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Youtuber brasileiro pode ter decifrado como será o possível remake de Resident Evil 5!

Após o sucesso alarmante da reimaginação de Resident Evil 4 — que vendeu mais de 7 milhões de cópias apenas em seu primeiro ano de comercialização — o fandom vêm se perguntando: qual será o futuro da franquia mais amada do survival horror? Tendo em vista que a própria Capcom já expressou seu interesse em produzir mais versões atualizadas de seus antigos lançamentos, se iniciou uma discussão acalorada por toda a internet acerca de um possível remake para Resident Evil 5.

+ MAIS sobre Resident Evil 5 Remake

Em meio a tantas especulações, cada fã têm apresentado sua própria “versão ideal” para uma reimaginação do quinto título da franquia — com aspectos que deveriam ser mantidos, alterados ou totalmente removidos. No entanto, uma das versões divulgadas entre o fandom parece se destacar das demais e pode ter, mesmo sem querer, decifrado totalmente o “Resident Evil 5 Remake”.

O brasileiro Lucas Diniz, conhecido por ser o administrador do domínio Coliseu Digital, compartilhou recentemente sua visão pessoal sobre o assunto através de seu canal no YouTube. No vídeo “Resident Evil 5: O Conteúdo Cortado Que Mudaria o Jogo”, publicado no dia 31 de março desse ano, o youtuber reúne de forma cronológica e perspicaz todas as mudanças que podemos esperar de um enredo atualizado.

Tendo como base artes conceituais do jogo de 2009 e fazendo uso de uma inteligência artificial, ele gerou cerca de 56 imagens inéditas e fez descobertas surpreendentes! Analisando posteriormente cada detalhe disponível, ele nos dá uma previsão totalmente provável de novos visuais, cenários e trechos de gameplay que poderemos encontrar em um remake!

Felizmente, ele nos concedeu permissão para compartilhar de forma exclusiva essas novas descobertas! Confira a seguir, junto ao EvilHazard, todos os detalhes mais relevantes sobre a nova versão que podemos esperar de Resident Evil 5 Remake!

INÍCIO DO JOGO E AMBIENTAÇÃO:

Inicialmente, tal qual ocorre em Resident Evil 4, a ambientação que se pretendia para o quinto jogo da franquia seria bem diferente. Seja por conflitos criativos ou por limitações nas tecnologias da época, Resident Evil 5 (2009) teve várias faces diferentes da que conhecemos ao longo de seu desenvolvimento, mas que foram descartadas.

Desertos escaldantes e “save rooms” na forma de oásis foram cenários cogitados pela equipe de produção — que, diga-se de passagem, quase esteve presente na versão final do jogo. Com a viagem para a África e a mudança abrupta no clima, a sobrevivência de Chris dependeria de muito mais coisas além de apenas combate: o próprio cenário seria seu maior inimigo.

Em uma versão descartada muito mais voltada para o terror de sobrevivência, RE5 teria muitos aspectos territoriais. Haveria um capítulo inteiro dentro do jogo dominado por territórios arenosos, onde os personagens encontrariam um navio naufragado em uma região pantanosa que sofreu com a seca. Inimigos também surgiriam de baixo da areia para atacar.

Enquanto estivesse nesse tipo de cenário, Chris enfrentaria questões climáticas, tendo uma barra de estamina em sua interface, que impactaria diretamente o seu desempenho físico — como, por exemplo, tornando a mira mais instável ao sofrer com a insolação. A única maneira de evitar esses efeitos negativos seria coletando recursos consumíveis como comida (o que poderia explicar a adição de um arco ao arsenal do jogo, que seria utilizado para caça) e água, que estaria presente em algumas plantas espalhadas pelo deserto e no oásis — uma espécie de “zona segura” para recarregar as energias e, possivelmente, negociar trocas com um mercador.

Inicialmente, esses aspectos trariam maior dificuldade dinâmica para a gameplay já que, nesse ponto, RE5 estava sendo planejado como uma experiência single player. No entanto, com a evolução do projeto e a mudança para co-op, esses elementos trariam um peso desnecessário, já que o jogador passaria a ter muito mais coisas para se preocupar.

MUDANÇAS EM SHEVA?

Enquanto Resident Evil 5 estava sendo produzido aos moldes de seus antecessores em uma experiência single player, Sheva desempenharia um papel diferente do que conhecemos. Como NPC (sigla em inglês para “personagem não jogável”), sua participação se limitaria a apenas alguns trechos específicos.

Nessa etapa de produção, Sheva foi planejada como sendo apenas uma guia turística ou uma civil comum. Com o avanço na produção do game, foi cogitado que ela poderia ser membro da guerrilha local, oficial do exército e, finalmente, uma aliada da B.S.A.A. Com o crescimento de sua relevância para a trama, a agente local passa a ocupar então o posto de parceira de Chris e personagem jogável.

Assim como ocorreu com Ada Wong no remake de Resident Evil 2 (2019), é totalmente possível que o papel de Sheva seja alterado em sua versão reimaginada, trazendo de volta assim alguma outra “versão” descartada como as mencionadas acima.

O NOVO MERCADOR:

Você se lembra do comerciante que fornece os equipamentos de Chris e Sheva no início de RE5? Após recebermos sua ajuda, ele infelizmente é executado em praça pública logo no primeiro capítulo do jogo. No entanto, inicialmente sua participação seria muito maior do que apenas isso.

Após o sucesso estrondoso de Resident Evil 4 (2005) e a ótima recepção ao personagem Mercante, a Capcom pretendia trazer o mesmo para seu próximo lançamento, iniciando uma nova tradição dentro da franquia. O NPC com gutra (lenço utilizado na cabeça) apresentado no início do jogo teria esse mesmo papel, inicialmente.

Diferentemente do Mercador de Resident Evil 4, o novo personagem seria muito mais ativo. Além de comercializar equipamentos e melhorias em diversos pontos do mapa, ele seria capaz de interagir com os inimigos e se defender de ataques. Em certo ponto, foi cogitado que o jogador pudesse furtá-lo ao invés de pagar pelos seus serviços.

Haveria momentos onde o jogador deveria abrir caminho quebrando barricadas até chegar aos esconderijos do Mercador, que estaria se protegendo dos infectados. Não se sabe ao certo o motivo por trás do descarte dessa ideia, mas certamente essa seria uma adição muito interessante que elevaria o nível de um remake do jogo.

NOVOS INIMIGOS:

Assim como em Resident Evil 4 Remake houve o aproveitamento de inimigos que foram descartados do jogo original (mas que estavam presentes nas artes conceituais), o mesmo pode ocorrer com um eventual remake de RE5.

O livro “The Art of Resident Evil 5: Oficial Artworks”, publicado em 2010, apresenta muitas retratações visuais horripilantes. Nesse livro, há um capítulo inteiro totalmente dedicado à conteúdos que não foram utilizados no corte final do jogo, onde é possível sentir uma parcela do terror que não foi transmitido em sua versão final.

Entre uma diversidade enorme de potenciais inimigos que foram descartados, podemos mencionar: mutações intermediárias de Uroboros, um Tyrant aos moldes clássicos da franquia, uma nova categoria de inimigos que liberam gases alucinantes e novas versões de Executioner (entre eles, possivelmente uma feminina). Um desses inimigos em específico — que seria a mutação de Ricardo Irving, originalmente — se assemelha muito aos Crimson Head de RE1 e aos Licanos de RE Village.

JILL E BARRY:

Antes das mudanças por trás da participação de Sheva na trama, quando a personagem se tratava apenas de um NPC, foi cogitado que Barry participaria da divisão de Chris. Além disso, a própria Jill Valentine teria um papel um pouco diferente.

Em certos pontos do desenvolvimento, tanto Jill quanto Barry assumiriam um papel de suporte semelhante ao desempenhado por Josh no jogo final. Em outras versões, Jill seria a companheira de Chris até certo ponto na trama e, após isso, seria capturada por Wesker e feita de cobaia (semelhante ao que ocorre no produto final). Após isso, Sheva assumiria o seu lugar.

Desde sempre, a ideia central era trazer uma jornada mais pessoal para Chris. Em alguns momentos, também seria possível separar o jogo em rotas através da tomada de decisões — o que levaria a desfechos diferentes em trechos específicos. Em um desses momentos, a escolha errada resultaria na morte de Jill.

Alguns conteúdos oficiais também sugerem que em momentos chave o jogador deveria enfrentar hordas de inimigos, podendo escolher se gostaria de ter o suporte de Jill ou de Barry, sem que esses fossem personagens jogáveis.

WESKER E A TRICELL:

Entre as ideias descartadas ou alteradas, houve um personagem totalmente cortado da trama: o diretor executivo da Tricell. Nessa versão para os fatos, Excella Gionne teria um papel “menor” na trama, sendo reduzida a uma secretária que manteria um relacionamento amoroso com Wesker.

Em seu lugar, o representante da Tricell na África seria o próprio CEO da empresa, um homem de aspecto executivo que aparentemente seria receptivo a Wesker. Em certo ponto da trama, os dois amantes trairiam a confiança do diretor, o matando com um tiro pelas costas e possivelmente usurpando o seu cargo.

Excella também seria a responsável por liderar ataques aos agentes da B.S.A.A. e raptar Sheva em um momento em específico. Além disso, Chris de alguma forma encontraria Jill presa dentro de um tanque nas instalações de descarte laboratorial da Umbrella Africana após cair em um abismo e seguir em uma rota pelo subsolo.

Ele também interceptaria uma conversa entre Excella e Wesker pelo rádio e, de alguma forma, partiria ao resgate de Sheva acompanhado de Jill. O controle mental e a luta contra a Jill ainda ocorreriam nessa versão.

A secretária Excella encontraria seu fim quando o Tyrant transpassaria seu peito com as garras, semelhante ao que ocorreu com Wesker em RE1. Após isso, Albert seguiria com o plano sozinho.

TRECHOS INÉDITOS:

Alguns trechos de gameplay também foram cogitados e recusados. Em um deles, em uma fase que se passaria à noite, seria possível ver civis confrontando uma horda de zumbis em uma barricada improvisada, utilizando armas primitivas e caseiras. Já em outro, os protagonistas deveriam pular sobre pilastras de pedra em um mercado local, acima de uma horda de inimigos que as chacoalhariam e derrubariam.

No início do game, haveria um cenário com um trem descarrilhado repleto de inimigos. Já em outro, uma versão descartada de Uroboros se fundiria a um vagão, semelhante ao que ocorre com William Birkin em sua boss fight do final de RE2. Esse trecho pode ter sido substituído no jogo final pela luta contra Excella no navio.

Quanto aos Ndesus (os “El Gigantes” de RE5), existem diversas utilizações para eles que foram descartadas. Em um momento, Chris chegaria a enfrentar até 15 desses inimigos de uma só vez e, em outro, deveria defender Jill enquanto ela tenta reestabelecer a energia elétrica de um local. Há uma arte conceitual que retrata o Ndesu pronto para atacar através de uma janela, na cabine da estação elétrica.

O FIM DE TUDO:

Já a reta final do jogo não parece ter sofrido tantas alterações. Em essência, sempre se pretendeu que a última batalha entre Chris e Wesker ocorresse em um vulcão após a queda do avião. Lá, o vilão seria derrotado de forma definitiva ao cair na lava.

Em uma versão descartada, Chris venceria a luta atacando Albert em um de seus olhos, que foi severamente ferido por Jill na luta da mansão Spencer — se tornando seu único ponto mais vulnerável desde então. Chris estaria lutando sozinho até esse momento e, ao derrotar seu oponente, cairia junto com ele, sendo salvo no último instante.

Suas companheiras Jill e Sheva o resgatariam a bordo de um jato, atirando mísseis em Wesker e partindo todos juntos após isso. Na versão final do jogo, os mísseis foram substituídos por Lança-Foguetes de forma proposital, como uma maneira de homenagear os jogos clássicos da franquia e manter viva a tradição que se mantinha desde RE1.

A versão do Youtuber Lucas parece se destacar das demais teorias feitas por fãs porque vai além disso: ela não só é totalmente baseada em declarações e conteúdos divulgados de forma oficial pela empresa como também o jovem brasileiro demonstra compreender muito bem os padrões apresentados pelos últimos lançamentos da franquia. Vale ressaltar que o canal Coliseu Digital — que existe no YouTube desde julho de 2022 e atualmente conta com mais de 4 milhões de visualizações — também já foi palco de muitas descobertas exclusivas sobre o remake de Resident Evil 4 antes mesmo de seu lançamento.

Se para prever o futuro é necessário conhecer o passado, esse demonstra ser o caso. Assim como Resident Evil 4 Remake reciclou muitas ideias que foram descartadas na etapa criativa do clássico de 2005, o youtuber não só parece compreender isso como também foi um pioneiro que defendeu essa possibilidade enquanto cobria o jogo.

Mas e você? Concorda com essa teoria ou prefere que o remake seja diferente disso? Nos conte aqui nos comentários e confira os links anexados para mais!

Confira o vídeo completo no Youtube!

* O criador de conteúdo Lucas Diniz concedeu permissão para a produção do artigo através da troca de e-mails. As imagens geradas por IA utilizadas também foram fornecidas por ele. Obrigada por ler!

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