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EvilTalk – Precisamos mesmo de um Remake do… Remake?!

No EvilTalk, nossos redatores irão apresentar, em texto, suas opiniões acerca dos mais variados assuntos que envolvem a franquia Resident Evil e demais obras do terror/survival horror, em uma narrativa questionadora e que dará preferência à abordagem de temas polêmicos e que geram discussão na base de fãs do assunto em questão.

ATENÇÃO: todo o exposto nos textos do EvilTalk refletirão unicamente as opiniões e convicções do Redator responsável pela publicação.

Neste texto, o tema a ser abordado por nosso Redator Gerson Ashford será: Precisamos mesmo de um Remake do… Remake?!

Durante a enxurrada de entrevistas dos produtores da releitura de Resident Evil 2, em uma das perguntas durante a Gamescom foi levantada a possibilidade de mais um remake do Resident Evil original. O diretor do vindouro Resident Evil 2, Kazunori Kadoi, disse que “achava a ideia interessante”. Diante de tantas possibilidades para o futuro da franquia, seria realmente preciso recontar novamente o primeiro capítulo da saga? Abaixo irei apresentar alguns fatos, e cada um cria sua própria opinião a respeito…

 

[LEIA TAMBÉM: EVILTALK – O QUE A CAPCOM NOS RESERVA DEPOIS DE RESIDENT EVIL 2 REMAKE?]

 

Tem muitos fãs que ouvem uma ínfima possibilidade e já disparam: “ – O RE2 está ficando maravilhoso. Por mim, a Capcom já refaz os 3 primeiros jogos, o Code Veronica e até o 4!”. A prática, contudo, passa longe disso. A criação de cada título demora anos, envolve um trabalho enorme, além de ser uma aposta por parte da equipe: pode dar tudo certo e as vendas serem boas. Ou não…

REIMAGINAR A HISTÓRIA… OUTRA VEZ?

Primeiramente, embora diversos sites já criem notícias especulando quanto a isso, é claro que a resposta de Kadoi levanta APENAS uma possibilidade, sem qualquer seriedade a respeito. O caminho mais lógico seguindo a tendência de relançamentos e ouvir o desejo do público certamente seria um futuro RE3: Nemesis. O primeiro Remake foi considerado um primor, isso é indiscutível. Foi extremamente fiel ao material original, acrescentou novos fatos e foi marcante na época, mesmo sofrendo em vendas por sua exclusividade com a Nintendo. Na remasterização para os consoles atuais e PCs, contudo, parte dos fãs já apontam o desgaste do controle “tanque” (que precisou inclusive ser adaptado para se tornar mais atrativo para os jogadores mais novos), a câmera fixa, etc. Isso sem mencionar a história em si: ainda temos um final em que não há todos os sobreviventes juntos. E claro, temos a “amnésia” de Rebecca sobre o dia anterior. Um segundo remake da história poderia resolver esses problemas… e criar novos.

O RISCO DE SÓ FOCAR NO “LUCRO”

O atual Resident Evil 2 parece ir muito bem em pré-vendas, segundo as declarações otimistas da Capcom. Afinal, um dos melhores jogos da história reimaginado, isso tem apelo, não podemos negar! Aí em seguida ao sucesso a Capcom já anuncia o remake do RE3: ele teria um número de vendas tão alto quanto o segundo? Certamente não. O segundo game tinha uma presença de peso, tendo sido o que definiu a criação da franquia, aliado ao fato de agora estarem “reimaginando” uma história já conhecida. A novidade atrai não somente o público cativo, mas também os jogadores em geral. A mesma proposta no terceiro jogo? Já não seria mais uma “novidade”. E para aqueles que já estão procurando os comentários para xingar o redator, vamos aos fatos: o RE2 original vendeu no total mais de 6 milhões de cópias. O RE3 (apesar de ótimo!) vendeu 3,5 milhões.

ESCOLHAS… MUITAS ESCOLHAS…

Resident Evil 2 (remake) foi anunciado antes mesmo do lançamento de Resident Evil 7: Biohazard. Para os fãs, foi ótimo saber que a saga estava de volta em um título principal e também na reimaginação de um clássico. Porém, a criação de títulos abre diversos caminhos, tamanha a variedade de propostas da saga: há a continuação direta (RE8), há o spin-off canônico (Revelations 3), os Remakes da saga principal (RE3, “RE1”), o remake de spin-offs (Outbreak File #3), além de spin-offs inéditos (Umbrella… argh… Corps). Essas possibilidades inclusive já foram discutidas em um outro artigo, que pode ser lido no link acima.

APOSENTA ESSE CHRIS PELAMORDEDEUS!

Com tantas possibilidades será que o mais assertivo é se prender ao saudosismo e apostar em recriar/reimaginar jogos já feitos? Resident Evil ainda tem MUITAS histórias em aberto a serem contadas. Depois de Resident Evil 7 ter dividido opiniões pela ausência de protagonistas já estabelecidos e a câmera para VR (digo, em primeira pessoa…), é realmente um desafio ainda maior pensar no caminho a ser tomado a seguir. Porém, por mais que o mercado como um todo esteja em uma época que abraça as releituras, a série PRECISA evoluir. Para nós que a acompanhamos há anos (décadas para os leitores mais velhos), a cronologia criada e a “idade” atual dos protagonistas pede um desfecho digno.

 

Em resumo, por mais que a Capcom realmente considerasse a ideia de dar mais uma repaginada no Resident Evil Remake, além dele ser um clássico exatamente como é (incluindo suas falhas de enredo), ainda há um terreno muito grande a ser trabalhado na saga; sendo mais importante concluir de uma forma bem feita a história dos protagonistas que temos hoje, do que se prender em reviver experiências – por mais apelativo que isso possa parecer aos fãs.

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