O novo projeto apresentado pela Capcom para a franquia Resident Evil, Project REsistance, foi revelado semanas atrás durante a Tokyo Game Show, envolto de mistério e perguntas não respondidas. Passada a euforia do anúncio, a Capcom liberou a Closed Beta para alguns jogadores que fizeram o pré-registro, e eles estão tendo, neste fim de semana, a chance de testarem a jogabilidade do título.
Nosso Parceiro Andrey Martim, responsável pelo grupo Resident Evil On Brazil no Facebook, foi um dos selecionados para testar a Closed Beta de Project REsistance e escreveu uma análise sobre sua experiência e suas primeiras impressões. Confira abaixo!
Primeiro como a partida funciona: São quatro sobreviventes contra um vilão. Os sobreviventes, obviamente, tem que fugir cumprindo alguns objetivos. Na beta só tem um mapa e os objetivos são quatro: Montar o Mr. Raccoon com peças espalhadas pelo mapa, matar um hyperzombie com um cartão de identificação, destruir três incubadoras e sobreviver até a porta abrir.
O vilão (que segue as ordens de Spencer e auxilia Alex Wesker, sim, isso faz parte da beta) tem que acabar o tempo dos sobreviventes. Tudo de “ruim” que você faz a eles toma do tempo deles; se eles morrerem, eles dão respawn, porém com uma grande parte do tempo perdida. Para recuperar tempo, os sobreviventes podem cumprir objetivos e matar inimigos. Alias jogar com o vilão é bem divertido! Quando você controla o Mr. X por exemplo, toca a música tema dele do RE2 Remake pra te hypar e você tem acesso á vários ataques diferentes.
Como vilão você é um Dungeon Master e controla o mapa inteiro com cartas, não só o Mr. X como tinha muita gente assumindo (o ritmo do jogo é totalmente diferente de Dead by Daylight e Friday the 13th). Você controla o spawn de inimigos, armadilhas, fecha portas, forçando sobreviventes a arrombarem-nas e etc, usa uma metralhadora na câmera para atacar diretamente, e pode controlar inimigos diretamente, fazendo-os mais fortes.
Tecnicamente ele é bem parecido com RE2 Remake, os comandos são iguais, o combate é igual, só é excluído o fato de que você não pode usar a faca pra se defender quando agarrado, agora quem faz isso é seu amigo. Também são adicionados alguns comandos extras. Você pode arrombar portas e o R1 usa as habilidades especiais, cada personagem tem uma.
Até agora joguei com dois personagens: Valerie, que com R1 pode localizar itens próximos e key itens que você usa pra avançar de sala em sala, e Tyrone, que com R1 executa um chute que afasta todos os inimigos próximos. Essas habilidades tem cooldowns e devem ser usadas com cuidado. Também há “especiais” ativados com R1+L1, o de Valerie sendo um círculo que da vida para os personagens que ficam nele.
Alias eu achei que ia ficar confuso demais com a UI, mas até que foi rápido para acostumar. A UI dos Sobreviventes é cheia de coisas mas você se acostuma rápido, a do Mastermind é mais “user friendly”.
O jogo é bem mais complexo do que aparenta ser. Ganhar jogando como sobreviventes exige coordenação maior do que você tem, jogando com pessoas randoms e falando em inglês, ou seja, é muito mais divertido se você jogar com os amigos, apesar de não ter opção de party na beta, e jogar como Mastermind é muito divertido se você quer jogar sozinho numa boa. Você pode inclusive ativamente escolher cair num matchmaking aleatório ou só pra jogar como sobrevivente ou só como vilão. Alias, claramente, terão mais vilões além de Daniel, que é obscenamente francês, porque o jogo te dá a opção de selecionar antes da partida, e sobreviventes idem.
Sendo honesto, depois de jogar eu esou bem mais animado pro jogo, a estrutura dele é muito boa, o jogo é divertido e se você jogar com os amigos contra um Mastermind que sabe o que faz, pode rolar umas partidas muito intensas.
Abaixo, confira uma amostra do gameplay da Closed Beta de Project REsistance, feita por nosso Parceiro Andrey Martim, do grupo Resident Evil On Brazil:
Mineiro de Belo Horizonte, nascido em 1998, Redator e Editor de Imagens e Vídeos do EvilHazard, fã da franquia God of War e de survival horrors como Resident Evil e Silent Hill.
