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EvilFiles – Resident Evil 2: Apocalipse

Dando sequência à série de matérias sobre a saga em live action de Resident Evil, falaremos nesse artigo sobre o segundo filme da saga: Apocalipse. Este longa é uma continuação direta da adaptação de 2002, e acompanha a protagonista Alice meses após os eventos vividos na instalação subterrânea da Umbrella, Colmeia.

Dessa vez, o diretor do filme foi o chileno-americano Alexander Witt, que pela primeira vez assumiu o papel de direção, tendo trabalhado antes apenas como assistente de diretor para Ridley Scott, entre outros. Paul W. S. Anderson não pôde assumir esse papel, pois em 2004 dirigiu o crossover Alien vs. Predador. Entretanto, esteve envolvido na obra como escritor.

Título: Resident Evil – Apocalypse

Ano de lançamento: 2004

Dirigido por: Alexander Witt

Classificação: 16 anos

O filme começa meses após o primeiro, mostrando a ordem da Umbrella de reabertura da Colmeia, para investigar o que havia ocorrido. Os agentes enviados são mortos por uma grande horda de infectados, e assim o vírus escapa do complexo. Em apenas 48 horas após o vazamento, a cidade entra em quarentena, com ordens de evacuar todos os funcionários importantes. Em meio ao caos, acompanhamos Alice (na cena que encerra o filme anterior), acordando e tentando sobreviver na cidade. Logo ela une forças à policial suspensa Jill Valentine e o agente mercenário da Umbrella Carlos Olivera (diferente do agente do jogo; que se chamava Oliveira!), além de uma repórter local, Terri Morales. Como forma de escapar da cidade, ao grupo é oferecida a missão de resgate da filha de um cientista, Angela Ashford.

Ao longo do filme, descobrimos que o T-Virus foi criado pelo pai dela, na esperança de servir de cura para uma doença genética. O grupo também é perseguido por uma nova B.O.W., chamada Nemesis, que tem como missão eliminar todos os S.T.A.R.S. e a protagonista, Alice. No final, Alice é forçada a lutar com Nemesis, e descobre-se que ele anteriormente era Matt, o ambientalista que escapou da colmeia no primeiro filme. Por fim, Alice é capturada pela Umbrella, e termina sendo resgatada pelos sobreviventes. É permitido que ela escape do complexo, pois a protagonista está sendo controlada pela Umbrella, no chamado “Projeto Alice”.

Um dos principais aspectos que foram criticados no primeiro filme era a falta de elementos diretos dos jogos, pois as referências eram bastante sutis. Por isso, esse segundo filme decidiu adaptar cenas diretas dos jogos, e usa como base elementos de Resident Evil 2 e 3, com referências a CODE: Veronica, além de personagens dos jogos.

Com o orçamento um pouco maior que o primeiro (passando de 33 para US$40 milhões), o filme recebeu críticas medianas a negativas, tendo como aspectos positivos as sequências de ação e como negativos o roteiro e direção das cenas. Apesar das críticas, comercialmente foi um sucesso ainda maior que o anterior, arrecadando US$129 milhões mundialmente.

Apesar de fazer uso dos personagens e situações dos jogos, muitos fãs criticam o espaço dado a esses elementos. A partir de Apocalipse, Alice tem seu status elevado de protagonista a heroína, contando com habilidades sobre-humanas e dando ao filme o aspecto de ação, e não mais de terror com elementos de ficção científica, como o proposto no primeiro filme. Devido a esse direcionamento, os personagens adaptados do jogo também sofrem; sendo rebaixados a papéis de coadjuvantes. O maior exemplo é Jill Valentine, em que a atriz Sienna Guillory é elogiada pela maior parte dos fãs por ter incorporado os trejeitos da personagem, porém nas poucas cenas do filme em que há ação envolvendo ela, Jill serve como uma ponte para Alice finalizar a cena.

Assim como o primeiro filme, esse apresenta várias curiosidades, e algumas referências mais escondidas, e que pouca gente sabe. Na cena em que Alice, Jill e Carlos eliminam agentes na prefeitura, o atirador no topo do prédio é o próprio Alexander Witt (diretor do filme, fazendo um cameo). A ideia de Nemesis matar sempre com uma Rocket Launcher poderia tirar o “carisma” do monstrengo, por isso introduziram uma metralhadora (elemento que depois foi usado no jogo “Operation Raccoon City”). O personagem Lloyd Jefferson foi pensado inicialmente para o rapper Snoop Dogg; o cantor recusou por conflitos de agenda, então foi usado o comediante Mike Epps, fazendo uma versão um pouco mais contida do personagem.

As cenas com Nemesis foram um pouco “esticadas” para dar a impressão de o monstro ser ainda maior (mesmo o ator medindo 1,98 de altura!). A ideia de usar mapas em 3D da cidade foi colocada logo de início na produção desse filme, para facilitar o entendimento do público em geral (pois no primeiro filme teve de ser inserido depois, devido à audiência de teste ter ficado confusa com as localizações dos laboratórios da Colmeia). Essa ideia deu tão certo que permaneceu em todos os filmes seguintes, e passam a ser adotados nos games em Resident Evil: Revelations – para usar o recurso 3D do portátil. E por fim, um easter-egg que pouca gente percebe é que os fósforos usados por Alice para explodir a cantina da escola são do Grady’s Inn, pensão que aparece na abertura de Resident Evil 3: Nemesis.

E você, amigo leitor, gosta de saber curiosidade dos filmes? Considera essa adaptação boa por trazer tantas referências aos jogos, ou um potencial desperdiçado? Compartilhe conosco sua opinião!

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