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Entenda por que governo quer reduzir impostos de importações sobre produtos de tecnologia e games

O presidente da República, Jair Bolsonaro, usou as redes sociais neste domingo, 16, para dizer que o governo estuda reduzir o imposto para produtos de tecnologia. Segundo ele, a intenção é fomentar competitividade e inovação. Bolsonaro afirmou que o imposto poderia cair de 16% para 4%.

Ainda segundo o presidente, bastante ativo nas redes sociais, o governo também estuda reduzir os impostos para jogos eletrônicos. No Brasil, diferente de outros países e por culpa de uma legislação antepassada, os jogos de vídeo game são considerados “jogos de azar” e por isso recebem uma tributação tão alta.

 

“Para estimular a competitividade e inovação tecnológica, o governo estuda, via secretaria do Ministério da Economia, a possibilidade de reduzir de 16% para 4% os impostos sobre importação de produtos de tecnologia da informação, como computadores e celulares”, escreveu o presidente neste domingo.

Na semana passada, o secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, havia antecipado esta possibilidade. O objetivo seria aumentar a competitividade e a produtividade das empresas que usam esses equipamentos em suas atividades. Como as tecnologias da informação são usadas atualmente em praticamente todos os setores da economia, os efeitos da medida seriam “exponenciais”.

Troyjo afirmou, durante a abertura do Congresso Mundial das Câmaras de Comércio, na última quarta-feira, 12, no Rio de Janeiro:

“Tecnologias da informação são insumo. (O efeito) É exponencial. Quando você dá um choque não apenas de qualidade e preço, mas também mexe no acesso àquilo de mais avançado que está acontecendo, automaticamente multiplica por várias vezes sua produtividade interna”

No tocante aos jogos, o Brasil é um dos maiores mercados no segmento, mesmo com a alta tributação dos games que ocorre por aqui; uma redução de impostos de jogos e consoles de video game estimularia bem mais o comércio e o setor em âmbito nacional, o que certamente abriria espaço para o aquecimento da economia.

Fonte: EXAME

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