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EvilFiles – Dino Crisis 3 e Dino Stalker

Após o grande sucesso comercial do primeiro Dino Crisis, e uma sequência que, apesar de vender metade do primeiro, recebeu elogios da crítica e figurou entre os melhores no ano de seu lançamento, a franquia ainda contou com mais dois títulos. Embalado pelo tendência de spin-offs entre o desenvolvimento de títulos principais, Dino Crisis contou com uma versão Survivor, um ano antes de seu terceiro (e último jogo). Este artigo termina a série especial que escrevemos sobre a saga Dino Crisis (acesse pelos links abaixo), que trouxe um número grande de inovações ao gênero de horror, e ainda hoje é muito querida dos fãs.

LEIA TAMBÉM – EVILFILES: DINO CRISIS 1 ]

LEIA TAMBÉM – EVILFILES: DINO CRISIS 2 ]

DINO STALKER


Plataforma inaugural e ano de lançamento: PlayStation 2, ano 2002
Desenvolvedora e Publicadora: CAPCOM
Gênero: Light gun shooter
Produtor: Tatsuya Minami
Número de jogadores: 1

Com o sucesso dos dois primeiros títulos, a Capcom decidiu fazer um spin-off com temática da série, no mesmo estilo de sua série Survivor, da franquia prima Resident Evil. Dino Stalker é um jogo de tiro exclusivo para PlayStation 2, também conhecido no Japão como “Gun Survivor 3: Dino Crisis”. Apesar de ser um Spin-off, e não entrar para a cronologia principal da saga, nesse jogo há uma história (ainda que superficial), que liga os eventos ao resto da série, além de explicar o desfecho do final de Dino Crisis 2 (mostrando que o protagonista Dylan e sua filha Paula de fato foram salvos por Regina).

Mike Wired, piloto na época da Segunda Guerra Mundial, está para ter seu avião destruído por projéteis, quando é teleportado para uma outra era, e se vê cercado por pterodátilos. Após escapar, ele conhece Paula, sobrevivente de Dino Crisis 2, agora já capaz de falar, ainda que de uma forma básica. Mike passa por diversos cenários, com a orientação de um holograma de Dylan, e mesmo se apaixonando por Paula, precisa voltar para a sua época. No final, ao voltar para seu tempo, as balas que o acertariam desaparecem, e ele é resgatado num barco, percebendo que Paula o salvou alterando a escala de tempo para que seu avião não fosse atingido.

O game recebeu críticas em sua maioria negativas, por possuir gráficos ultrapassados para a geração, e também pelos controles imprecisos. Fazendo o uso das armas compatíveis com Playstation 2, como a GunCon 2, os críticos consideraram os controles de mira imprecisos, ao passo que jogar com o controle padrão era considerado cansativo. Contudo, entre a série Survivor, foi considerado o melhor jogo lançado até a época.

DINO CRISIS 3

Plataforma inaugural e ano de lançamento: Xbox, ano 2003
Desenvolvedora e Publicadora: CAPCOM
Gênero: Action-adventure
Produtor: Hiroyuki Kobayashi
Número de jogadores: 1

Em setembro de 2003, foi lançado Dino Crisis 3, que inicialmente seria multiplataforma, mas a produtora fechou parceria com a Microsoft, se tornando um exclusivo do Xbox. Na época, uma versão para Playstation 2 ainda estava em fase inicial de produção, e foi cancelada. Shinji Mikami retornou como produtor executivo (assim como em Dino Crisis 2).

No ano de 2548 (Séculos depois da existência de Regina e Dylan), uma plataforma espacial encontra o sinal da grande nave-colônia Ozymandias, que havia desaparecido dos radares há 300 anos sem deixar rastros. Um novo time, chamado S.O.A.R. (Operações Especiais de Aquisição e Reconhecimento) é enviado em uma pequena nave para investigar. Ao se aproximarem de Ozymandias, o sistema de armamentos da grande nave ainda estava ativo, e o time tem sua nave de reconhecimento destruída.

Quase toda a equipe é morta, com exceção de quatro membros: Patrick Tyler, Sonya Hart, o comandante Jacob Ranshaw e McCoy. Logo ao adentrarem na nave, McCoy é surpreendido e morto por uma criatura semelhante a um T-Rex, mas alterado geneticamente. Assumimos então o controle de Patrick Tyler, que é o protagonista de quase todo o jogo, apenas alternando para Sonya em uma pequena parte da história.

No decorrer do jogo, descobrimos que a tripulação da nave-colônia, ao investigar um novo planeta, passou a sofrer com a forte radiação do sistema solar local, até todos adoecerem e morrerem. A ala médica, com a ajuda da inteligência artificial da nave, MTHR 248, pesquisava formas de sintetizar os DNAs da tripulação para produzir uma cura.

Após a tripulação morrer, a IA continuou os experimentos, e para aprimorar o material genético humano, tornando-o mais resistente à radiação, cruzou com amostras animais armazenadas, mais especificamente dinossauros – obtidas no projeto “Arca de Noé”, no século 21 (conforme mostrado no segundo jogo). O jogo todo foca nos dois protagonistas, sendo acompanhados em determinados momentos da história pela androide Caren, que no fim se sacrifica em busca de salvar os personagens, Sobrevivem no final apenas Patrick e Sonya.

Apesar de ainda manter uma base de ficção científica na história, esse jogo evidencia ainda mais o caminho adotado em Dino Crisis 2, com foco total na ação, ao invés do clima de tensão e terror do primeiro jogo. A imprensa fez duras críticas ao título, apontando principalmente a câmera, que não era controlada pelo jogador e mudava de foco constantemente. Também foram criticados a falta de equipamentos (apenas 3 armas, com duas variações em cada) e a pouca variedade de inimigos (que dessa vez eram híbridos mutantes de dinossauros e humanos, com carapaças quase que robóticas – sim, você leu isso…). Tudo isso aliado a uma mochila a jato usada pelos personagens, que tornava os controles ainda menos práticos.

UM POSSÍVEL REMAKE?

Com o fracasso comercial do terceiro título, aliado à falta de um direcionamento claro e ao trabalho em muitas outras franquias de Survivor Horror, que teve seu auge na era do PlayStation 2, a Capcom parou de trabalhar na franquia, por tempo indefinido. Contudo, Dino Crisis ainda possui uma base de fãs, e no momento atual do mercado, em que há remakes e reboots para todos os gostos, é possível que ainda voltemos a ver Regina em ação. Estamos na torcida!

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