se sim, quais outros games do gênero você curte jogar?

Uma curiosidade sobre mim é que odeio filmes de terror/horror, talvez trauma de infância assistindo Jason e Freddy com meu avô nas sessões de sexta de madrugada, mas algo despertou a paixão pelo gênero Survival Horror. Amo e Jogo todos os jogos possíveis desde 96. Silent Hill, Fatal Frame, Alone in the Dark, Dino Crisis, Until Dawn e Outlast são outros games do gênero que gosto de jogar.

4. Como e quando surgiu a ideia e a vontade de colecionar itens de Resident Evil? Qual foi o primeiro item que você comprou?

Coleciono vídeo games a bastante tempo, dentre eles itens de Resident Evil, inclusive tenho meu primeiro jogo de Resident Evil original comprado com o meu dinheiro: Resident Evil Code: Veronica, no lançamento, para Dreamcast. Mas há 1 ano, eu vi que tinha muita coisa de todos os consoles, era até legal, mas queria ser conhecido por algo, ser referência em algo.

Dia 28 de Julho de 2018 eu anunciei publicamente no grupo Top Games Brasil, que eu seria o maior colecionador de Resident Evil do Brasil em 1 ano. Desde aquele dia em diante eu foquei todos os meus esforços em Resident Evil, fiz amizades pelo mundo em busca dos itens mais raros, para conseguir comprá-los eu vendia itens de outros consoles como Mega Drive, Snes e Neo Geo. Isso me ajudou muito, pois tudo tinha valorizado, conseguia bons valores para investir em Resident Evil. Passados 1 ano e 4 meses eu sou hoje o maior colecionador de Resident Evil em número de itens e principalmente raridades únicas que somente eu tenho no Brasil.

5. Você possui coleção de algum outro item, ou de alguma outra franquia de jogos? Colecionar seria seu principal hobby?

Tenho muita coisa de Snes, PlayStation 1 e 2, muitos Actions 1/4 e 1/6 da SideShow, Medicom entre outras marcas. Amo colecionar itens raros no geral, mas Resident Evil é uma paixão e os itens são lindos demais. Hoje em dia compro 99% Resident Evil e 1% outros itens que valem a pena. Meu principal Hobby é jogar, desde criança eu jogo, colecionar comecei há 7 anos mais ou menos e acabei me interessando pelo mercado em si que movimenta bilhões pelo mundo.

6. Você possui algum método específico ou costume que geralmente adota na hora de buscar ou adquirir algum item para sua coleção?

Tenho uma lista de prioridades de 1 a 3, na escala 1 é normal, pego se o preço estiver bom, 2 é raro mas o preço tem que valer a pena, 3 é prioridade máxima e às vezes chego a pagar a mais, só para não perder o item, essa escala me fez chegar ao topo como maior colecionador de Resident Evil de maneira estruturada e rápida.

7. Qual foi o item mais difícil de adquirir, em sua coleção de Resident Evil? E qual foi o mais valioso?

Item mais difícil foram os vinhos de 3rd Anniversary Biohazard, conseguir eles de maneira intacta, algo de 20 anos atrás foi muito complicado, foram muitos contatos na Inglaterra, para o Japão e depois Brasil. Foram meses de logística para trazê-los ao Brasil. São 40 unidades entregues a executivos da Capcom em 99, eu consegui 2 de uma vez só com um neto de um diretor da Capcom Japão. Eles estão perfeitos. Já entre os item mais valiosos, estão empatados o Dreamcast Code Veronica Azul de 200 unidades e a caixinha de música de Code Veronica. São extremamente raros e caros de se conseguir nos dias atuais.

8. Toda a sua coleção de Resident Evil você construiu sozinho, apenas com suas buscas e compras, ou algumas pessoas te ajudaram nesta caminhada, sejam elas lojistas ou outros colecionadores?

Tenho um grande amigo na Inglaterra que me ajuda muito nas caçadas. Ultimamente com a visibilidade que estou tendo por chegar ao topo do Brasil, apareceram mais pessoas no Japão, Estados Unidos e Canadá. Todas me ajudam a achar itens raros em sites de venda e até lojas pelo mundo. Ultimamente tenho ganhado muitos presentes também, nada raro, mas ajuda a fazer volume na coleção.

9. Qual é o item de sua coleção que te dá o maior orgulho de possuir? E qual item você ainda não conseguiu adquirir?

Itens que me dão orgulho são o Dreamcast Azul que é lindo demais e a caixinha de música do Code Veronica. São itens extremamente raros, lindos e únicos, no Brasil no momento somente eu tenho esses itens. Estou atrás do jogo de chaves da mansão Spencer de 1996 do evento de pré lançamento de Resident Evil 1. Este item é considerado (o jogo completo de Chaves) como item TOP 1 de raridade Resident Evil no mundo. O último à venda no EBay estava custando U$10.000,00. Ou seja, mais de 40 mil reais.

10. Você teria uma estimativa do montante em dinheiro que já gastou com sua coleção de Resident Evil, até agora?

Tenho tudo planilhado e sei exatamente quanto gastei, alguns itens antigos paguei barato até por situação de dólar favorável, mas atualização de mercado e lançamentos recentes de Resident Evil fizeram tudo valorizar. Hoje minha coleção conta com mais de mil itens e valor de mercado superior a 1 milhão de reais.

11. Em todos estes anos como colecionador de Resident Evil, qual seria a história mais curiosa ou divertida que você poderia nos contar, na busca ou aquisição de um item da coleção?

Tenho itens extremamente raros e todos eles têm histórias inusitadas. Mais marcante para mim foi a aquisição do Dreamcast Code Veronica, a pessoa que me ajudou a adquirir no Japão depois de me enviar o aparelho e concluir a negociação, aplicou golpes em dezenas de pessoas nos meses seguintes. Chegando a quase 100mil reais o golpe, a pessoa desapareceu, sumiu das redes sociais e no Japão ninguém mais viu ele. Não sei se foi sorte, se ele gostava de mim, mas sempre que olho para o meu Dreamcast Azul eu agradeço a Deus, pois ele poderia não estar ali e eu com um prejuízo gigantesco!

12. O que a franquia Resident Evil representa para você, atualmente?

Atualmente é um mix de euforia colecionando e buscando o Top 10 de maiores colecionadores do mundo, e tensão por não saber o que a Capcom nos reserva. Aproveitei muito a era de ouro de Resident Evil entre 96 e 2002. Foram longos anos esperando voltar ao brilho dessa franquia que tanto amo. Com o novo RE2, voltei à nostalgia de Raccoon City. Meus planos são de abrir um museu de Resident Evil quando chegar ao Top 10 mundial. Abrir minha coleção para os fãs em um museu temático, garantindo uma imersão na história de Resident Evil, mas também em um mundo de suspense e terror. Terei o maior museu de Resident Evil das Américas!

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