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EvilFiles – The Last of Us: Parte 2 (Análise sem spoilers!)

The Last Of Us: Parte II finalmente está entre nós, apesar do grande tempo de espera. O novo título exclusivo da Sony promete agradar muitos fãs da saga e os amantes de uma violência explícita e totalmente brutal. O jogo começa de forma bem singela, nos mostrando o nível de cumplicidade dos protagonistas Ellie e Joel, e logo o jogo se transforma na busca de Ellie indo atrás de uma inimiga adquirida logo no começo da aventura, para saciar seu desejo de vingança.

O jogo apresenta algumas configurações únicas como conversão de texto em fala e predefinições de acessibilidade visuais, auditivas e motoras, o que é muito bom pois essas configurações podem auxiliar um jogador que possua alguma deficiência através de sua jogatina. O jogo conta com demais configurações variadas para personalizar a gosto a sua jogatina. Ele oferece 5 níveis de dificuldade que podem ser escolhidos pelo jogador antes de iniciar sua jornada.

Vivemos a história surpreendente e chocante de The Last Of Us Parte II através de duas personagens: Ellie, que já marcou presença no primeiro jogo, e Abby, uma nova personagem no segundo jogo. Ambas possuem seus motivos para estarem onde estão e o jogador acompanha o progresso delas de forma única e memorável através de uma gameplay contendo violência explícita, o que significa que os combates e finalizações são extremamente brutais, oferecendo a chance de até desmembrar os inimigos. Vemos outros personagens marcantes no universo do jogo como Joel e Tommy no decorrer da história.

O jogo conta com 46 capítulos bem extensos e tem de 30 a 35 horas de duração em uma jogatina casual. Caso o jogador não goste muito de explorar o cenário, a duração pode chegar na casa das 25 horas. Agora, se ele leva a exploração a sério e gosta de procurar cada colecionável em cada cenário a duração pode ser estendida para 40 a 45 horas de jogo tranquilamente. O gráfico do jogo é lindo e digno da atual geração. A modelagem dos personagens e inimigos também está muito bem trabalhada. Há uma grande variação nas modelagens dos inimigos, inclusive. Isso faz com que a repetição de um modelo de inimigo quase não apareça.

Novos inimigos estão presentes no novo título como cachorros, os Trôpegos, que possuem ataques ácidos e que se assemelham fisicamente com o Baiacu, inimigo presente no primeiro jogo e que marca presença no segundo, e um chamado de Rei dos Ratos, que se apresenta como um boss no jogo. A Inteligência Artificial (IA) do jogo é bem desenvolvida e muito superior a de The Last Of Us. Os inimigos humanos se comunicam muito mais uns entre os outros e utilizam os cachorros para rastrear o jogador durante seus encontros.

Os cenários do jogo são bem diversificados e bem trabalhados. Eles tornam a experiência única através de sua beleza e alto nível de detalhamento. Possuem uma vasta extensão e favorece muito a exploração. Há momentos em que o jogador se sente explorando um mundo aberto pós-apocalíptico. Através da exploração, o jogador pode encontrar suprimentos, armas e melhorias para elas (coldres secundários no caso) no cenário ou em cofres espalhados por eles. The Last Of Us Parte II possui uma aproximação assustadora do realismo. Desde os movimentos dos personagens até interações com o cenário. O jogador consegue notar os sentimentos das protagonistas quando sentem frio, dor, incômodo e medo através de suas expressões faciais e comportamento corporal. As interações são muito bem detalhadas também. O jogador pode tocar violão utilizando o analógico e o Touch Pad presente no controle do PlayStation 4, por exemplo.

O Dualshock 4, controle do PlayStation 4, possui um papel importante nas interações, como recarregar a lanterna, que é idêntica à recarga do primeiro jogo, e demais interações. O controle vibra em certos momentos do jogo demonstrando a atividade feita pela personagem, quando uma delas empurra uma porta bloqueada ou arrasta um objeto pesado, por exemplo. O jogo conta também com uma gameplay semelhante a do primeiro jogo, mas com alguns retoques e novas mecânicas como a opção de se deitar, mecânica essa que não estava presente no primeiro título, e que oferece ao jogador opções táticas tanto em combate quanto em fuga. Acrescentaram a esquiva onde o jogador deve pressionar o botão de ação no momento exato para evitar o golpe do inimigo e prevenir o dano que iria levar. Uma das inovações também na gameplay foi a corda/fio, que podem ser utilizados pelo jogador para avançar na história ou para explorar mais os cenários após se balançar ou subir neles. O jogo possui alguns bugs ou falha de IA, mas é muito raro encontrar um deles ao longo da gameplay.

A trilha sonora do jogo, composta por Gustavo Santaolalla, mesmo compositor da trilha sonora do primeiro jogo, está magnífica. Em certas passagens ela é emocionante e consegue tocar o jogador. Já em outras, consegue deixar o jogador tenso e cheio de adrenalina. O som imersivo presente no jogo aumenta ainda mais a experiência. Em alguns momentos a trilha sonora combina perfeitamente com o momento vivido pelo jogador. Já em outros, a ausência dela deixa o som ambiente guiar o jogador através dos cenários.

O sistema de melhorias das armas e das personagens em The Last Of Us Parte II segue o mesmo princípio das melhorias do primeiro jogo, mas com alguns retoques também. Para melhorar suas armas, o jogador deve achar uma bancada de armas e possuir peças o suficiente para realizar a melhoria. No segundo jogo, a melhoria das armas está totalmente detalhada e podemos ver Ellie e Abby customizando a arma. Para melhorar a personagem, o jogador deve possuir suplementos o suficiente e achar manuais de treinamento, o que possibilita o ganho de novas habilidades para serem dominadas. O sistema de criação do segundo jogo também está semelhante ao do primeiro, onde o jogador deve juntar determinados suprimentos para criar um item, mas, através das habilidades, o jogador tem a opção de criar novos itens como flechas, flechas explosivas, munição incendiária, armadilhas explosivas, bombas de PVC e silenciadores para as pistolas. Também há novas armas corpo a corpo como martelo, pé de cabra entre outras.

O jogo é repleto de colecionáveis diversos e possui a opção de ver as artes conceituais dos cenários e modelos dos personagens e inimigos. Há algumas referências a outros títulos da Naughty Dog, produtora do jogo, como Crash Bandicoot e o anel de Nathan Drake, protagonista da série Uncharted. Também há uma referência sobre Dungeons & Dragons, famoso RPG de mesa. Com o passar da história, o jogador pode encontrar alguns consoles da Sony, como o PlayStation 3 e o PSVita. Ao terminar a história de The Last Of Us Parte II o jogador desbloqueia a opção de Novo Jogo +, onde começa com todas as habilidades aprendidas e todas as armas encontradas na última gameplay.

Há muitas polêmicas que envolvem o jogo e suas personagens principais. Há uma certa abordagem política no jogo sobre Ellie ser lésbica e Abby ter a estrutura física mais forte, sendo confundida como transexual, mas não em abundância. Vale lembrarmos que o fato de Ellie ser lésbica já havia sido abordado na DLC “Left Behind”, do primeiro jogo. O que alguns rotulam como “lacração” não é algo que estraga a experiência de jogo ou o decorrer da história e a história em si. Infelizmente, algum tempo atrás foram vazados na internet spoilers sobre o jogo. Sobre esse acontecimento, uma boa parte dos spoilers que foram vazados são falsos.

The Last Of Us Parte II é um grande jogo, e é um dos jogos que definem a nova geração! Dono de uma nota 96 no Metacritic, The Last Of Us Parte II pode ser considerado como mais uma obra de arte no mundo dos games, assim como foi seu antecessor! É um jogo que, sem dúvida, encerra com chave de ouro a gloriosa trajetória do PlayStation 4 até aqui, deixando margem para uma Parte 3, que todos nós queremos, pra breve!

Esta análise foi escrita pelo Redator Yan Santos através de mídia digital jogada no PlayStation 4 e cedida ao EvilHazard pelo Parceiro Tiago Hungria (@m3str3br), a quem deixamos nossos sinceros agradecimentos!

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